Texto-base: Introdução da história do reinado
de Acabe – Leitura bíblica em classe - I Rs 16.29-34 - ARC)
“E Acabe, filho de Onri,
começou a reinar sobre Israel no ano trigésimo oitavo de Asa, rei de Judá; e
reinou Acabe, filho de Onri, sobre Israel em Samaria, vinte e dois anos.
E fez Acabe, filho de
Onri, o que era mal aos olhos do SENHOR, mais do que todos os que foram antes
dele.
E sucedeu que (como se fora coisa leve andar
nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate), ainda tomou por mulher a Jezabel,
filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi, e serviu a Baal, e se encurvou diante
dele. (Texto-Áureo
– grifo nosso)
E levantou um altar a
Baal, na casa de Baal que edificara em Samaria.
Também Acabe fez um
bosque, de maneira que Acabe fez muito mais para irritar ao SENHOR, Deus de
Israel, do que todos os reis de Israel que foram antes dele.
Em seus dias, Hiel, o betelita, edificou a
Jericó; morrendo Abirão, seu primogênito, a fundou; e, morrendo Segube, seu
último, pôs as suas portas; conforme a palavra do SENHOR, que falara pelo
ministério de Josué, filho de Num.
Conforme o texto áureo da
lição alerta, em uma avaliação preliminar, pode-se deduzir que Acabe já andava
por um caminho de distanciamento dos preceitos de Jeová ao considerar normal
seguir o exemplo de Jeroboão e se distanciou de vez do Senhor, praticando a
apostasia ao celebrar um casamento de conveniência política, contraindo
matrimônio com a estrangeira Jezabel, mulher imersa em uma cultura pagã e
idólatra, sob cuja influência reinou e por isso pereceu assim como fez sofrer o
povo de Israel, sob o protesto profético de Elias, o tisbita.
Objetivos
da lição:
· Identificar as causas e os agentes da
apostasia em Israel;
·
Conscientizar-se sobre os perigos da
apostasia;
·
Compreender as consequências da apostasia
para Israel.
APOSTASIA
Para melhor situar o
aluno no tema da lição, poderíamos começar a discussão levantando o conceito do
que seja APOSTASIA.
PONTO DE DISCUSSÃO:
Inicialmente
podemos indagar aos alunos - O que é apostasia?
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Usando o Auxílio
Bibliográfico da lição, apostasia (do grego apostásis,
afastamento), caracteriza-se pelo abandono premeditado e consciente da fé
cristã. Não se trata portanto de uma queda por motivo de um pecado de maneira
inconsciente por fala de vigilância, por exemplo. Trata-se neste caso de uma
rejeição e negação deliberada da fé, de maneira consciente.
No subsídio à lição 12 do 4.o trimestre de 2005, a CPAD forneceu a seguinte conceituação:
O apóstata é o “desertor” (Tg 2.11), “aquele que se rebela ou provoca rebelião” (At 21.21; 2 Ts 2.3), enquanto a apostasia, é a “rebelião, o abandono ou divórcio com uma antiga crença ou credo”. O apóstata abandona e rebela-se contra a sua antiga crença. O genitivo objetivo “da fé” (tēs pisteōs) quer dizer “da doutrina cristã”. Em sentido estrito, é aquele que uma vez tendo crido em Deus, abandona-o e se volta contra Ele. Há, no escrito neotestamentário, diversos termos e expressões que indicam esse afastamento e revolta, a saber:
TERMO | SENTIDO | REFERÊNCIA |
aperchomai | voltar atrás | Jo 6.66 |
apostrepho | desviar; desertar | 2 Tm 4.4 |
arnéomai | negar | 2 Tm 2.13; 3.5 |
astocheō | errar o alvo; desviar | 1 Tm 1.6; 6.21 |
enauageō | naufragar na fé | 1 Tm 1.19 |
mē menē | não permanecer | Jo 15.6 |
A apostasia é uma conseqüência da ação diabólica sobre o crente a fim de que o mesmo atenda e obedeça os “enganos dos espíritos enganadores” e a “doutrina dos demônios”.
Fonte: http://www.cpad.com.br/4trim05/sub_licao_012_4trim05.htm:
Já o autor da Carta aos Hebreus,
no capítulo 6, alerta para tal perigo:
“Pelo
que, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição,
não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em
Deus, e da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição
dos mortos, e do juízo eterno. E isso faremos, se Deus o permitir. Porque é impossível que os que já uma vez
foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do
Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e as virtudes do século
futuro, e recaíram sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim,
quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério.
Porque a terra que embebe a chuva que muitas vezes cai sobre ela e produz erva
proveitosa para aqueles por quem é lavrada recebe a bênção de Deus; mas a que
produz espinhos e abrolhos é reprovada e perto está da maldição; o seu fim é
ser queimada. Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores e coisas que
acompanham a salvação, ainda que assim falamos.”
Aqui o autor se refere a uma condição
de juízo irreversível por conta do
abandono da fé. Mas serve-nos de alerta quando o escritor aconselha: Mas de
vós, ó amados, esperamos coisas melhores e coisas que acompanham a salvação,
ainda que assim falamos.” Hb 6.9
Por outro lado, a bênção
genuína de Deus é produzida na vida do cristão que ouve a Palavra e esta produz
frutos de arrependimento para a glória de Deus em benefício de muitos.
INTRODUÇÃO
Após a morte de Davi
ocorreu a divisão do reino entre o Reino do Norte - Israel (composto por dez
tribos) e o Reino de Sul – Judá (composto pela tribo de Judá e Benjamim). O
reino do Norte foi caracterizado por uma maioria de reis desobedientes ao
Senhor e Acabe foi o pior deles até então ( I Rs 16.30), cujo governo foi
caracterizado pela introdução de práticas religiosas dos cultos cananeus
idólatras, sobretudo a adoração ao Deus Baal.
Aqui vale explicarmos
quem era Baal.
Baal era uma divindade
adorada e reverenciada pelo povo cananeu que habitava naquela região da terra
prometida.
Conforme define o
Dicionário Vine, o termo ba’al tem o significado comum de “senhor”.
Repetindo-se o termo 84 vezes no AT, sendo 50 vezes o termo relacionado à uma
divindade. Também tem como sentido o termo dono, possuidor, marido e uma
terceira opção o termo se refere a qualquer deidade que não seja de Israel.
Conforme Vine, “baal era um nome comum dado ao deus da fertilidade em Canaã. “
AS CAUSAS DA APOSTASIA
Casamentos mistos
A
influência das pessoas ao nosso redor pode refletir em nossa tomada de decisão
e as consequentes ações praticadas. Podemos influenciá-las e deixarmo-nos
influenciar. Se para o bem, teremos benefícios; se para o mal, as consequências
podem ser danosas. Jesus conviveu com poder de influência graciosa entre
publicanos e pecadores. O perigo está em fazer alianças e compactuar com
práticas pecaminosas, assim como fez Acabe.
Daí
o alerta ao povo de Deus para não se comprometer com casamentos mistos. Os
povos ao redor de Israel eram pagãos e idólatras. Tomar filhos ou filhas em
casamento dentre os cananeus teria consequências funestas, assim como ocorreu
com Jezabel. Uma pergunta pode surgir na sala: então um crente não pode se
casar com o descrente? O comentarista aponta dois textos, um no NT e outro no
AT para respaldar esta posição: Deut. 7.3 e 2 Co. 6.14,15. Vejamos o contexto
em Deuteronômio 7.1-4:
Quando
o SENHOR, teu Deus, te tiver introduzido na terra, a qual passas a possuir, e
tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e
os amorreus, e os cananeus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus, sete
nações mais numerosas e mais poderosas do que tu; e o SENHOR, teu Deus, as tiver dado diante de
ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas concerto, nem
terás piedade delas;nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus
filhos e não tomarás suas filhas para teus filhos; pois elas fariam desviar teus filhos de mim,
para que servissem a outros deuses; e a ira do SENHOR se acenderia contra vós e
depressa vos consumiria.
O
motivo maior portanto em o Senhor proclamar o alerta contra casamentos mistos
seria o fato de que os filhos dos estrangeiros fariam desviar os filhos de
Israel dos caminhos do Senhor, para servirem aos deuses estranhos. Foi isto
justamente o que ocorreu com Acabe.
PONTO DE DISCUSSÃO: UM CRENTE PODE CASAR-SE COM UM DESCRENTE?
O Senhor levanta o profeta Malaquias para protestar contra o perigo do adultério contra o Senhor devido aos casamentos com filhos nações de deuses estranhos:
"Judá tem sido desleal, e abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou o santuário do SENHOR, o qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho.
O SENHOR destruirá das tendas de Jacó o homem que fizer isto, o que vela, e o que responde, e o que apresenta uma oferta ao SENHOR dos Exércitos." Malaquias 2:11-13
Na volta do cativeiro, Esdras propõe uma reforma religiosa, orientando o povo de Deus a resolverem a questão do casamento celebrado em terras estranhas:
Então se levantou Esdras, o sacerdote, e disse-lhes: Vós tendes transgredido, e casastes com mulheres estrangeiras, aumentando a culpa de Israel Agora, pois, fazei confissão ao SENHOR Deus de vossos pais, e fazei a sua vontade; e apartai-vos dos povos das terras, e das mulheres estrangeiras.E respondeu toda a congregação, e disse em altas vozes: Assim seja, conforme às tuas palavras nos convém fazer. Porém o povo é muito, e também é tempo de grandes chuvas, e não se pode estar aqui fora; nem é obra de um dia nem de dois, porque somos muitos os que transgredimos neste negócio. Ora, ponham-se os nossos líderes, por toda a congregação sobre este negócio; e todos os que em nossas cidades casaram com mulheres estrangeiras venham em tempos apontados, e com eles os anciãos de cada cidade, e os seus juízes, até que desviemos de nós o ardor da ira do nosso Deus, por esta causa.Porém, somente Jônatas, filho de Asael, e Jaseías, filho de Ticva, se opuseram a isto; e Mesulão, e Sabetai, levita, os ajudaram.
E assim o fizeram os que voltaram do cativeiro; e o sacerdote Esdras e os homens, chefes dos pais, segundo a casa de seus pais, e todos pelos seus nomes, foram apontados; e assentaram-se no primeiro dia do décimo mês, para inquirirem neste negócio. E no primeiro dia do primeiro mês acabaram de tratar com todos os homens que casaram com mulheres estrangeiras. E acharam-se dos filhos dos sacerdotes que casaram com mulheres estrangeiras: Dos filhos de Jesuá, filho de Jozadaque, e seus irmãos, Maaséias, e Eliezer, e Jaribe, e Gedalias. E deram as suas mãos prometendo que despediriam suas mulheres; e, achando-se culpados, ofereceram um carneiro do rebanho pelo seu delito. Esdras 10:10-20
Na
verdade tudo de bom ou mal que um cônjuge pratica pode afetar diretamente o
outro. Se não houver firmeza de propósito em rejeitar uma tomada de posição
contrária aos princípios bíblicos, pode tornar o outro cônjuge conivente no
pecado do outro. Daí o alerta do apóstolo Paulo: “Não vos prendais a um jugo
desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E
que comunhão tem a luz com as trevas?” 2 Coríntios 6:14.
A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA IDOLATRIA
Primeiramente podemos
tentar explicar o que seja idolatria. Conforme o teólogo José Luis Sicre, na
obra Profetismo em Israel (p. 345), “ a atitude idólatra é descrita em duas
linhas: uma afetiva, de acordo com a concepção dos deuses como amantes e da
idolatria como adultério; outra de confiança, segundo a concepção dos deuses
como ponto de apoio e refúgio.”
A institucionalização de
práticas religiosas significa que o Estado aceita, torna oficial ou mesmo impõe
uma prática religiosa para os seus cidadãos. O regime monárquico escolhido por
Israel não era do agrado do Senhor, mas foi-lhe permitido, muito embora que o
povo soubesse de suas consequências. (I Sm. 8). O problema se tornou mais grave
quando alguns líderes abraçaram práticas idólatras dos povos pagãos e assim
passaram a aprová-las ao povo enquanto governo oficial. Os líderes respondem
pelos caminhos que traçam para o povo, muito embora esteja neste povo o livre
arbítrio de obedecer ou não.
Os governos modernos
escolheram o caminho do Estado laico, separado da influência da religião. Aqui
pode-se encontrar pontos positivos e negativos. Esta distância não pode servir
de pretexto para a prática da discriminação e perseguição por conta desta posição.
Vivemos dias da antirreligião o que pode sutilmente dar brechas a institucionalização
do agnosticismo, outra forma de “religião oficial”. O uso de recursos públicos
para promover eventos religiosos precisa ser visto com as devidas reservas, bem
como cultos pagãos travestidos de evento cultural. Por sua vez, leis que mantém
a distância do comprometimento do Estado com a Igreja não podem ultrapassar os
limites e se tornarem obstáculo à liberdade religiosa a que temos direito em
nosso país.
PONTO DE DISCUSSÃO:
Podemos levantar entre os alunos
outras razões que podem
levar uma pessoa um mesmo um grupo a apostatar da
fé.
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Acabe
enquanto líder político-religioso oficializou as práticas pagãs de Jezabel,
provocando a ira do Senhor, e trazendo transtornos irreparáveis ao povo de
Deus, quando levanta a voz o profeta Elias, o tisbita, que irá confrontá-lo e
enfrentar as terríveis oposições de Jezabel, o que será alvo dos estudos
posteriores.
Os jovens amigos de
Daniel no exílio babilônico, Sadraque, Mesaque, e Abednego, são exemplos de
resistência a um sistema político-religioso comprometido com a idolatria, ao
não se curvarem perante o rei, o que lhes acarretou serem lançados na fornalha
de fogo ardente, da qual milagrosamente foram salvos. (Leia Daniel 3)
PONTO DE DISCUSSÃO: Você já passou por situação
de precisar defender sua fé ?
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Aqui
podemos destacar a importância da tomada de posição em relação a ceder ou não a
uma prática mesmo oficial porém abominável ao Senhor. Importa agradar mais a
Deus ou aos homens? (Gl. 1.10)
O líder sucessor de
Moisés, Josué, confrontando a dubiedade da relação do povo israelita com o seu
Deus, lançou o ultimato: Porém, se vos
parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais: se
os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses
dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.
(Josué 24.15)
OS
AGENTES DA APOSTASIA
Tem um ditado popular que
diz: “o diabo quando não vem, manda o secretário”. Pois bem, existem pessoas
que servem de verdadeiros instrumentos de satanás para trazer malefícios para
as demais pessoas. Tentados pela sede de poder, riquezas, status, muito se comprometem
com entidades satânicas a fim de alcançarem o sucesso a todo custo. O casamento
de Acabe e Jesabel tinha um pano de fundo de uma aliança política que traria
benefícios materiais para os dois reinos. Porém Acabe estava abrindo mão de um
preceito ordenado por Deus para que não se casassem com estranhos. Como
dissemos no inicio, esta proibição visava garantir a integridade espiritual do
povo de Deus, o que acabou lamentavelmente ocorrendo. Como agentes do mal, o
historiador judeu Flavio Josefo assim
avalia a inclinação do casal para a prática da idolatria: (Josefo, 2004, p.
414)
“Acabe,
rei de Israel, estabeleceu residência em Samaria e reinou 22 anos, Em vez de
mudar as abomináveis instituições feitas pelos reis seus predecessores,
inventou ainda outras, tanto se comprazia em superá-los na impiedade, particularmente
a Jeroboão, porque adorou, como ele, bezerros de ouro que havia mandado fazer e
acrescentou outros crimes a esse. Desposou Jezabel, filha de Etbaal, rei dos
tiros e sidônios,, e tornou-se idólatra, adorando falsos deuses. Jamais mulher
alguma foi mais ousada e insolente. Tão horrível era a sua impiedade que ela
não se envergonhou de edificar um templo a Baal, de plantar madeiras de todas
as espécies e de estabelecer falsos profetas para prestar um culto sacrílego a essa
falsa divindade. Como Acabe sobrepujava a todos os seus antecessores, em
maldade, ele tinha prazer em manter sempre essa espécie junto de si.”
Inocentemente, muitos em
nossa geração têm absorvido ensinos, práticas, modelos de pessoas comprometidas
com satanás, enredam seus pés em caminhos de idolatria e assim são aprisionados
muitas vezes pelos ritos da “cultura” pós-moderna que de novo não tem nada.
PONTO DE DISCUSSÃO:
Você já tomou conhecimento de
personalidades
que fizeram pactos Satânicos para alcançar o poder e a fama?
Tomou conhecimento de falsos mestres
que adulteram a
Palavra de Deus para benefício próprio?
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O apóstolo Paulo alertou
ao jovem pastor Timóteo quanto ao perigo da pregação destes agentes do mal que
através de falsos ensinos tentariam corromper a fé de alguns: (I Tm. 4.1-5):
Mas
o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé,
dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, pela
hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria
consciência, proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que
Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem
deles com ações de graças; porque toda criatura de Deus é boa, e não há nada
que rejeitar, sendo recebido com ações de graças, porque, pela palavra de Deus
e pela oração, é santificada.
A APOSTASIA, PORTANTO, É UM PERIGO REAL E UM GRANDE
MAL A SER EVITADO.
CONCLUSÃO
A apostasia pode
acontecer de maneira gradual. Alguns se encurvam e caem, conforme alerta o
salmista (Sl. 20.8. Conceitos e valores revestidos de religiosidade muitas
vezes ferem a Palavra de Deus. Para isso muitos agentes do mal ensinam ou
sugerem práticas de heresias, que podem nos levar a tomar como verdade seus
falsos conceitos e valores. Ainda que se nos apresente como uma vantagem
pessoal no âmbito da sociedade, em um determinado momento da vida. Mas será que
vale a pena trocar a bênção da primogenitura por um prato de lentilhas, a
eternidade com Deus elo gozo momentâneo do pecado?
O acolhimento de fábulas,
falsos ensino, pode levar a um processo irreversível de negação da fé e a concretização
da apostasia que leva à morte e destruição.
Nós, professores da EBD,
como defensores da fé,e agentes de formação para edificação do corpo de Cristo,
precisamos primeiramente não nos deixar influenciar por conceitos e valores que
contrariem os princípios bíblicos, alguns até revestidos de uma roupagem
teológica atraente.
Em seguida, pedirmos a
graça do Senhor para levantar a voz em
ajuda aos amados alunos, orientando-os dentro das Escrituras a combaterem pela
fé que uma vez foi dada aos santos, assim como fez Judas em sua epístola.
Referências
Bibliográficas:
GONÇALVES, José. Elias e
Eliseu: m Ministério de Poder para toda a Igreja. Série Lições Bíblicas. Lições
Bíblicas do 1.o Trimestre de 2013. Rio de Janeiro: CPAD, 2012;
JOSEFO, Flavio. Historia
dos Hebreus. 8ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004;
SICRE, José Luis.
Profetismo em Israel. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.
VINE, W.E e tal.
Dicionário Vine: O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e
do Novo Testamento. Tradução Luis Aron de Macedo. 8ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2002;
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