Crescendo na graça e no conhecimento

31 de agosto de 2011

UMADEP - CONGRESSO DE JOVENS EM PARNAMIRIM



01 A 04 DE SETEMBRO DEE 2011

TEMPLO SEDE DA ASSEMBLEIA DE DEUS EM PARNAMIRIM/RN

28 de agosto de 2011

ORIENTAÇÃO PRÁTICA PARA EVANGELIZAÇÃO DE CRIANÇAS

Apresentação elaborada pelo mediador deste blog, baseada na obra de Charles Spurgeon e a prática do ensino bíblico na EBD.
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27 de agosto de 2011

NEEMIAS - UM LÍDER EM TEMPOS DE CRISE


Gustave Doré (1832-1883), artista francês, produziu centenas de ilustrações de qualidade de com temas bíblicos. Estas ilustrações foram usadas nas Bíblias de muitas línguas na Europa do século XIX e mais tarde nas Américas. 

Esta imagem retrata o governador Neemias observando secretamente as ruínas dos muros de Jerusalém, destruídos pelo império babilônico. Neemias 2.17.
Vamos utilizar esta figura como símbolo para as postagens da próxima lição da EBD que conta a saga de um líder em tempos de crise, Neemias. 
Neemias significa " Deus é meu deleite", "Jeová consola". 


Fonte:
http://www.creationism.org/images/DoreBibleIllus/
http://www.swartzentrover.com/cotor/bible/Dore/doreOT/DoreOT16.htm
Bíblia Vida Nova
Bíblia Anotada

COMO NASCE UMA IGREJA AUTÊNTICA


A partir do clamor de um coração sedento de alegria e paz. Uma ansiedade que não se sacia com prazeres, dinheiro, poder, fama, sexo, drogas. A pessoa sente falta de algo mais, algo maior e mais suficiente: Deus.
Esta não é uma necessidade particular, mas se multiplica nos corações de toda uma comunidade. Do outro lado há um grupo que pessoas que já conhecem a verdade Cristo. E oram para que o Senhor mande ceifeiros para sua seara. Uma Igreja autêntica nasce com oração. Joelhos dobrados em busca de orientação e poder do alto para sair aos campos para pregar a genuína palavra de Deus. E ação.
O gemido coletivo inconsciente pede para que alguém chegue e os ajudar de alguma forma. O vizinho fala ao outro a respeito de Jesus, o colega de trabalho prega a salvação em Cristo Jesus.
Algumas irmãs voluntárias evangelizam crianças debaixo de uma mangueira. Contam histórias bíblicas, pulam, brincam, apresentam o plano da salvação,  fazem o apelo, crianças se convertem. A chama do evangelho se espalha. As crianças falam de Jesus aos pais.
Crianças, mais dois ou três se reúnem em o nome de Jesus. Outros afluem ao ouvir o testemunho da graça a operar nas vidas. E agora, o que fazer? O grupo cresce, as pessoas precisam congregar.
Deus levanta um desbravador que inicia o trabalho. Poucos recursos e muita fé são ingredientes perfeitos para levantar um templo. Muita oração, e cada um coloca um tijolo no prédio que vai crescendo, a  tenda se torna uma edificação.  São designados obreiros idôneos e cheios do Espírito Santo para conduzir a obra.
Nasce assim uma Igreja autêntica: debaixo de oração, ensino da Palavra, pregação, testemunhos, curas, transformação de vidas, pequeninos, gente grande, todos quantos ouvem a mensagem  passam a viver uma nova vida com Cristo, em plena comunhão com Deus e no amor fraternal entre os demais irmãos.   

26 de agosto de 2011

PEÇO PERDÃO



Aos meus pais abnegados pelos pecados cometidos como filho;
Ao meu mano pelos pecados cometidos como irmão;
Aos professores pelos pecados cometidos como aluno;
Aos colegas de escola pelos pecados cometidos como parceiro;
Aos alunos pelos pecados cometidos como ensinador;
A minha querida esposa pelos pecados cometidos como marido;
Aos meus filhos maravilhosos pelos pecados cometidos como pai;
Aos meus chefes pelos pecados cometidos como subordinado;
Aos colegas de trabalho pelos pecados cometidos como membro da equipe;
Aos meus vizinhos pelos pecados cometidos no bairro;
Aos meus amigos por tê-los tratado como inimigos;
Aos meus inimigos por não tê-los tratado como amigos;
Aos meus pastores pelos pecados cometidos como ovelha;
Às ovelhas pelos pecados cometidos no exercício pastoral;
Aos conhecidos, por ignorá-los;
Aos desconhecidos, por não me aproximar e me tornar amigo;
A mim mesmo por algumas vezes me sabotar;
Ao meu Deus por tudo:
Pensamentos, ações, omissões, motivações. 
E, acima de tudo por ELE ser Deus; 
E eu, um miserável pecador.

UM APELO SOCIAL SONORO - Clip com Fernanda Brum





Pavão  Pavãozinho
Fernanda Brum

O que vi na Central do Brasil
No Pavão Pavãozinho, em Padre Miguel
Eu não vi em outro lugar, fora daqui
Fora com tanta miséria
Vou lá espantar o fantasma do caos
E mandá-lo pra outro lugar
Pra casa de Apolion
O que vi no agreste mineiro
O que vi no sertão, nos ribeirinhos do amazonas
Extrapolou, extrapolou
É, é a hora do senado acordar
É a hora desse povo sacudir
É a hora da bondade dominar
É, é a hora de crer mais nos tribunais
De exorcizar o mofo das prisões
De ver nossos velhinhos a cantar
Incoerência, Imprudência e maledicência,
os que queriam pregar
perdeu a inocência
No Palanque da injustiça onde o pobre passa fome,
Onde o orfão, A viúva e o idoso não têm nome
Promessas esquecidas de outros carnavais
Lembravam da igreja, agora não lembram mais
Seguiram no batuque dessa dinherada
Perderam a visão, agora já não têm mais nada!
É, é a hora do senado acordar
É a hora desse povo sacudir
É a hora da bondade dominar
É, é a hora de crer mais nos tribunais
De exorcizar o mofo das prisões
De ver nossos velhinhos a cantar
Oe Oe Oe Oe Oe
Canta Brasil ( 3x )
Oe Oe Oe Oe Oe
Acorda Brasil !

25 de agosto de 2011

A CONVERSÃO DA PREFEITA DE NATAL

O último fato que movimentou as conversas no meio evangélico em Natal foi sem dúvida a conversão ao Evangelho da Exma. Sra. Prefeita de Natal. Assisti na Internet o seu testemunho na Igreja Batista da Alagoinha e fiquei alegre pelo seu testemunho, ainda mais em se tratando de uma autoridade pública. Alegrou-me seu pronunciamento em defesa da prática política como instrumento de transformação social.
Agora, resta-nos orar para que Deus possa firmar os seus pés na Rocha a dar-lhe o crescimento na graça e no conhecimento. E, acredito, que não precisamos nós, evangélicos, fazer nada  além dos limites da palavra de Deus. Digo isto porque com certeza pode aparecer algum irmão abençoado distante do seu rol de amizades a fim de  aproveitar o novo “parentesco espiritual” com a recém convertida e de alguma forma querer usufruir algum benefício pessoal, tipo um cargo no governo, ou beneficio exclusivo em favor de sua denominação, coisas que o velho proselitismo é capaz de tentar :  querer agora usar como dividendo religioso a conversão de uma autoridade e cobrar-lhe o compromisso de defender exclusivamente os direitos da Igreja, do povo de Deus.
A prefeita é prefeita de todos, e agora mais ainda quando abraça os princípios do Evangelho, que é o evangelho de todos, e assim aplicá-los em busca do bem comum de todos os cidadãos..
Portanto, resta alegrarmo-mo-nos pela sua decisão, bem como a conversão do agente administrativo, do secretário, do gari, assim como os céus se alegram, e deixar que os  discipuladores da senhora prefeita continuem a ministrar-lhe  a sã doutrina, sem deslumbramentos e interferências nossos.   
Assim, que Deus abençoe a nossa prefeita, nossa cidade Natal, os concidadãos,  a mim, a você e a todos nós.



O Alvo das Orações

Paulo era um homem de oração desde o princípio de sua caminhada cristã (Atos 9.11; Gálatas (1.17-18). Saiu ao mundo gentio a pregar o evangelho sob a orientação do Espírito Santo, e fundando igrejas durante suas viagens missionárias.
Seu zelo pela Igreja do Senhor o levava a interceder ininterruptamente seja através de ações de graças por ver o crescimento da espiritual das igrejas (Leia Romanos 1.8; Efésios 1.16; Filipenses 1.3; Colossenses 1.9; I Tessalonicenses 1.2-6; 2.13; II Tessalonicenses 1.3), seja por sentir a dor de outros por não chegarem a crescer na graça e conhecimento de Cristo (Gálatas 4.19).
Paulo aconselhou a que se fizessem orações por todas as pessoas:

Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Pois isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador,  o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. I Timóteo 2.1-4.

Pelos santos:

Com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos,  e por mim, para que me seja dada a palavra, no abrir da minha boca, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias, para que nele eu tenha coragem para falar como devo falar. Efésios 6.18-20.

A maneira de orar mais agradável a Deus ao analisarmos os textos paulinos é através das ações de graças. Mesmo em meio a necessidades que levem a súplicas, o final das orações precisam redundar em palavras de gratidão ao Senhor:

Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças. Filipenses 4.6; leia também Colossenses 4.2; I Timóteo 2.1.

O Motivo Maior das Orações

O motivo maior das orações de Paulo era a necessidade de conhecimento de Cristo para o crescimento espiritual dos servos de Deus em Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador.
Esta era uma causa essencial pela qual Paulo se colocava de joelhos diante de Deus:

Por esta razão dobro os meus joelhos perante o Pai, do qual toda família nos céus e na terra toma o nome, para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais robustecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior;  que Cristo habite pela fé nos vossos corações, a fim de que, estando arraigados e fundados em amor,  possais compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios até a inteira plenitude de Deus. Efésios 3.14-21.

Por esta razão, nós também, desde o dia em que ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual;  para que possais andar de maneira digna do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus,  corroborados com toda a fortaleza, segundo o poder da sua glória, para toda a perseverança e longanimidade com gozo. Colossenses 1.9-11.

Leia também Romanos 12.1.

Orando à Espera do Cumprimento da Promessa

“No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus. no ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, que haviam de durar as desolações de Jerusalém, era de setenta anos. Eu, pois, dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza. “ Daniel 9.1-3.

Jeremias anunciou profeticamente a destruição de Jerusalém. (Jeremias 6.1-26; cap. 21, etc.). Os ouvidos surdos do povo e seu rei porém não lhe deram ouvidos. (Jeremias 22.5; 25.7 e 8) Mas a destruição decretada por Deus aconteceu. (Jeremias cap. 52; 39.1-10; 2 Reis 24.20; 2 Crônicas 36.10-21.)

O historiador hebreu Flávio Josefo descreveu assim a rendição:

“Nabuconosor apertava cada vez mais o cerco. Mandou construir altas torres, com as quais sobrepassava as muralhas da cidade também grande quantidade de plataformas tão altas quanto os muros. Os habitantes. Por sua vez, defendiam-se com todo o empenho e com toda a coragem possível...
... Passaram-se dezoito meses desse modo. Por fim, os sitiados, consumidos pela fome, pela peste e pela quantidade de dardos que os inimigos lhes atiravam do alto das torres, cederam e a cidade foi tomada pela meia noite do décimo primeiro ano, no nono dia do quarto mês de do reinado de Zedequias.”

Miquéias anunciou profeticamente o exílio na Babilônia e o retorno para casa:

E agora, por que fazes tão grande pranto? Não há em ti rei? Pereceu o teu conselheiro, de modo que se apoderaram de ti dores, como da que está de parto, sofre dores e trabalha, ó filha de Sião, como a que está de parto; porque agora sairás da cidade, e morarás no campo, e virás até Babilônia. Ali, porém serás livrada; ali te remirá o Senhor da mão de teus inimigos. Miquéias 4. 9 e 10.

Mas a promessa do Senhor de restauração também foi graciosamente vislumbrada pelo profeta:

Porque assim diz o Senhor:
Certamente que passados setenta anos em Babilônia, eu vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a este lugar. Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança. Então me invocareis, e ireis e orareis a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração. E serei achado de vós, diz o Senhor, e farei voltar os vossos cativos, e congregar-vos-ei de todas as nações, e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o Senhor; e tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos transportei.  Jeremias 29.10-14.

Foram momentos de dor, tempo de provações.Mas o perdão e a restauração estava por vir. Ainda havia uma esperança, o povo tornaria para o seu lugar. Havendo lugar para humilhação e clamor. Glória a Deus!

II Crônicas 7.14 diz:

E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.

Aproximando-se os dias de cumprirem-se os setenta anos, Daniel, um jovem hebreu levado exilado para a Babilônia, resolveu abrir, consultar, meditar, consultar, estudar os textos das Escrituras. E concluiu que os dias estavam se findando e o cumprimento das promessas viriam.
Era necessário primeiramente orar.
Daniel encontrou a Palavra, interpretou a verdade e encarnou a verdade. Assumiu a postura de verdadeiro intercessor que a Palavra de Deus vaticinava. As intercessões anteriores de Jeremias não foram atendidas porque não era o tempo da restauração. Mas agora sim, o tempo e Deus estava chegando, era hora de orar e a esperança ressurgir. Aleluia.
Mas Daniel entendeu meditando na Palavra de Deus que precisava interceder diante e Deus, identificando-se com os pecados do povo, confessando, rasgando suas vestes, reconhecendo o mal que Judá cometera e clamando pela misericórdia de Deus, que o atendeu.
As promessas de restauração estão sempre de pé, conforme Miquéias 4.10:

Sofre dores e trabalha, ó filha de Sião, como a que está de parto; porque agora sairás da cidade, e morarás no campo, e virás até Babilônia. Ali, porém serás livrada; ali te remirá o Senhor da mão de teus inimigos.

O tempo de chorar durou sete décadas. Leia o Salmo 137.
As harpas voltam a tocar, os lábios a sorrir, o ermo a florescer, e as casas tornam a ser habitadas.
Ciro, rei dos caldeus governante dos povos de então toma conhecimento das profecias de Isaías e entende que fora levantado por Deus para reconstruir Israel e seu templo. Cumprindo-se as promessas de Isaías, anunciadas cerca de 200 anos antes. (Isaías 44.28; 45.32) edita o decreto de reconstrução de Jerusalém e do templo. (Esdras 1.1-11; 2 Crônicas 36.22)

No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor proferida pela boca de Jeremias, despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, de modo que ele fez proclamar por todo o seu reino, de viva voz e também por escrito, este decreto:
Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus do céu me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá.
Quem há entre vós de todo o seu povo (seja seu Deus com ele) suba para Jerusalém, que é em Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.” Esdras 1.1-3

Para isso fez-se necessário a ação da intercessão. Daniel foi um homem que soube ler o seu tempo sob o prisma da Palavra de Deus. Compreendeu os propósitos do Senhor para a sua geração e tomou uma atitude proativa, colocando-se diante do Senhor em defesa do povo, identificando-se com as suas transgressões e alcançando a mercê de Deus. Não colocou a Deus no canto de parede. Porém chegou com ousadia ao trono da graça a fim de achar misericórdia e encontrar graça para ocasião oportuna. (Hebreus 4.16.) Era o tempo de Deus chegando e Daniel ficou na brecha em busca do cumprimento da graciosa misericórdia de Deus que dura para sempre.

Concluo que preciso orar como Daniel, ler a Palavra não como um romance épico ou um livro de história ou ética. Preciso buscar a sabedoria para entender este tempo, contextualizar a Palavra de Deus, conhecer e alcançar os propósitos para minha geração. Amém.


Igreja, Casa de Oração


“A minha casa será chamada Casa de oração para todos os povos.” Isaías 56:7.

Esta  promessa do Senhor foi ministrada pelo profeta Isaías, como consolo a todos os estrangeiros que, ao abraçarem a fé judaica, frequentavam o templo de  Jerusalém para oferecer adoração e sacrifícios a Jeová.
Jesus ratificou esta função do templo quando expulsou os mercadores quando faziam da Sua casa,  a casa de oração, covil de salteadores. Mateus 21:13; Marcos 11:17, Lucas 19:46.
            A Igreja do Senhor, inaugurada no Pentecostes, perseverou na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações desde sua inauguração no Pentecostes até os dias de hoje. Atos 22:42. 
                   No Livro das Revelações, o apóstolo João viu os anciãos diante do trono de DEUS trazendo nas mãos taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. Assim como na visão do anjo antes do tocar das sete trombetas: 

E vi os sete anjos que estavam em pé diante de Deus, e lhes foram dadas sete trombetas. Veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para que o oferecesse com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que está diante do trono. E da mão do anjo subiu diante de Deus a fumaça do incenso com as orações dos santos. Apocalipse 8:2-4.

            “- Suba a minha oração perante ti como incenso”, exclamou o salmista (Salmos 141). Orar é mais do que falar com Deus. A oração é o oxigênio que mantém acesa a chama do Espírito nos corações.
Pouca oração, pouco poder; muita oração, muito poder; nenhuma oração, nenhum poder.” Alguém certa vez disse estas sábias palavras. Para estarmos cheios da unção e do poder de DEUS precisamos buscar a DEUS sem cessar. Conforme John Stott, buscar a Deus honestamente, obedientemente:

Deus não decepciona aqueles que o buscam com sinceridade. Ao contrário, ele honra e recompensa os que o buscam honestamente. O plano de Cristo é simples: “Busque, e você encontrará”. (Stott, 2007, p. 22)   

A prática da oração é a prova da comunhão do cristão com Deus.
Aquele que se encontra sem forças para a caminhada encontra na oração a saída para recarregar suas baterias espirituais e prosseguir dando glória a DEUS. Por causa da necessidade de ver Cristo entronizado nos corações, Paulo dobrava seus joelhos perante o Pai (Efésios 3.14)
Precisamos orar para enfrentar as tentações do inimigo que tenta nos tragar (I Pedro 5:8); fazer súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens (I Timóteo 2:1); por livramentos (Filipenses 1:19); orar em favor dos enfermos; para que portas para pregação do evangelho sejam abertas (Colossenses 4:3), agradecidos a DEUS (Colossenses 4:3). Enfim, temos muitos motivos para orar:

Cheguemos, portanto com ousadia ao trono da graça a fim de alcançarmos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna (Hebreus 4.16).

Pois o Senhor está sempre atento às orações que se fizer na santa congregação e dá a resposta. A porta se abre para quem bate; acha aquele que procura e recebe aquele que pede com confiança e certo de que o Senhor escuta o clamor e, segundo a sua vontade, atende às petições. Mateus 7:8; 1 João 5:14.
            “Está aflito alguém entre vós? Ore.”  Tiago 5.13
Este apelo de Tiago fala a respeito do efeito da oração feita por um justo. A oração restaura a saúde do enfermo e sana a dor do aflito.  
Tiago também ressalta que Elias, um homem sujeito às mesmas paixões que nós, orou para que caísse chuva sobre a terra e assim se sucedeu. Tiago 5:17.
Elias que não cedeu às paixões humanas, mas perseverou em seu testemunho como fiel servo de DEUS fazendo a diferença no meio da sua geração. Uma mulher cujo filho Elias ressuscitou, disse: “- Agora sei que tu és homem de DEUS, e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade.” 1 Reis 17:24
Ao desafiar os 450 profetas de Baal no Monte Carmelo para fazer cair fogo sobre o altar, Elias orou assim:

Ó Senhor, DEUS de Abraão, de Isaque, e de Israel, seja manifestado hoje que tu és DEUS em Israel, e que eu sou teu servo, e que, conforme a tua Palavra, tenho feito todas estas coisas. Responde-me, ó Senhor, responde-me para que este povo conheça que tu, ó Senhor, és DEUS, e que tu fizeste voltar o seu coração. I Reis 18.17-39.

Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no altar. Quando o povo viu isto, prostraram-se todos com o rosto em terra e disseram: “- O Senhor é DEUS! O Senhor é DEUS!” O milagre da ação de DEUS através da sua oração serve para que o mundo reconheça que só o Senhor é DEUS.
A Igreja Vitoriosa ora com fé, para benefício de muitos, mesmo sendo particularmente beneficiada, mas tão somente com o intuito de glorificar o Santo nome do Senhor.
DEUS faz uma pergunta ainda aplicável nos dias atuais para cada um de nós: acaso para o Senhor há alguma coisa demasiadamente difícil?
Cada um de nós tem de enfrentar suas próprias dificuldades na vida. E no centro delas, DEUS pergunta: "- Você acha que o seu problema é muito difícil para Eu resolver? Ou acredita que posso solucioná-lo, mesmo que você ache isto impossível?" Basta orar e crer !
A palavra de Deus que é fie e verdadeira declara: "...Os impossíveis dos homens são possíveis para DEUS" (Lucas 18:27). Você crê nesta palavra do Senhor? Você aceita que Ele pode fazer o impossível em seu casamento, em sua família, em seu trabalho, visando seu futuro? Antes de tudo precisamos buscar a DEUS através da oração.
O perseverante servo de DEUS, Jó, também enfrentou uma difícil situação. Uma enfermidade incurável estava consumindo o seu corpo que ficou magro e debilitado. Ele pensava que não mais escaparia. Seus parentes e amigos dele se afastaram. Desonrado, a ponto de morrer, Jó, porém, deu um brado de vitória: “- Eu sei que o meu Redentor vive.” Jó 19:25.
Se sua dificuldade, caro leitor, apresenta-se impossível de se resolver, saiba que o Redentor vive e age na terra. Busque em DEUS a sua vitória, confie nele e descanse nas santas promessas.
 Jó não se intimidou com a circunstância, mas olhou confiante para o DEUS do impossível e o quadro mudou. Enquanto orava pelos seus amigos, mudou o cativeiro de Jó.
A honra do Senhor fora afrontada pelo inimigo ao questionar a fidelidade do Seu servo. Jó, porém, permaneceu fiel,  alcançando a vitória que serviu para glorificação o nome do Deus Altíssimo.
Quantas pessoas hoje não invocam mais o Senhor porque acham que não há mais esperança. Há muitos que só confiam em DEUS até o ponto em que algo em sua vida morre. Não me refiro à morte física; falo a respeito da morte de um casamento, de um relacionamento, de um sonho, da esperança pela salvação de um ente amado. DEUS pode restaurar seja o que for em nossa vida que pareça estar morto, com uma só Palavra.
O Senhor pode salvar, restaurar, curar, libertar de um vício, fazer qualquer coisa e beneficiar qualquer pessoa. Se apenas orar e crer, todas as coisas lhe serão possíveis através de Cristo. O segredo para a vitória se chama oração.
Orar semelhante ao salmista no Salmo 102.1: “- Ouve, ó Senhor, a minha oração, e chegue a ti o meu clamor.” E com certeza o DEUS que escuta as orações agirá em e concederá vitória! Porque para DEUS nada é impossível! Lucas 1.37. E isto servirá para outros de testemunho da grandeza de Deus.
Certa vez o rei Josafá foi avisado que os inimigos vinham atacar Israel (II Reis 20). Sem perca de tempo, Josafá convocou o povo para pedir socorro ao Senhor. E todos juntos buscaram a DEUS na Casa do Senhor, em jejum e oração. Naquela ocasião Josafá orou ao Senhor de maneira objetiva (II Reis 20.6-12).
         Primeiro, reconhecendo a soberania do DEUS criador do céu e da Terra. Depois, lembrou dos feitos maravilhosos de Jeová pelo seu povo. Orar significa reconhecer a DEUS como o Senhor soberano do universo!
       Ele também Lhe contou tudo que estava se passando, de maneira sincera. Em sua oração, disse: “- Senhor, grande é a multidão que vem contra nós e não temos força perante eles.” Mostrou a sua impotência para vencer por si só o inimigo. Disse também: “- Não sabemos o que fazer”, reconhecendo que só DEUS tem a melhor solução. A despeito de toda a adversidade, exclamou com confiança: - Porém os nossos olhos estão postos em Ti.
E o Senhor respondeu: esta peleja não é vossa, senão de DEUS. 2 Crônicas 20:15.  A luta que passamos não é somente nossa. O Senhor tem interesse em agir em nosso benefício!
Josafá não desanimou. E hoje podemos agir da mesma forma, depositando sempre a nossa confiança nas mãos de DEUS, de onde vem o nosso socorro. Olhando sempre para Jesus o autor e consumador da nossa fé. Prosseguindo para o alvo, sem desanimar. Perseverando em oração. Crendo sempre que a vitória que vence o mundo é a nossa fé! 1 João 5:4.
Vale salientar que a cada dia que passa nos aproximamos mais e mais do dia da vinda gloriosa do Senhor Jesus para buscar Sua Igreja. 2 Pedro 3:12. Enquanto aguardamos o cumprimento testa promessa, precisamos buscar ao Senhor. Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, disse o profeta Isaías; invocai-o enquanto está perto! Isaías 55:6
Nestes últimos tempos conforme Cristo profetizou, vemos que a iniquidade se multiplica, o amor de muitos a esfriar e consequentemente as pessoas cada vez mais distantes de DEUS, sem referencial de vida. Mateus 24:12.
Daí a necessidade de buscarmos ao Senhor. Buscar a Deus para que envie obreiros para Sua seara; buscar em intercessão a favor de todos; buscar poder do alto para vencer as tentações e investidas do inimigo; buscar em DEUS respostas às nossas inquietações, as nossas indagações; buscar em DEUS solução para nos conservar firmes na fé; buscar ao Senhor para descobrir qual o plano que Ele tem preparado para nós. Este é o tempo:

Semeai para vós em justiça, colhei segundo a misericórdia; lavrai o campo alqueivado; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que venha e chova a justiça sobre vós. Oseias 10.12.

Enquanto praticamos a justiça, procurando viver uma vida cristã autêntica, agradável a DEUS, é tempo de buscar ao Senhor. É tempo de lavrar o campo, tempo de trabalhar para o Senhor enquanto é dia, enquanto as portas da graça estão abertas. É tempo de buscar ao Senhor. E a bênção da parte de DEUS virá como chuva sobre nós. Glória a DEUS ! Por isso precisamos orar.
Neste mundo as pessoas se queixam da falta de tempo; a correria, a agitação do dia-a-dia, tem nos deixado super atarefados; Mas alguém sabiamente falou certa ocasião: se você está muito ocupado e não tem tempo para orar, você está ocupado demais!
O cristão precisa priorizar a prática da oração como uma tarefa primordial a ser cumprida em nossa vida devocional.  Orar para que se cumpra o desígnio de DEUS na vida, “lançando sobre Ele toda a nossa ansiedade porque Ele tem cuidado de nós”, na inteira certeza da fé que o Senhor estará atento às orações que se fizer no santuário, e a resposta do céu virá.

24 de agosto de 2011

Missão da Igreja: Ensinar - O Ensino Cristão

 INTRODUÇÃO

            O ensino é outro aspecto fundamental  que corrobora no cumprimento da missão da Igreja.
            Jesus pregava e ensinava (Mateus 11:1). E o povo ouvia. Os milagres aconteciam, mas depois Jesus ensinava e o povo ouvia. No templo, à beira do lago ou no monte, o povo se assentava para ouvir o ensino da palavra de DEUS .  A tarefa do ensino também faz parte da missão da Igreja.
A Igreja não ensina porque precisa formar adeptos, arrecadar dinheiro ou fazer demonstrações de conhecimento ou exercício de intelectualidade bíblica. A Igreja ensinar para formar discípulos, seguidores para o Senhor Jesus.

Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos. Mateus 28.19-20.

O discipulado portanto faz parte da Grande Comissão. Discípulos sadios e fortes são discípulos que aprendem do Mestre Jesus.

A NECESSIDADE DO ENSINO

Muitos lêem a Bíblia mas ainda precisam de alguém que lhes explique. Atos 8:30. Este é o papel do ensinador, do evangelizador, do discipulador. Uma curiosa pergunte que Felipe, o evangelista fez a um homem que lia as escrituras torna-se pertinente: Compreendes o que vens lendo? As pessoas precisam compreendem o sentido real do contexto das escrituras, não é de particular interpretação.  2 Pedro 1:20. A Igreja Vitoriosa ensina e tem compromisso com a verdade.
Muitos cristãos sofreram pelo fato de não terem recebido um discipulado coerente, ou sequer foram ou estão sendo discipulados. Alguns crescem como “DEUS criou batatas”, como diz a expressão popular. Um verdadeiro milagre. Muitos porém entram pela porta da frente e saem pela porta dos fundos da Igreja justamente pela falta do discipulado. Outros ficam mirrados, e não se desenvolvem genuinamente, tomando leite racional na idade em deveriam estar comento alimento sólido. Hebreus 5:12; 1 Coríntios 3:2. 
Vale salientar que o trato dos recém conversos como eternos bebês pode gerar ovelhas mimadas, que precisam deixar o leite não falsificado e depois passar a comer carne, tornando-se maduros e sãos na fé. A Igreja Vitoriosa cuida da formação das crianças do seu berçário para que os novos convertidos possam crescer sadias na graça e no conhecimento. 2 Pedro 3:18.
Umas das formas mais eficazes para a formação dos membros da Igreja vitoriosa é o ensino sistemático na Escola Bíblica Dominical. Criada a princípio para dar formação secular a menores de rua, a EBD tornou-se o maior escola teológica da Igreja do Senhor. Conteúdos são assimilados, temas são debatidos, dúvidas esclarecidas; discípulos formados; ministérios identificados e despertados. Desta maneira a Igreja Vitoriosa é confirmada na fé pela presença do Espírito Santo, o professor por excelência, na instrumentalidade daqueles que receberam o dom do Senhor para assim se dedicarem ao ensino: 

E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo. Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de DEUS, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Efésios 4.11-14.

O ensino teológico

Por muitos anos a Igreja sofreu por falta de conhecimento da Palavra de DEUS. A época da Idade Média marcou a História da Igreja como a era das trevas quando somente os líderes religiosos tinham acesso aos Escritos Sagrados. Mas sem profecia o povo se corrompe. Provérbios 29:18.   
O ensino teve tamanha importância que deu origem às Universidades, com o escolasticismo, antes com peso de formação teológica, seguido das artes, direito e medicina que se perdeu com o tempo.
Com a diversidade de denominações e Igrejas evangélicas, a partir da Reforma Protestante, muitos seguiram seus próprios caminhos.
A área do ensino foi desprezada por alguns que viam com desconfiança a formação pelo estudo da Teologia, chamada preconceituosamente por alguns de “tia Luzia”e os seminários, “fábricas de pastores.”  Mas este preconceito tem sido vencido, graças a DEUS.
Por outro lado, outros grupos se dedicaram de tal maneira ao estudo distorcido das letras que deram descaminhos à teologia criando nichos de pensamentos heterodoxos como a teologia liberal, teologia da libertação, o a volta do gnosticismo, trazendo mais perigos que ajuda ao crescimento da Igreja. Mas o estudo fiel e verdadeiro da Palavra nunca deve ser desprezado.
Para aumentar a visão bíblica dos cristãos, hoje muitas escolas de profetas têm sido abertas, os cursos teológicos. Graças a DEUS que a Palavra do Senhor não está presa. O perigo maior reside no zelo individualista ensimesmado, seja denominacional ou não,  em sua ótica sem dar brechas ao pensar do outro.
No aprendizado da Teologia, como sempre se fala nos seminários, devemos separar as espinhas e aproveitar o peixe.  Alguns comem carne; outros, só legumes.
Na verdade o importante é obedecer ao Senhor e permanecer na vocação em que fomos chamados sem nos desviar nem para a direita nem para a esquerda. Na diversidade da Igreja, a vitória está em compreender, aceitar e até mesmo suportar o outro, para garantir a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. 


A UNIDADE NA DIVERSIDADE


Importa que, nos templos, nas casas, nos congressos, nas ruas, a boa e sã doutrina de DEUS continue a gotejar como a chuva, que a Sua Palavra destile sobre todos como o orvalho, como chuvisco sobre a relva e como gotas de água sobre a erva. Deuteronômio 32:2.  Em alguns meios evangélicos doutrina significava ensinar um conjunto de versículos mirabolantes articulados em um linguajar teológico rebuscado, recheado de originais no grego e pobre de conteúdo prático; em outros meios, em uma visão simplista, doutrina era simplesmente repetir, semana após semana, a lista dos “não pode”.
É preciso também conferir com a Palavra de DEUS aquilo que ouvimos assim como os bereanos da igreja primitiva; é preciso buscar no livro do Senhor, a Bíblia Sagrada, nossa regra de fé e prática, e ler o seu conteúdo Isaías 34:16. Sem fazer aquela leitura seletiva tipo doce brigadeiro da caixinha de promessas.
É preciso comer o livro todo:

Filho do homem, dá de comer ao teu ventre e enche as tuas entranhas deste rolo que eu te dou, vai e fala à casa de Israel. disse o Senhor ao profeta Ezequiel antes de usá-lo como arauto. Assim também o fez a João, o apóstolo amado: Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, Então, me falou: Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel. Tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e, na              minha    boca, era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo. Apocalipse 10:9 e 10.

O pior de tudo é quando se tenta transmitir ao povo de DEUS outra doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Leia Judas cap. 01. Estes na verdade são lobos devoradores disfarçados em meio ao rebanho (Mateus 7:15), querendo se aproveitar das ovelhas em todos os aspectos que se pode imaginar. Algumas dessas ovelhas, por sua vez, se acham tão grandes que não cabem dentro das igrejas. Os papéis se inverteram e as igrejas locais estão se amoldando a um novo perfil de cristão pós-moderno, o cliente que precisa ser paparicado, satisfeito em todas as suas expectativas.  Não tem a humildade suficiente para se enquadrar nos preceitos de uma igreja local.
A Igreja vencedora, porém discerne tudo, refuta, rechaça e rejeita toda e qualquer espécie de vento de doutrina contrária à simplicidade do evangelho, visto que não foi assim que aprendemos a Cristo, se de fato, o temos ouvido e nele fomos instruídos, segundo é a verdade em Jesus. (Efésios 4:20,21)
Jesus ensinava a verdade recebida do Pai e assim transmitia a todos. (João 12:50). Nas campinas, nas ruas, na praia e em particular, no sermão do monte. Ensinava com autoridade e não como os religiosos contemporâneos. Lucas 4:32. Ensinava práticas de vida de um cidadão digno dos céus, incitando o povo a seguir o Seu exemplo.
Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, aconselhou o Senhor. Mateus 11:29. Aprender de Jesus. Os meios são os mais diversos. A escola bíblica dominical é uma fonte de aprendizado indispensável para o cristão; o serviço de discipulado é outra fonte fundamental de aprendizado para o recém- convertido da Igreja. Em todos os momentos onde dois ou três se reunirem em nome de Jesus ocorre a oportunidade singular de se ouvir a Sua voz e aprender os seus ensinamentos.
Graças a DEUS que a Igreja vencedora tem crescido na graça e no conhecimento do Senhor, ao obedecer de coração à formas de doutrina a que fomos entregues, conforme ensinou Paulo, não mais sendo como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, Pelo contrário perseverando firmes na doutrina de DEUS, nosso Salvador (Tito 2:10), ensinada pelos apóstolos (Atos 2:42) 

22 de agosto de 2011

Igreja, Projeto de Deus

INTRODUÇÃO

Para cumprir o Seu projeto para a humanidade, DEUS inicialmente escolheu os filhos de Israel como propriedade peculiar dentre todos os povos, instrumentalizando-os como canal de bênçãos para proclamação de Sua Palavra à humanidade. Êxodo 19:5; Salmos 135:4.
Israel tornar-se-ia uma nação de sacerdotes. Os sacerdotes por sua vez têm o simples direito de viver em favor dos outros. Apresentar intercessões, ofertas e sacrifícios pelos pecados a DEUS em favor do povo israelita e das demais nações, ímpias, politeístas, idólatras.
Israel foi constituído como nação santa, separada dos povos para o fim específico de ser luz no meio de trevas e para servir de testemunho entre os povos (Êxodo 19:6). “Quanto a Israel, porém, diz: Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e contradizente.” (Romanos 10:21). Jesus Cristo, o Messias prometido, veio para os Seus, mas os Seus não o receberam (João 1:11).
E ainda hoje assim permanecem:

“DEUS lhes deu espírito de profundo sono: olhos para não verem e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje” (Romanos 11:8).

Em seu livro que trata da Missiologia, o Pastor Larry D. Pate assim define o quadro:

Israel, chamado para receber as bênçãos de Deus e cumprir uma missão especial entre as nações da terra, fracassou pela desobediência. Frustrou os propósitos de Deus, mas não os mudou. (Pate, 1987, p. 14.)

O plano de DEUS para resgate do homem que perdeu sua condição de liberdade quando da queda no Éden por conta da prática do pecado, continuou de pé:Jesus projetou claramente a existência de uma sociedade de seus seguidores que daria aos homens seu evangelho”, conforme citação do pastor Myer Pearlman no livro Conhecendo as Doutrinas da Bíblia (Pearlman, 1997, p.213)
Com a rejeição do povo israelita, DEUS busca agora cumprir Seu propósito através da escolha de outro povo que cumpra a Sua vontade. Disse Moisés: “- Eu vos meterei em ciúmes com aqueles que não são povo, com gente insensata vos provocarei à ira”. (Romanos 10:19 e 20). Paulo explica esta situação:

Assim, desconhecendo a justiça de DEUS e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de DEUS, tropeçando na Rocha de escândalo e pedra de tropeço posta em Sião, Jesus Cristo, a quem crucificaram. (Romanos 10:3)

           A EKLESIA

O endurecimento de Israel, conforme comenta o pastor Elienai Cabral a Carta aos Romanos (Cabral, 1986, 9. 121), em um aspecto global, obedece a um plano individual e “é atribuído a um juízo de Deus contra esse povo, por causa da incredulidade e rebelião.” 
Desta forma DEUS elegeu dentre os gentios que não o buscavam nem o conheciam, um povo ao qual constituiu para realizar os Seus desígnios na Terra, cumprindo-se o profeta Isaías vaticinou: “Fui achado pelos que me não buscavam, fui manifestado aos que por mim não perguntavam”. Isaías 65:1.
Esta comunidade é a Eklesia, a Igreja.
O termo grego eklesia na tradução do hebraico qual, da Septuaginta, designa uma convocação. (Allen, 1988, p. 219), significa “uma assembleia dos chamados para fora”. (Pearlman, 1997, p. 215), que aparece 69 vezes na LXX (Silva, 2010, p.15), a tradução dos escritos sagrados do hebraico para o grego.
O teólogo judeu argelino André Chouraqui interpreta o significado do termo qahal, que vem sempre acompanhado da palavra qodèsh na Bíblia hebraica, - onde aparece 112 vezes -, como uma comunidade consagrada ao serviço de Yavé Adonai. No caso da citação de Cristo a respeito da Igreja em Mateus 16.18 interpreta como a comunidade consagrada à edificação de Seu reino. (Chouraqui, 1996, p. 220). 
O Pastor Elinaldo Renovato explica o sentido deste termo usado na antiga Grécia como uma convocação das pessoas para fora de suas casas a fim de participarem de uma assembleia de interesse público que deliberava acerca de importantes assuntos que afetariam as suas vidas. (Lima, 2003, p. 85)
“A Igreja é a organização de Cristo sobre a terra”, proclamou o pastor Billy Graham (Graham, 1989, p. 201.).
O professor Alderi Souza de Matos explica o sentido do que seja a Igreja do Senhor Jesus Cristo:

“Trata-se do conjunto dos verdadeiros crentes, passados, presentes e futuros, daqueles que pertencem a Cristo e o reconhecem explicitamente como Salvador e Senhor, onde quer que se encontrem (Ef 1.23; 2.16; 4.4,12,16; Cl 1.18,24; 2.17,19; 3.15). Por outro lado, em um sentido mais concreto e palpável, esse corpo é o conjunto visível daqueles que professam a fé cristã e se reúnem em comunidades (Rm 12.4,5; 1 Co 10.17; 12.12-27; Ef 3.6; 5.30). (Matos, 2005, p.12) 

A eleição da Igreja, a assembleia dos santos, como povo de DEUS, aconteceu através da resposta positiva de um povo ao chamado do Senhor pelo princípio da fé.
Deus “planejou-a na eternidade passada, está levando-a a cabo no processo histórico do presente, e será aperfeiçoada na eternidade que virá,” conforme ensina o Pastor John Stott no livro Sinais de uma Igreja Viva (Stott, 2007, p.4)
Agora não mais há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo DEUS é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam (Romanos 10:12; Gálatas 3:28; Colossenses 3:11).
Porque agora “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. Atos 2:21. Como muitos judeus não o receberam, concedeu aos cristãos o poder de serem feitos filhos de DEUS aos que creem em Seu nome (João 1:12), os quais formam a Igreja Vencedora, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios, chamando povo Seu ao que não era Seu povo; e amada, à que não era amada. Romanos 9:25. 
Na verdade dos dois povos o Senhor Deus fez um retirando, pela morte e ressurreição de Cristo, o muro da separação entre eles. Efésios 2:14.  Agora não há judeu nem grego, pois todos são um em Cristo. Gálatas 3:28.
A Igreja ouviu o cântico de amor, deu crédito à pregação e atendeu ao Seu chamado, tornando-se partícipe do plano divino da salvação (Romanos 9:24 e 25).
Este Plano foi traçado há muito tempo: DEUS nos escolheu em Cristo antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor (Efésios 1:4); e recebermos por herança o Reino que nos está preparado desde a fundação do mundo. Mateus 25:34. Um plano eterno que se cumpre hoje.

CONCLUSÃO

O Senhor Deus em Sua infinita misericórdia e graça continuou a cumprir o propósito de redenção da humanidade, antes através de Israel e agora noa dispensação da graça, através da Igreja, a assembleia universal dos santos, chamados do mundo para assim proclamarem a mensagem da salvação garantida através da obra perfeita da redenção em Cristo Jesus, que edifica a sua Igreja e assim as portas do inferno não prevalecerão contra ela. 


BIBLIOGRAFIA:

ALLEN, Clifton. Comentário Bíblico Broadman: Novo Testamento. Editor Geral: Clifton J. Allen. Tradução de Adiel Almeida de Oliveira e Israel Belo de Azevedo. 3ª edição, Rio de Janeiro: JUERP, 1988, Vol. 8;
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida-EUA: CPAD, 1999;
CABRAL, Elienai. Carta aos Romanos.  1ª edição, Rio de Janeiro: CPAD, 1986; 
CHOURAQUI, André. A Bíblia – Matyah – O evangelho segundo Mateus. 1ª edição. Rio de Janeiro: Imago Editora Ltda, 1996;
GRAHAM, Billy. Paz com Deus. Tradução de Jorge Rosa. 3ª edição, Rio de Janeiro: JUERP, 1979;  
LIMA, Elinaldo Renovato de. Aprendendo Diariamente com Cristo. 1ª edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2003;
MATOS, Alderi Souza de. A caminhada cristã na história: a Bíblia, a igreja e a sociedade ontem e hoje. 1ª edição, Viçosa, MG: Ultimato, 2005;
PATE, Larry D. Missiologia: a missão transcultural da Igreja. 1ª edição, São Paulo: Editora Vida, 1987;
PEARLMAN, Myer. Conhecendo as Doutrinas da bíblia. 25ª impressão,  São Paulo: Editora Vida, 1997;
SILVA, Severino Pedro da. A igreja e As Sete Colunas da Sabedoria. 1ª edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2010; 
STOTT, John R. W. Sinais de uma Igreja Viva. 
Disponível em www.monergismo.com/textos/livros/sinais-igreja-viva_Stott.pdf













20 de agosto de 2011

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Eis o lançamento do produto que vai provocar a maior revolução de todos os tempos. 
Tablets agora são coisa do passado. Veja o vídeo abaixo:

18 de agosto de 2011

PLANO BRASIL SEM MISÉRIA

O Governo Federal lançou o Plano Brasil Sem Miséria,  que se propõe a elevar a renda e as condições de bem-estar das famílias extremamente pobres que ainda não são atendidas, e que deverão ser localizadas e incluídas de forma integrada nos mais diversos programas de acordo com as suas necessidades. A integração do Plano com o programa assistencial do governo estadual de São Paulo sinaliza um ideal que deve estar acima das diferenças partidárias em busca do bem comum.

Diante da proposta, fazemos as seguintes considerações:

    1. Precisamos confrontar sempre as propostas do papel com a real prática dos programas de governo e o cumprimento das promessas de campanha;
    2.  Jamais confundir filantropia e programas sociais com interesses político-partidários ou eleitoreiros;
    3.  As organizações filantrópicas vinculadas à Igreja devem dar o exemplo na aplicação fiel dos recursos destinados a sua área de atuação;
    4. Alertar para que o assistencialismo imediatista não tome o lugar de uma escola de pescadores que ensina a prática da pesca e assim os beneficiários não fiquem acomodados ao receber o peixe pronto. Um dia por algum motivo o peixe vai faltar e será preciso sair para pescar; e 
    5. Lembrar sempre da opção cristã pelos pobres sem nunca esquecer de apontar para o alvo maior da Igreja que é apresentar o plano da salvação, a participação no Reino dos Céus e a expectativa do porvir, a vida eterna com Deus.
Fonte: http://www.brasilsemmiseria.gov.br/conheca-o-plano/


Lições 4.o Trimestre 2013

Lições 4.o Trimestre 2013
Conselhos para a vida

Lição 1 - O Valor dos Bons Conselhos
Lição 2 - Advertências Contra o Adultério
Lição 3 - Trabalho e Prosperidade
Lição 4 - Lidando de Forma Correta com o Dinheiro
Lição 5 - O Cuidado com Aquilo que Falamos
Lição 6 - O Exemplo Pessoal na Educação dos Filhos
Lição 7 - Contrapondo a Arrogância Com a Humildade
Lição 8 - A Mulher Virtuosa
Lição 9 - O Tempo para Todas as Coisas
Lição 10 - Cumprindo as Obrigações Diante de Deus
Lição 11 - A Ilusória Prosperidade dos Ímpios
Lição 12 - Lança o teu Pão Sobre as Águas
Lição 13 - Tema a Deus em todo o Tempo

Comentarista:

José Gonçalves - Pastor, Professor de Teologia, Escritor e Vice-presidente da Comissão deApologética da CGADB; Comentarista das revistas de Escola Dominical da CPAD.

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