Crescendo na graça e no conhecimento

30 de abril de 2010

Orando à Espera do Cumprimento da Promessa

“No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus. no ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, que haviam de durar as desolações de Jerusalém, era de setenta anos. Eu, pois, dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza. “ Daniel 9.1-3.

Meus queridos,

Jeremias anunciou profeticamente a destruição de Jerusalém. (Jeremias 6.1-26; cap. 21, etc.). Os ouvidos surdos do povo e seu rei porém não lhe deram ouvidos. (Jeremias 22.5; 25.7 e 8) Mas a destruição decretada por Deus aconteceu. (Jeremias cap. 52; 39.1-10; 2 Reis 24.20; 2 Crônicas 36.10-21.)

O historiador hebreu Flávio Josefo descreveu assim a rendição:

“Nabuconosor apertava cada vez mais o cerco. Mandou construir altas torres, com as quais sobrepassava as muralhas da cidade também grande quantidade de plataformas tão altas quanto os muros. Os habitantes. Por sua vez, defendiam-se com todo o empenho e com toda a coragem possível...
... Passaram-se dezoito meses desse modo. Por fim, os sitiados, consumidos pela fome, pela peste e pela quantidade de dardos que os inimigos lhes atiravam do alto das torres, cederam e a cidade foi tomada pela meia noite do décimo primeiro ano, no nono dia do quarto mês de do reinado de Zedequias.”

Miquéias anunciou profeticamente o exílio na Babilônia e o retorno para casa:

E agora, por que fazes tão grande pranto? Não há em ti rei? Pereceu o teu conselheiro, de modo que se apoderaram de ti dores, como da que está de parto, sofre dores e trabalha, ó filha de Sião, como a que está de parto; porque agora sairás da cidade, e morarás no campo, e virás até Babilônia. Ali, porém serás livrada; ali te remirá o Senhor da mão de teus inimigos. Miquéias 4. 9 e 10.

Mas a promessa do Senhor de restauração também foi graciosamente vislumbrada pelo profeta:

“Portanto assim diz o Senhor dos exércitos:
Visto que não escutastes as minhas palavras, eis que eu enviarei, e tomarei a todas as famílias do Norte, diz o Senhor, como também a Nabucodonosor, rei de Babilônia, meu servo, e os trarei sobre esta terra, e sobre os seus moradores, e sobre todas estas nações em redor. E os destruirei totalmente, e farei que sejam objeto de espanto, e de assobio, e de perpétuo opróbrio. E farei cessar dentre eles a voz de gozo e a voz de alegria, a voz do noivo e a voz da noiva, o som das mós e a luz do candeeiro.Toda esta terra virá a ser uma desolação e um espanto; e estas nações servirão ao rei de Babilônia setenta anos. Acontecerá, porém, que quando se cumprirem os setenta anos, castigarei o rei de Babilônia, e esta nação, diz o Senhor, castigando a sua iniqüidade, e a terra dos caldeus; farei dela uma desolação perpetua. E trarei sobre aquela terra todas as minhas palavras, que tenho proferido contra ela, tudo quanto está escrito neste livro, que profetizou Jeremias contra todas as nações.” Jeremias 25.8-13.

“Porque assim diz o Senhor:
Certamente que passados setenta anos em Babilônia, eu vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a este lugar. Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança. Então me invocareis, e ireis e orareis a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração. E serei achado de vós, diz o Senhor, e farei voltar os vossos cativos, e congregar-vos-ei de todas as nações, e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o Senhor; e tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos transportei. “ Jeremias 29.10-14.


Foram momentos de dor, tempo de provações.Mas o perdão e a restauração estava por vir. Ainda havia uma esperança, o povo tornaria para o seu lugar ! Havendo lugar para humilhação e clamor. Glória a Deus!

II Crônicas 7.14 diz:

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.”

Aproximando-se os dias de cumprirem-se os setenta anos, Daniel, um jovem hebreu levado exilado para a Babilônia, resolveu abrir, consultar, meditar, consultar, estudar os textos das Escrituras. E concluiu que os dias estavam se findando e o cumprimento das promessas viriam. Era necessário primeiramente orar: 

“Então me invocareis, e ireis e orareis a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração. E serei achado de vós, diz o Senhor, e farei voltar os vossos cativos, e congregar-vos-ei de todas as nações, e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o Senhor.”

Daniel encontrou a verdade, interpretou a verdade e encarnou a verdade.
Assumiu a postura de verdadeiro intercessor que a Palavra de Deus vaticinava. As intercessões anteriores de Jeremias não foram atendidas porque não era o tempo da restauração. Mas agora sim, o tempo e Deus estava chegando, era hora de orar e a esperança ressurgir. Aleluia!

Mas Daniel entendeu meditando na Palavra de Deus que precisava interceder diante e Deus, identificando-se com os pecados do povo, confessando por 32 vezes, rasgando suas vestes, reconhecendo o mal que Judá cometera e clamando pela misericórdia de Deus, que o atendeu.

As promessas de restauração estão sempre de pé, conforme Miquéias 4.10: “Sofre dores e trabalha, ó filha de Sião, como a que está de parto; porque agora sairás da cidade, e morarás no campo, e virás até Babilônia. Ali, porém serás livrada; ali te remirá o Senhor da mão de teus inimigos.”

O tempo de chorar durou sete décadas: (Salmo 137)

Junto aos rios de Babilônia, ali nos assentamos e nos pusemos a chorar, recordando-nos de Sião. Nos salgueiros que há no meio dela penduramos as nossas harpas, pois ali aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções; e os que nos atormentavam, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos um dos cânticos de Sião.
Mas como entoaremos o cântico do Senhor em terra estrangeira?
Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha destra da sua destreza. Apegue-se-me a língua ao céu da boca, se não me lembrar de ti, se eu não preferir Jerusalém à minha maior alegria.
Lembra-te, Senhor, contra os edomitas, do dia de Jerusalém, porque eles diziam: Arrasai-a, arrasai-a até os seus alicerces. Ah! filha de Babilônia, devastadora; feliz aquele que te retribuir consoante nos fizeste a nós; feliz aquele que pegar em teus pequeninos e der com eles nas pedra.

As harpas voltam a tocar, os lábios a sorrir, o ermo florescerá e, as casas voltam a ser habitadas.

Ciro, rei dos caldeus governante dos povos de então toma conhecimento das profecias de Isaías e entende que fora levantado por Deus para reconstruir Israel e seu templo. Cumprindo-se as promessas de Isaías, anunciadas cerca de 200 anos antes. (Isaías 44.28; 45.32) edita o decreto de reconstrução de Jerusalém e do templo. (Esdras 1.1-11; 2 Crônicas 36.22)

“No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor proferida pela boca de Jeremias, despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, de modo que ele fez proclamar por todo o seu reino, de viva voz e também por escrito, este decreto:
Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus do céu me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá.
Quem há entre vós de todo o seu povo (seja seu Deus com ele) suba para Jerusalém, que é em Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.” Esdras 1.1-3

Para isso fez-se necessário a ação da intercessão. Daniel foi um homem que soube ler o seu tempo sob o prisma da Palavra de Deus. Compreendeu os propósitos do Senhor para a sua geração e tomou uma atitude proativa, colocando-se diante do Senhor em defesa do povo, identificando-se com as suas transgressões e alcançando a mercê de Deus. Não colocou a Deus no canto de parede. Porém chegou com ousadia ao trono da graça a fim de achar misericórdia e encontrar graça para ocasião oportuna. (Hebreus 4.16.) Era o tempo de Deus chegando e Daniel ficou na brecha em busca do cumprimento da graciosa misericórdia de Deus que dura para sempre.

Preciso orar como Daniel, ler a Palavra não como um romance épico ou um livro de história ou ética. Preciso buscar a sabedoria para entender este tempo, contextualizar a Palavra de Deus , conhecer e alcançar os propósito para minha geração. Amém.

26 de abril de 2010

Irmão João, um Verdadeiro Intercessor

Durante meus primeiros passos na fé conheci um ancião, João como eu, que me ajudou na formação inicial no evangelho. Naquela época não existia um serviço específico de discipulado na Igreja. Os novos convertidos eram mais ou menos adotados por quem lhes evangelizava, os pais na fé, ou outras pessoas que tinham o zelo de cuidar dos recém-nascidos da casa do Senhor.

Pois bem. O saudoso irmão era um velhinho bonachão, amigo dos jovens, sempre preocupado com a saúde espiritual e atento para as lutas próprias desta fase.
Ele também gostava muito de ganhar almas para Cristo.

No seu trabalho ganhou dezenas de almas no evangelismo corpo-a-corpo. Não perdia oportunidade. Muitos dos seus filhos na fé hoje são ministros da fé, obreiros da casa do Senhor.

Também gostava muito de cantar.

Trazia consigo um caderninho com os “corinhos”, assim costumava dizer, com as letras dos hinos antigos de muitas estrofes, verdadeiras pregações. Temperava a garganta e abria o vozeirão em louvor a Deus, principalmente nos círculos de oração.

Ele era um frequentador assíduo.

Quando eu era solteiro tinha mais tempo para participar deste trabalho, passava em sua casa e lá íamos a mais um círculo de oração. O fato é que ele não perdia nenhum dia durante o ano todo, ininterruptamente. Era de um zelo admirável principalmente para os nossos dias de negligência, dias de Marta, excessos de ocupação. De segunda a sábado lá estava o irmão João em algum círculo de oração da cidade.

O que mais me chamava a atenção eram as motivações de estar freqüentando aquele trabalho. Não vivia correndo atrás de uma bênção ou vaso espiritual. Ele também não vivia contando aquele velho testemunho repetido por alguns tal qual um guia mirim lá de Olinda ou uma operadora de telemarketing querendo vender os serviços de um banco. Muito menos procurava sensibilizar as pessoas. Nada disso. Irmão João era um verdadeiro intercessor.

Chegava cedo ao círculo de oração, dobrava os joelhos e começava a interceder.Não tinha como não se ouvir sua voz grave clamando em favor dos seus conhecidos e desconhecidos também. E era uma relação extensa: – Senhor, abençoa fulano, sicrano, beltrano, que está lá em tal lugar. Era uma relação infindável de pessoas das quais defendia as causas diante do pai. Eu me sentia grato e feliz por lembrar que tinha alguém orando por mim. Mesmo não citando meu nome pois, ao final, ele costumava orar assim: - Senhor, abençoa todos os habitantes do globo Terra. Desse jeito eu sabia que irmão João estava sempre orando por todos nós.

Um dia partiu para a glória, deixando seu hinário particular, o silêncio de sua voz, e uma lacuna dura de ser preenchida; um obreiro completo, desprovido da ambição por posições, títulos, consagrações, que evangelizava, discipulava, cantava, pregava, e fundamentalmente, orava e muito. Talvez não para ele. Mas para mim era incomparável.

Na verdade ninguém é insubstituível. Mas fundamentalmente podemos úteis para o Senhor.
Existem muitos irmãos João por aí, que nem eu. No entanto não é nada fácil achar um João como aquele de antigamente. Sem falar de outro João, o apóstolo, que também gostava muito de orar, e falar do amor de Jesus.

Se tivermos tempo, tornemo-nos verdadeiros intercessores e oremos pois ao Senhor da seara que mande ceifeiros, Joãos, Josés, Marias, para a sua seara. Porque grande é a seara e poucos são os ceifeiros. Mateus 9.37 e 38.

25 de abril de 2010

Percamos o acento; jamais, os fundamentos!




A nova reforma ortográfica da língua portuguesa aboliu a necessidade do uso do acento nos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).  Desta forma, a palavra assembleia já não mais se escreve assembléia mas assembleia, assim, sem o acento.  Nada que perturbe a paz e a estrutura da igreja Assembleia de Deus a não ser o cuidado com revisão dos documentos a serem escritos de agora em diante, as correções das placas e letreiros, sem contar nas pequenas observações os irmãos mais sabidos.
Na verdade, o que perturba a saúde espiritual de uma igreja é a falta de cuidado enquanto corpo de Cristo quanto á observação da doutrina dos apóstolos e, por extensão, seu credo, especialmente quando se trata da necessidade de promover reformas estatutárias ou doutrinárias. Quando se vai reformar uma casa ou promover uma reforma ortográfica, os especialistas zelam em manter os fundamentos da edificação, da língua.

Paulo aos efésios, afirma:

“Assim, pois, não sois mais estrangeiros, nem forasteiros, antes sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício bem ajustado cresce para templo santo no Senhor, no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito”.  (Efésios 2.19-22)

Os crentes da Igreja Primitiva, cheios do temor de Deus e do Espírito Santo, “perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (Atos 2.42.), com alegria e singeleza de coração, operando prodígios e sinais através dos apóstolos, de maneira que seu modus vivendi era observado pelas demais pessoas que se sentiam tocadas e atraídas por este evangelho existencial, cheio de graça e de poder, e assim Deus fazia crescer a multidão de salvos. Leia Atos 2.42-47.

Com base nestes princípios, nasce em 18 de junho de 1911, em Belém do Pará, a Missão de Fé Apostólica, que mais tarde, em 1918, ficou conhecida como Assembléia de Deus, uma igreja nascida no movimento pentecostal efervescente do início séc. XX. Esta chama se espalhou rapidamente por todo o Brasil e o mundo, surgindo vertentes de outros ministérios e denominações que se multiplicam às dezenas.
A nova Igreja nasce baseada na autoridade infalível da Santa Palavra de Deus, a Bíblia, e as convicções de que Jesus Cristo Salva, cura, batiza com o Espírito Santo e leva o homem para o céu. Às vésperas de comemorar seu centenário, estes princípios precisam continuar os mesmos.

Os tempos se passaram, a organização cresceu, adentrou ao séc. XXI, em plena era da pós-modernidade, o assento da “bléia” caiu. Mudanças na liturgia, costumes, usos, também foram observadas, aqui e ali, respeitando-se as diferenças e culturas próprias de cada região, cidade ou mesmo comunidade. Porém, a necessidade de preservar a doutrina dos apóstolos tendo Cristo como pedra de esquina, - em meio aos modismos, sedições das influências das concepções de vida mundanas, falsos ensinos, estratégias de administração meramente humanas -, continua irrefutavelmente indispensável para que os membros e congregados possam continuar de pé, perseverantes na fé, e assim garantir o verdadeiro assento que importa, junto ao Senhor nas bodas do Cordeiro.
O acento agudo não nos fará a menor falta; já o assento nos céus...

Fonte (Imagem e informações históricas):
Disponível em http://www.cpad.com.br/paginas/quem_assembl.htm, acesso em 24/04/2010, às 15:20h.

Quais os Objetivos da EBD ?

Introdução

Hoje o nosso pastor perguntou aos professores quais são os objetivos da Escola Bíblica Dominical. Algumas respostas foram dadas e fomos orientados a consultar o Manual.
Então, vejamos quais os objetivos da EBD apontados pelo Pr Antonio Gilberto, autor da obra Manual da Escola Dominical (1999):

1. Ganhar almas para Cristo:

Este deve ser o nosso principal objetivo seguindo os princípios que nortearam a Escola Dominical em suas origens. Daí a necessidade de trazermos convidados para a EBD e estabelecermos uma classe exclusiva para o ensino dos não-conversos. Vale lembrar que muitas igrejas perderam esta compreensão do sentido da EBD e hoje limitam seu público-alvo do ensino apenas aos membros e congregados;

2. Desenvolver a espiritualidade e caráter cristão dos alunos:

Como uma obra de caráter espiritual, o ensino da EBD, através de professores vocacionados, treinados e cheios do Espírito Santo, reveste-se de importância fundamental na formação dos novos convertidos e dos membros de uma forma geral. Pretende desta forma colaborar, através da ministração dos conteúdos específicos de cada faixa etária, a edificação e crescimento dos alunos, baseada e fundamentada  nas Escrituras Sagradas. Ainda mais em tempos onde a apostasia e os diversos ventos de falsas doutrinas tentam de maneira sutil enganar inclusive os fiéis.
Na EBD o aluno pode tirar dúvidas dentro do conteúdo da lição, bem como em alguma observação pertinente e que, normalmente, somente através do diálogo podem ser melhor dirimidas.
Ajudando dentro de suas prerrogativas a fazer dos alunos, homens e mulheres, verdadeiros cristãos;

3. Treinar o cristão para o serviço do Mestre:

 A Escola Dominical serve como uma das maneiras de treinar e formar novos obreiros para a seara do Mestre. Os professores, que convivem semanalmente com os alunos, podem identificar e oportunizar seus alunos, identificando as vocações para o ensino, pregação, evangelização, discipulado, colaborando com a formação e consolidação do ministério na Igreja local.  

Conclusão:

Concluindo, conforme esclarece o pastor Antonio Gilberto, o tríplice objetivo se resume em aceitar a Jesus, crescer em Jesus e servir a Jesus.

Referência Bibliográfica:

SILVA, Antonio Gilberto da. Manual da Escola Dominical. 17.a edição, atualizada e ampliada. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p.  139-144.

24 de abril de 2010

A Intercessão de Daniel

No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus. no ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, que haviam de durar as desolações de Jerusalém, era de setenta anos. Eu, pois, dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza. E orei ao Senhor meu Deus, e confessei, e disse: 

Ó Senhor, Deus grande e tremendo, que guardas o pacto e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos;
5 pecamos e cometemos iniqüidades, procedemos impiamente, e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus preceitos e das tuas ordenanças.
6 Não demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis, nossos príncipes, e nossos pais, como também a todo o povo da terra.
7 A ti, ó Senhor, pertence a justiça, porém a nós a confusão de rosto, como hoje se vê; aos homens de Judá, e aos moradores de Jerusalém, e a todo o Israel; aos de perto e aos de longe, em todas as terras para onde os tens lançado por causa das suas transgressões que cometeram contra ti.
8 Ó Senhor, a nós pertence a confusão de rosto, aos nossos reis, aos nossos príncipes, e a nossos pais, porque temos pecado contra ti.
9 Ao Senhor, nosso Deus, pertencem a misericórdia e o perdão; pois nos rebelamos contra ele,
10 e não temos obedecido à voz do Senhor, nosso Deus, para andarmos nas suas leis, que nos deu por intermédio de seus servos, os profetas.
11 Sim, todo o Israel tem transgredido a tua lei, desviando-se, para não obedecer à tua voz; por isso a maldição, o juramento que está escrito na lei de Moisés, servo de Deus, se derramou sobre nós; porque pecamos contra ele.
12 E ele confirmou a sua palavra, que falou contra nós, e contra os nossos juízes que nos julgavam, trazendo sobre nós um grande mal; porquanto debaixo de todo o céu nunca se fez como se tem feito a Jerusalém.
13 Como está escrito na lei de Moisés, todo este mal nos sobreveio; apesar disso, não temos implorado o favor do Senhor nosso Deus, para nos convertermos das nossas iniqüidades, e para alcançarmos discernimento na tua verdade.
14 por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós; pois justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; e nós não temos obedecido à sua voz.
15 Na verdade, ó Senhor, nosso Deus, que tiraste o teu povo da terra do Egito com mão poderosa, e te adquiriste nome como hoje se vê, temos pecado, temos procedido impiamente.
16 e Senhor, segundo todas as tuas justiças, apartem-se a tua ira e o teu furor da tua cidade de Jerusalém, do teu santo monte; porquanto por causa dos nossos pecados, e por causa das iniqüidades de nossos pais, tornou-se Jerusalém e o teu povo um opróbrio para todos os que estão em redor de nós.
17 Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo, e as suas súplicas, e sobre o teu santuário assolado faze resplandecer o teu rosto, por amor do Senhor.
18 Inclina, ó Deus meu, os teus ouvidos, e ouve; abre os teus olhos, e olha para a nossa desolação, e para a cidade que é chamada pelo teu nome; pois não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias.
19 Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e põe mãos à obra sem tardar, por amor de ti mesmo, ó Deus meu, porque a tua cidade e o teu povo se chamam pelo teu nome. (Daniel 9.1-19)

(Daniel estava dentre os deportados para a Babilônia  e encontrava-se exilado no palácio real durante o domínio dos caldeus.)

O livro de Lamentações

Lamentações siginifica "choro em voz alta"

Formato: O livro de Lamentações é composto de cinco tristes poemas de lamentação que se iniciam cada versículo por uma letra da sequencia do alfabeto hebraico, composto de 22 letras, sendo o capítulo 3 composto por três três versículos à cada letra.

Autoria: A tradição dá como certa a autoria do livro a jeremias pelas expressões que usa, assim como as crônicas dos reis de israel dão citam que Jerusalém compôs lamentações quando da morte do Rei Josias. A septuaginta (tradução do Antigo testamento para o grego, na introdução deste livro, descada: " Jerusalém se sentou a chorar e compôs este lamento por Jerusalém"
O profeta enquanto poeta compõs canções do tipo fúnebre à lamentar o estado em que chegou o seu povo e não sem aviso do próprio Jeremias. Poetas são como profetas falam de seus sentimentos de maneira aberta e sentem alegrias e dores enquanto muitos sorriem, choram; enquanto cohram, outros sorriem. Assim são os profetas tais quais os poetas.

Aplicação:  Costumam os judeus lerem este livro no nono dia do mês ab, relembrando a destruição de Jerusalém.

Características: O Livro aponta contrastes entre o antigo estado de comunhão de judá com o seu Deus e as consequências do distanciamento do Senhor, pelo uso de antíteses: Pincesa-escrava; populosa-solítária; alegria-choro; moças-viúvas; esperança-desespero;brilho do ouro - escuridão; comida - fome; brancura-sujeira.

Fonte: A Bíblia Anotada. Introdução ao Livro de Lamentações de Jeremias.

23 de abril de 2010

Perguntas que não consigo responder (exceto uma)

Quem interpreta línguas em uma festa pentecostal?
Quem já foi disciplinado por fazer fofoca na Igreja?
Os pregadores tem tempo para orar?
Quem pegou primeiro a chave do carro prometido pelo pregador?
Quem já disse: essa mensagem de correção foi para mim?
As mulheres devem continuar caladas na Igreja?
Os dons se extinguirão na terra? Ou só no céu?
Quem unge o pastor que cria uma denominação sem ter sido ministro em nenhum outro lugar?
Quando é que vou deixar de ir para a igreja só aos domingos à noite ?
Filho de crente é crentinho?
Quando vamos deixar de apelidar de comissão de corinhos (que pobreza!) o grupo de ministração de louvor e adoração (agora sim!) ?
Existe uma hierarquia nos dons?
Por que o templo superlota só quando é culto de festa?
Quem fica com o porteiro para ajudar a fechar a Igreja?
Por que o cantor brada aleluia quando esquece a letra do hino?
Os meninos podem correr dentro da Igreja?
Quem dá uma palavra para o pastor na sua aflição?
Quem deixou papel de bala no chão da igreja?
Quando um pregador disse que o som estava alto demais?
O culto continua depois do culto?
Por que eu acho que só eu estou certo?
Que dia vou acordar cedo para ir ao matutino?
A Bíblia fala de consagração de pastoras?
Quantas almas eu ganhei este ano para Jesus?
quando é que os pregadores vão parar de deixar de mandar o irmao se virar para outro e dizer qualquer coisa às vezes sem sentido?
O Culto doméstico é frequente?
Quando vamos parar de querer saber quem vem vem pregar ou cantar na igreja domingo que vem?
Quando é que alguns pastores vão começar a doutrinar a igreja?
Quem conhece todos os hinos da harpa ou do Cantor Cristão?
Alguém já puxou o paletó do pregador antes das dez da noite?
Qual foi o tema da pregação de domingo passado?
Quem tem vergonha de dizer que é crente?
Quando é que eu vou levar um irmão para almoçar lá em casa depois da escola dominical?
O celular fica sempre desligado durante o culto?
Quem é meu Salvador?
Essa eu sei: Jesus. Jesus. Jesus!

(Quem quiser pode mandar mais perguntas que eu não saiba responder!)

21 de abril de 2010

Motivo para Chorar

Eu choro porque o instante exige
E a minha missão não está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
Sou profeta.

Irmão das coisas não fugidias,
Sinto gozo e tormento.
Atravesso noites e dias
No templo.

Se desmorono ou se edifico,
Se permaneço ou me desfaço,
- Não sei, não sei. Só sei que fico,
Não passo.

Sei que falo. E a Palavra é tudo.
Em nome do Eterno, ela é pregada.
E um dia sei que estarei mudo:
- Mais nada.

Este poema é uma limitada paráfrase-reescritura por João Ribeiro do poema Motivo (publicada pela primeira vez no livro Viagem, de 1938), da poetisa Cecília Meirelles (1901 – 1964).

"Poeta e profeta, 
uma rima na medida certa "

Um lamento pela Igreja na pós-Modernidade



Nada há de novo debaixo do sol. Os historiadores contam que a história sempre se repete. Portanto, nada há de novo, as novidades das práticas religiosas não são tão novas assim. Os métodos, ferramentas, modelos e práticas podem ser bem atuais, de fato, modernos, mas a sua natureza e motivações continuam as mesmas. 
O resultado provoca as crises que os pastores precisam orar, meditar e solucionar debaixo da orientação de Deus, se quiserem se comprometer ou continuar deixando tudo como está. Os líderes são sempre necessário em tempos de crise cujos sinais estão por toda parte:




- Os falsos profetas que prometem sempre paz, paz, dinheiro, cargos, vitórias, bênçãos em suaves prestações mensais;
- As vãs filosofias, doutrinas de homens, tomando o lugar da palavra, disfarçados de um bom evangeliquês;
- Os falsos discursos do domingo por não serem postos em prática no restante da semana;
- O adultério pela duplicidade entre amar a Deus e os novos deuses da moda;
- O amor às riquezas;
- O esfriamento do amor cristão  por se multiplicar a iniquidade;
- A resistência à submissão aos pastores fiéis ao ensino da Palavra, bem como ás autoridades constituídas e devidamente legalizadas;
- A busca cega do poder terreno pela militância eclesiástica autofágica (devorando-se uns aos outros);
- A confiança nas imagens que falam mais do que mil palavras e que querem, por fim na força, tomar o lugar da Palavra;
- Os jugos desiguais com os infiéis na política, nos negócios, no casamento ou em qualquer área;
- Os shows, raves, baladas, forrós, pagodões, tudo com rótulo gospel com direito a tudo;
- A falta de limites no uso da Internet onde os navegadores se escondem em seus avatares, esquecendo-se de que seu IP está detectado no céu;
- A multiplicação geométrica das placas de igrejas e a concorrência desenfreada para conquistar uma alma mesmo se correndo o risco de expô-la ao inferno;
- A pedofilia de sacerdotes que abusam de crianças escondidos por trás da conivência do poder eclesiástico;
- O fundamentalismo religioso evangélico que não mata pessoas, mas que também destrói sonhos, ministérios, amizades, alegrias e, se brincar, até a fé, levando à dor da morte espiritual;
- A venda de igrejas com porteira fechada, bens e, claro, ovelhas, como boa prática da política de livre mercado;
- As mães Raquel que se negam a ser consoladas porque perderam seus filhos para o terrível invasor pós-moderno, o traficante de drogas;
- O consumismo que promove o compra e vende de produtos cristãos embalado por um público que só vive em função do ter (o carro chefe deste mercado é a marca “JESUS”);
- A auto-unção messiânica que leva algum “iluminado a se dizer apóstolo, bispo, super apóstolo, quase um semideus (para os outros porque ele já se acha o próprio);
- A crença que, só nas orações nos montes ou na casa da irmãzinha x, só ali Deus se revela enquanto se despreza o culto de oração, doutrina, matutino, o círculo de oração, a campanha de oração convocada pela igreja;
- O velho antropocentrismo, o homem como único ser no centro das atenções no universo (quanta pretensão), propagandeado pelos ateus pós-modernos;
- As chantagens e persuasões das correntes de bênção para se extorquir as pessoas de boa fé em um toma lá da cá onde todos querem ganhar (o conto do vigário só se concretiza porque tem alguém que tem o ardil de enganar e de outro que quer se enganar);
- A execução dos megaprojetos de catedrais que levam as pessoas a se orgulharem das edificações e se esquecerem do edifício maior, o corpo de Cristo;
- o mau uso da tecnologia que leva à tecnolatria e que serve apenas manter o bem ocupado e distante de Deus;
- A disciplina só em caso de adultério e dependendo do status do membro;
- A dona mídia que ocupa um altar de destaque nas casas construindo ídolos pictóricos que agora não tem boca, mas falam, e como falam e que seduzem, e como seduzem, manipulando pensamentos, opiniões, atitudes e valores, quando não colocada em seu devido lugar;

Enfim, a aridez espiritual que, por conta disto e muito mais que não lembro, leva-me a chorar ou a esperar que algum Jeremias, Daniel ou Neemias chore por mim. Misericórdia, Senhor!

20 de abril de 2010

Um Chamado Para a Angústia - O Lamento de David Wilkerson

O pastor David Wilkerson foi o fundador do projeto “Desafio Jovem”, ministério de recuperação de viciados em drogas, jovens e membros de gangues em Manhattan, no Bronx, e no Brooklyn. Sua história é contada no livro e filme A Cruz e o Punhal.

Falecido em abril de 2011, aos 79 anos, manteve firme sua voz profética que levantou contra os descaminhos da igreja cristã evangélica na América, expressa em obras como Toca a Trombeta em Sião (CPAD), e através de sermões desde a Igreja que dirigiu, a Times Square Church, congregação composta de 8.000 pessoas, da Cidade de Nova Iorque, no coração de Manhattan.

No site www.tscpulpitseries.org/portuguese.html se encontram alguns sermões escritos em português.

Postamos abaixo o contundente sermão Um Chamado Para a Angústia, um lamento para os nossos dias:
(Post atualizado em 03 de outubro de 2011)











19 de abril de 2010

Dos Blogs e suas Críticas

O uso dos blogs ocupa atualmente um espaço inigualável na expressão do pensamento. Todos que temos acesso à internet temos voz e vez. Ainda que seja difícil se fazer ouvir, ser acessado. Imagine uma pessoa em meio a uma multidão a sussurrar e a esperar ser ouvido. Mas mesmo assim, encontram-se segmentos de público que estão antenados ao tema escolhido pelo blogueiro.
Um destes segmentos trata da análise das práticas atuais das igrejas enquanto instituições. Membros e ministros com acuidade crítica postam análises da atual situação do movimento cristão de maneira a levantar necessidades em meio a uma enxurrada de novas práticas e modelos de administração, liturgia e doutrina. Vale lembrar que muitos formadores de opinião usam a internet para manipularem as pessoas e também para nós, cristãos, o canal mais relevante, o púlpito. Nele se fala em nome de Deus. E, a partir dele, ouvimos a mensagem do Senhor, mas também cada uma que vale cem !
Assim, na blogosfera não falta espaço para as críticas, muitas delas pertinentes e necessárias. Outras,pessoais e parciais. Queria me ater a esta última.
Nota-se claramente o aproveitar-se da liberdade para dar ocasião à carne. Aproveita-se para se falar mal de tudo e todos, do pastor ao porteiro; do pregador a criança que sai para tomar água; do projeto de reforma à irmã que ora com seu português mediano. Tudo se torna em oportunidade para se comentar.
Desabafos, amarguras revoltas contra o sistema, e até mesmo diferenças pessoais são tratados para todo mundo ver como se fora normal deixar de ir ao irmão e exortá-lo para fazer isso em uma postagem que, lembremos, jamais será apagada.
Deus lança no mar do esquecimento todos os nossos pecados e deles não se lembra mais. Aleluia! O deus Google, por sua vez, jamais. Postagens antigas de “1912”, mesmo que tenham sido apagadas ou corrigidas, permanecem nos caches ad eternum. Faz-nos lembrar da ilustração do falar mal (intencionalmente ou não, que fosse verdade ou não) comparada à pessoa que lança um saco de penas ao vento e que depois tem a dura tarefa de recolher uma a uma. Impossível. Assim as penas dos bits das memórias dos servidores jamais se apagarão. Então, preciso tomar cuidado em não me arvorar na condição de “profeta” da era digital e meter o pau em organizações, pastores, irmãos ou seja lá quem for. O papel, ou melhor, a tela vazia para postagem tudo aceita. Mas vale lembrar a advertência do Senhor Jesus Cristo: aquele que chamar alguém de tolo está sujeito a juízo.
Falhas temos todos. Profecias necessariamente precisam ser ministradas, mas no tempo e modo certo e cumprindo um propósito em acordo com a vontade de Deus. Se Deus o chamou para isso, dedos à obra; se não, que tal criar um novo blog? Quantos aos erros e acertos, todos estão registrados diante de Deus e um dia serão proclamados em cima do telhado. Ainda que o acusador aponte o dedo do Google, muitos de nós já estaremos lavados e remidos no sangue de Jesus. Amém !

18 de abril de 2010

O Lamento de Israel

O Lamento de Israel

Composição: Sérgio Lopes
CD: O Sétimo
Gravação: Line Records


Quando em cativeiro te levaram de Sião
E os teus sacerdotes prantearam de aflição,
Foi como morrer de vergonha e dor
Caminhava triste o povo forte do Senhor.

Ah! Jerusalém por que deixaste de adorar
O Deus vivo que em tantas batalhas te ajudou?
Chora, Israel! Num lamento só
Talvez Deus se lembre do "bichinho de Jacó"!

Chora, Israel!
Babilônia não é teu lugar,
Clama ao teu Deus! E Ele te ouvirá
Do inimigo te libertará.

Kra'Ysrael el be etsev yachyd
Ulay hu Elohim yzkor et b'ney Ya'ackov
Kra'Ysrael, bavel hu'lo, hu'lo mekomcha
Kra'le Elohim hu yshmoa'otcha
Elohim chaym yoshyecha


O Lamento de Jesus Cristo


   Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que a ti são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta a sua ninhada debaixo das asas, e não quiseste!
Eis aí, abandonada vos é a vossa casa. E eu vos digo que não me vereis até que venha o tempo em que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.  (Lucas 13.34 e 35)

Um certo pregador se deparou com uma galinha e sua ninhada no meio da estrada. A galinha de modo desafiador, não contou conversa, pôs-se toda armada preparada para enfrentar o inimigo de quatro rodas enquanto cacarejava forte, chamando seus pintainhos para se abrigarem debaixo de suas asas. Tomou uma atitude de líder em defesa dos seus em meio à crise.
Naturalmente os pintinhos correm para se abrigar sob as asas de amor; os homens, ao contrário nem sempre respondem positivamente a este chamado.

Jesus Cristo veio para o que era seu, (sua casa, no sentido original do grego), a exemplo da ave que amorosa e zelosamente quer abrigar seus pintinhos. Porém, renitentemente, os seus (seu povo), não o receberam, podendo aqui tratar-se este povo de toda a humanidade ou ao menos, do povo judeu.  (João 1.11)

Jesus lamenta não pelo fato de ter sido rejeitado, como se fora um pobre carente de reconhecimento e aceitação; Jesus chorou porque o seu próprio povo a quem havia prometido libertação, trocava o Messias por sua religião dogmática, tradicional, com zelo mas sem entendimento (Atos 22.3; Romanos 10.2).

A exemplo de Jeremias que previu a destruição de Jerusalém justamente porque o povo confiava em sua religião que tinha como maior expressão as edificações do Templo (Jeremias 4.6), Jesus profetizou a destruição do templo de Jerusalém ao notar o orgulho do povo com a sua suntuosidade, sentenciando que não ficaria pedra sobre pedra que não fosse derribada. E assim aconteceu no ano 70. d.C. (Mateus 24.1 e 2) 

Religiosidade que fala de Jesus, mas que não abriga o Seu Espírito nem seus ensinos, torna-se vazia sem sentido, uma casa deserta. O Senhor volta-se para os gentios. Mas não rejeitará para sempre o Seu povo, visto que se a queda dos judeus (Lucas 2.34) representou a salvação aos gentios, o que se dirá da Sua restauração ?Conforme interpreta o apóstolo Paulo: “o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado” (Romanos 11.25); O resultado é a ausência de Deus ate quando voltem a dizer:  Bendito aquele que vem em nome do Senhor. Assim os galhos cortados da videira voltarão a ser enxertados e assim “todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades; e este será o meu pacto com eles, quando eu tirar os seus pecados”(Romanos 11.16 a 27).

Jesus em aflição chorou no Getsêmani pela dor dos nossos pecados. Jesus tomou o nosso lugar. Marcos 14.31 a 36.

Jesus chorou.

 Jesus chorou ao chegar ao túmulo de Lázaro.
Lembrei de um fato que ocorreu na minha Igreja. Ao final do Culto de Santa Ceia, tinha-se o costume, como normalmente se faz, de oportunizar aos membros na nave do templo de fazerem citações bíblicas. A igreja se alegrava. Em um determinado período um certo irmão talvez com um intenção jocosa citava sempre este versículo: Jesus chorou ! E seguidamente nos Cultos de Ceia recitava: Jesus chorou. Até que um dia o pastor da Igreja, ao escutar aquela citação - Jesus chorou! - , levanta-se e proclama:   - Jesus chorou por minha e por sua causa ! O irmão aprendeu sua lição e eu também: Jesus chorou por todos nós !

O lamento de Jesus expressa o amor de Deus pelo seu povo que se estendeu a nós que não éramos alvo das promessas e do concerto porém abriu-se.nos a porta da salvação, através de Cristo que assumiu o ônus da liderança em meio à crise espiritual da humanidade,  conforme a exultante conclusão de Paulo em forma de doxologia (adoração):

Quanto ao evangelho, eles na verdade, são inimigos por causa de vós; mas, quanto à eleição, amados por causa dos pais. Porque os dons e a vocação de Deus são irretratáveis.
Pois, assim como vós outrora fostes desobedientes a Deus, mas agora alcançastes misericórdia pela desobediência deles, assim também estes agora foram desobedientes, para também alcançarem misericórdia pela misericórdia a vós demonstrada.
Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, a fim de usar de misericórdia para com todos. Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor? ou quem se fez seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém. Romanos 28 a 36

17 de abril de 2010

Primeiro Amor – Canção

Esta canção foi um marco na vida da geração da década de 80, gravada pelo grupo Rebanhão. Diferente da maioria dos grupos de louvor cristão, as canções do Rebanhão eram compostas com letras modernas e contextualizadas, levando a mensagem de Cristo de uma maneira diferente alcançando a geração jovem. O repertório do grupo era eclético composto de ritmos como o Pop, Rock , Country, Jazz, Baião.

Esta canção fez parte do álbum Novo Dia, de 1987.

Primeiro Amor
Rebanhão
(Vídeo no You Tube com Carlinhos Félix - ex-componente da banda)


Quero voltar ao início de tudo
Encontrar-me Contigo, Senhor
Quero rever meus conceitos e valores
Eu quero reconstruir
Vou regressar ao caminho
Vou ver as primeiras obras, Senhor

Eu me arrependo, Senhor
Me arrependo, Senhor
Me arrependo, Senhor

Eu quero voltar ao primeiro amor
Ao primeiro amor, ao primeiro amor
Eu quero voltar a Deus

Sem Profecia, o Povo se Corrompe

Onde não há profecia, o povo se corrompe. Prov. 29.18

A razão de haverem profetas e profecias é simplesmente por que as pessoas precisam da mensagem de amor de Deus para deixarem os caminhos tortos ou continuarem andando no caminho certo. Os segredos do coração se tornam manifestos, levando ao arrependimento e a conseqüente adoração (João 4.16 a 24; I Co. 14.19-26)
Sem profecias, o povo de Deus se corrompeu. Os reis, inicialmente de Israel e, em seguida de Judá, deram ouvidos aos falsos profetas da “paz, paz”(Jer. 6.14; 8.11), quando não há possibilidade para a paz.
Hoje algumas mensagens proféticas não diferem muito dos tempos de Jeremias:
bênçãos, vitórias, “receba, receba, receba!”, mensagens que curam superficialmente a ferida do povo.
Poucas vezes ouvimos duros discursos. As pregações de uma maneira geral se tornaram garapa de açúcar ao invés de ser ministrado o remédio, embora amargo, mas que cura o doente.

O comentarista destaca que “infelizmente, as palavras de Jeremias caíram em ouvidos moucos e enfermos. Achavam os judeus que, pelo fato de estar a Casa de Deus entre eles, nenhum mal os alcançaria apesar de seus pecados.“

As pessoas continuava a subir aos altos e bosques, queimavam incenso a desuses estranhos (Jer 17.2; 19.5; 26.18; 32.35), deixando os caminhos do Senhor (Jr 2.13-17) , porém chegou a hora do ultimato.

Com as profecias de Jeremias, o povo foi alertado do perigo de continuar no caminho largo da dupla religiosidade (adultério espiritual - Jer. 11.15), e conclamado a melhorar suas ações (Jer. 6.13), a fim de retomarem a caminhada ao caminho estreito, o caminho duro e vergonhoso da rendição ao invasor inimigo que lhe tornaria escravo. Não havia saída. Nem para Jeremias, nem para o povo.

Os Servos Precisam Ouvir


Nada mais aplicável aos seguidores de Cristo do que aquele velho ditado que afirma que Deus nos deu dois ouvidos e uma boca para ouvirmos mais e falarmos menos, e assim, “todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar.” Tiago 1.19. Uma característica singular do próprio Cristo: “Eis aqui o meu servo que escolhi, o meu amado em quem a minha alma se compraz; porei sobre ele o meu espírito, e ele anunciará aos gentios o juízo.Não contenderá, nem clamará, nem se ouvirá pelas ruas a sua voz.” Mateus 12.18 e 19.

Vale lembrar que a fé se inicia pelo ouvir a Palavra de Deus Romanos 10.17; Gálatas 3.2,5.
O processo de convocação e formação dos discípulos se deu através do ouvir a mensagem poderosa de Cristo: Leia João 1.35-53.

Ouvir no sentido bíblico tem a conotação de não apenas escutar, mas sim, guardar aquilo que se ouviu e colocar em prática o que se aprendeu pelo ouvir. Tiago 1.22

Daí o alerta do Senhor Jesus Cristo em suas ministrações: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça, Ler Mateus 11.15; 13.9; Lucas 8.8; 14.35; João 12.47

Este foi o grande conflito no ministério prof´ético de Jeremias, o povo não queria ouvir:

A quem falarei e testemunharei, para que ouçam? eis que os seus ouvidos estão incircuncisos, e eles não podem ouvir; eis que a palavra do Senhor se lhes tornou em opróbrio; nela não têm prazer. Jeremias 6.10;

Disse-me, pois, o Senhor: Proclama todas estas palavras nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém, dizendo: Ouvi as palavras deste pacto, e cumpri-as. Porque com instância admoestei a vossos pais, no dia em que os tirei da terra do Egito, até o dia de hoje, protestando persistentemente e dizendo: Ouvi a minha voz. Mas não ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos; antes andaram cada um na obstinação do seu coração malvado; pelo que eu trouxe sobre eles todas as palavras deste pacto, as quais lhes ordenei que cumprissem, mas não o fizeram. Disse-me mais o Senhor: Uma conspiração se achou entre os homens de Judá, e entre os habitantes de Jerusalém. Tornaram às iniqüidades de seus primeiros pais, que recusaram ouvir as minhas palavras; até se foram após outros deuses para os servir; a casa de Israel e a casa de Judá quebrantaram o meu pacto, que fiz com seus pais. Jeremias 11.6-10.
Este povo maligno, que se recusa a ouvir as minhas palavras, que caminha segundo a teimosia do seu coração, e que anda após deuses alheios, para os servir, e para os adorar, será tal como este cinto, que para nada presta. Pois, assim como se liga o cinto aos lombos do homem, assim eu liguei a mim toda a casa de Israel, e toda a casa de Judá, diz o Senhor, para me serem por povo, e por nome, e por louvor, e por glória; mas não quiseram ouvir: Jer. 13.10 e 11. (Outras citações em Jeremias: 16.12; 17.21-25; 25.4;)

Jesus ministrou às igrejas da Ásia através de João, alertando: Ouçam o que o espírito diz às Igrejas: Apocalipse : 2. 2.7;11;17;19; e.3.6;13;22

Um dos problemas no processo de comunicação dos oráculos de Deus se encontra justamente no receptor da mensagem, ou seja, nós, que estamos do outro lado da linha. Muitas vezes desligados, desatentos, ou mesmo desinteressados, como o comentarista da lição expressa, moucos e enfermos. A gravidade desta tomada de posição em relação à mensagem, reforça o alerta do perigo do endurecimento a partir do ouvir as verdades de Deus.


E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, e de maneira alguma entendereis; e, vendo, vereis, e de maneira alguma percebereis.Porque o coração deste povo se endureceu, e com os ouvidos ouviram tardamente, e fecharam os olhos, para que não vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, nem entendam com o coração, nem se convertam, e eu os cure. Mateus.13 a 15. E assim acontece com os judeus até os dias de hoje. Romanos 11.8. Leia também Hebreus 3.7-19


A consequencia do não ouvir seria um sacudir de pó, sobre os incrédulos, das alparcas dos mensageiros  que ficam isentos da responsabilidade quanto à mensagem e a paz subseqüente a quem dá ouvido automaticamente volta para o mensageiro, ficando o ouvinte sem se beneficiar dos efeitos da mensagem Mateus 10.11 a 14; E não deixando assim o coração se endurecer (Hebreus 4.7), justamente porque não deram crédito à pregação (Romanos 10.16; Isaías 53.1)
Mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não chegou a ser unida com a fé, naqueles que a ouviram.

O alerta do Senhor Jesus Cristo à Igreja de Laodicéia, no livro de Apocalipse, ainda atual, relevante e aplicável, diz: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” Ap. 3.20. Assim, preciso ter cuidado para não ser tardio no ouvir para poder crescer continuamente hebreus 5.11 a 14.
 
A nós, porém, que ouvimos e damos crédito à mensagem salvadora de Cisto, nosso sumo pastor, evidenciada em sua morte e ressurreição, resta a esperança fiados nesta mensagem:  

Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz; e haverá um rebanho e um pastor. Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para a retomar. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai. João 10.15 a 17.

11 de abril de 2010

Anunciando ousadamente a Palavra de Deus - Parte 01



 Lição 03

TEXTO ÁUREO

"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra"
(2 Cr  7.14).

Subsídio: Este texto é bastante apropriado. Refere-se à orientação dada por Deus à Salomão Jeová na cena de inauguração do Templo, ratificando a escolha do Templo como casa de oração e lugar de sacrifício como prova de arrependimento, devoção e humilhação.
Anos depois Jeremias vai à porta do Templo conclamar o povo restaurar o sentido dos sacrifícios a fim de melhorarem seus caminhos e suas ações a fim e se permanecerem habitando em lugar seguro, e garantida a bênção pelo perdão dos pecados e assim o Senhor sarando a terra.


VERDADE PRÁTICA


A Palavra de Deus não é para ser proclamada apenas aos incrédulos. Ela tem de ser ouvida e, incondicionalmente, acatada por aqueles que se chamam pelo nome de Deus.

A pregação da Palavra de Deus precisa ser pregada a toda criatura em toda a sua integridade e essência. O comentarista alerta para a necessidade de se pregar ao povo de Deus que precisa dar ouvidos a mensagem do Senhor. Vale ressaltar que, em muitos lugares só se prega para os crentes, muitas vezes mensagens de “paz, paz”, benção e mais bênçãos, e se esquece da necessidade de exortação ao arrependimento que alcance a todos, converitdos ou não. Muitas das reuniões de cunho evangelístico não conta mais com a participação dos amigos do evangelho e assim só se prega para os de casa.

Texto Básico da Lição:  Jeremias  7.1-11


OBJETIVOS DA LIÇÃO

Compreensão das razões que levaram o profeta Jeremias a pregar na porta do Templo:
- Este era o lugar ideal? Que público ele queria alcançar ?
Explicação do que era a teologia do Templo:
- Que tipo de teologias existem em nossos dias? 
- Que tipo de teologia traz a verdadeira segurança para o cristão?
Conscientização de que a Palavra de Deus não é para ser proclamada apenas aos incrédulos
- Estamos pregando para a Igreja ?
- Que tipo de mensagem está sendo pregada?
- Tem relevância e respaldo na palavra de Deus ?
- O tema das pregações estão voltadas para a evangelização ou apenas para o público interno ?

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Como orientação pedagógica, o  professor pode usar o quadro ou o Power Point relacionando as práticas do povo apontadas por Jeremias como condenadas por Deus e a contextualização para os dias atuais.

INTRODUÇÃO

A mensagem de Jeremias consistia basicamente em retratar o estado crítico do relacionamento do povo de Judá com o seu Deus e os impedimentos a este relacionamento devido às práticas abomináveis ao Senhor e que lhes levaria a um castigo iminente

Daí, conforme o alerta do comentarista da lição, “Deus ordenou ao seu profeta que se postasse na porta do Santuário; e, aqui, entre os adoradores e os ministros do altar, proferisse um duríssimo sermão. Era o derradeiro alerta à casa de Israel.”
Poucas vezes ouvimos duros discursos. As pregações de uma maneira geral se tornaram garapa de açúcar ao invés de ser ministrado o rempedio embora amargo mas que cura o doente.
O comentarista destaca que “infelizmente, as palavras de Jeremias caíram em ouvidos moucos e enfermos. Achavam os judeus que, pelo fato de estar a Casa de Deus entre eles, nenhum mal os alcançaria apesar de seus pecados.“
As pessoas subiam aos altos e bosques, queimavam incenso a deuses estranhos, e não davam ouvidos à voz do Senhor. Daí chegou a hora do ultimato ddo ultimato do Senhor: Melhorai os vossos caminhs e as vossas obras. Jer. 1.3

Internet e Fé combinam ?

O site da Veja on Line deste mês traz duas matérias interessantes a respeito do uso, pelos religiosos, das novas tecnologias na plataforma da rede mundial como as redes sociais, para a conquista e consolidação dos seus fiéis:

Confira nos links abaixo:

Líderes e fiéis tentam alimentar a fé na web

O novo fiel e a nova igreja da web

 

 

10 de abril de 2010

O sonho de um Obreiro

No livro O Plano Divino Através dos Séculos, o pastor Lawrence Olson, um dos pioneiros da Assembleia de Deus no Brasil, descreve a ilustração "O Sonho do Obreiro". Conta que o irmão Júnior, obreiro satisfeito por ver o trabalho crescer, teve um sonho revelador.
Sonhou que entrava alguém em sua sala e lhe perguntava a respeito do seu zelo. O obreiro retira do peito um objeto, o zelo, e entrega ao homem, um analista químico, que pesou a porção e avaliou que pesava 100 quilos, o que deixou o obreiro bastante satisfeito.
Em seguida o sisudo examinador passou a processar o material recebido, expondo-o ao fogo.
Depois de esfriar, separou as partes que compunham o zelo do obreiro. Com ar grave, entregou ao obreiro as anotações que fizera e alertou: - Que o senhor tenha misericórdia de você!

O obreiro ficou apavorado com o resultado da avaliação do seu zelo que estava decomposto das seguintes partes:

Ambição pessoal 22 kg
Amor aos elogios 19 kg
Orgulho denominacional 15 kg
Orgulho dos talentos 14 kg
Espírito autoritário 12 kg
Intolerância religiosa 11 Kg
Amor a Deus 04 kg
Amor ao próximo 03 kg

Peso total 100 Kg

Assustado e arrependido, o obreiro clama: - Senhor, salva-me! Ajoelhado, olhando para o resultado, observa que o papel se transformara em espelho, vendo a si mesmo e seu coração refletido.
Acordado, em meio às lágrimas da angústia clamou ao Senhor que o livrasse de si mesmo até que sentiu o fogo refinador fazendo a obra, queimando tudo que não é de Deus e transformando o seu coração à total obediência a Cristo.
Que Deus tenha misericórdia de mim também !

O Pregador Autêntico


Avaliação de pregadores


O Método 5W 2H é uma ferramenta aplicada na gestão da qualidade nas organizações visando a melhoria contínua das ações organizações, desde o planejamento, execução, avaliação e mudanças que permitem a melhoria contínua dos seus processos de trabalho.

A ideia de uso deste modelo não é nova.

De acordo com os estudiosos da história da qualidade, “o mais antigo registro encontrado nesse sentido está no "Tratado sobre Oratória" escrito por Marcus Fabius Quintilianus (entre os anos 30 e 100 d.C.). Esse tratado se refere a textos para discursos. Quintilianus observava que, para se obter a compreensão do público sobre qualquer tema era necessária a utilização do hexágono de perguntas (e respostas) contido em seu tratado. As seis perguntas básicas a serem respondidas para o êxito da comunicação eram: o que, quem, quando, onde, por que e como.”

5W 2H

What O Que? Que ação será executada?
Who Quem? Quem irá executar/participar da ação?
Where Onde? Onde será executada a ação?
When Quando? Quando a ação será executada?
Why Por Quê? Por que a ação será executada?
How Como? Como será executada a ação?
O outro  H foiacrescentado depois para aplicação no ambiente corporativo:

How much Quanto custa? Quanto custa para executa a ação?

Traçando um paralelo para identificarmos os pregadores autênticos, podemos aplicar a técnica pelo uso destas perguntas que podem nos ajudar a traçar um perfil modesto para identificação destes arautos.

Pregadores Autênticos:

Quem são?

Os autênticos pregadores são chamados, escolhidos, separados, ungidos, inspirados e comissionados por DEUS para falarem em nome do Senhor (Gênesis 4.10-12; Jeremias 1.4). São vozes que clamam no deserto da indiferença e aridez espiritual (Lucas 3.1-14), em que vive esta geração corrompida e perversa. São aqueles que tiveram um encontro com Deus, foram tocados pela brasa do altar e agora se apresentam diante de Deus e dizem: - Eis-me aqui, senhor! Envia-me a mim. (Isaías 6.1-8) Suas mensagens ao avaliadas e conferem com as Escrituras Sagradas (Atos 17.10-11).

Os ouvintes são todas as criaturas: o rico,o pobre e o remediado; o branco, o índio, o negro, o asiático, o nórdico (Marcos 16.15). Os cativos do pecado, os oprimidos, cansados, sobrecarregados, os enfermos e os que não se acham enfermos. Lucas 4.18-19; Mateus 11.28-29.


Onde pregam?

Os autênticos pregadores pregam em toda parte: No colégio, na Universidade, no trabalho, no condomínio, na rua, nas praças, na família, no trem, no avião, no templo, na TV, no rádio, no Orkut, no MSN, Tweeter, nas casas, nos presídios, onde se abrir uma porta no Senhor, ali se ouvirá a voz de um pregador. Marcos 16.15; atos 2.46 e 47.

O que pregam?

A mensagem genuína do evangelho de Cristo (atos 14.1-7; 15.7;16.10;20.24; Romanos 1.15-17; 2.14-16), as boas novas de Deus aos homens (Atos 13.32; Lucas 2.10; Hebreus 4.2; , sem mistura, sem omitir ou acrescentar um jota ou til na mensagem (II Co 11.3-4; Gálatas 1.8-9). Não falam de si mesmo, mas aquilo que recebem do Senhor: mensagens de paz quando há paz; mensagens de lutas quando há lutas.

Quando pregam?

A tempo e fora de tempo - II Tim. 4.2. Remindo o tempo - Efésios 5.16. Continuamente - Eclesiastes 11.6.

Como?

Com fidelidade ao que lhe foi entregue como verdadeiros mensageiro, porta-vozes fiéis (II Co. 11.23; I Co. 15.3) Com espírito voluntário, de boa mente (Filipenses 1.15), sem partidarismo ou acepção de pessoas (Atos 4.34;Romanos 2.11; Colossenses 3.25; Tiago 2.1-9.)

Por quê?

Porque Deus ama todas as pessoas (João 3.16). as quais estão morrendo sem Deus, sem paz e sem esperança de salvação (Efesios 2.12), porque lhes é imposta esta missão e ai deles  se não pregarem (I Co. 9.16; Rom. 10.14-16), porque o amor de Cristo os constrange, impele e motiva (Marcos 3.14; II Co. 5.14); porque as pessoas estão sedentas, e famintas Deus ( João 4.13-15; 6.35; 7.37; Mateus 25.35)

Quanto custa?

Nada, absolutamente nada. Não quer nada em troca, prega sem vender, mercadejar ou querer tirar proveito da mensagem nem dos ouvintes.De graça recebeste, de graça daí. Mateus 10.8; Atos 8.18-20.

Lições 4.o Trimestre 2013

Lições 4.o Trimestre 2013
Conselhos para a vida

Lição 1 - O Valor dos Bons Conselhos
Lição 2 - Advertências Contra o Adultério
Lição 3 - Trabalho e Prosperidade
Lição 4 - Lidando de Forma Correta com o Dinheiro
Lição 5 - O Cuidado com Aquilo que Falamos
Lição 6 - O Exemplo Pessoal na Educação dos Filhos
Lição 7 - Contrapondo a Arrogância Com a Humildade
Lição 8 - A Mulher Virtuosa
Lição 9 - O Tempo para Todas as Coisas
Lição 10 - Cumprindo as Obrigações Diante de Deus
Lição 11 - A Ilusória Prosperidade dos Ímpios
Lição 12 - Lança o teu Pão Sobre as Águas
Lição 13 - Tema a Deus em todo o Tempo

Comentarista:

José Gonçalves - Pastor, Professor de Teologia, Escritor e Vice-presidente da Comissão deApologética da CGADB; Comentarista das revistas de Escola Dominical da CPAD.

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