Crescendo na graça e no conhecimento

24 de dezembro de 2012

A APOSTASIA NO REINO DE ISRAEL


Texto-base: Introdução da história do reinado de Acabe – Leitura bíblica em classe - I Rs 16.29-34 - ARC)

“E Acabe, filho de Onri, começou a reinar sobre Israel no ano trigésimo oitavo de Asa, rei de Judá; e reinou Acabe, filho de Onri, sobre Israel em Samaria, vinte e dois anos.
E fez Acabe, filho de Onri, o que era mal aos olhos do SENHOR, mais do que todos os que foram antes dele.

E sucedeu que (como se fora coisa leve andar nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate), ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi, e serviu a Baal, e se encurvou diante dele. (Texto-Áureo – grifo nosso)

E levantou um altar a Baal, na casa de Baal que edificara em Samaria.
Também Acabe fez um bosque, de maneira que Acabe fez muito mais para irritar ao SENHOR, Deus de Israel, do que todos os reis de Israel que foram antes dele.
Em seus dias, Hiel, o betelita, edificou a Jericó; morrendo Abirão, seu primogênito, a fundou; e, morrendo Segube, seu último, pôs as suas portas; conforme a palavra do SENHOR, que falara pelo ministério de Josué, filho de Num.
Conforme o texto áureo da lição alerta, em uma avaliação preliminar, pode-se deduzir que Acabe já andava por um caminho de distanciamento dos preceitos de Jeová ao considerar normal seguir o exemplo de Jeroboão e se distanciou de vez do Senhor, praticando a apostasia ao celebrar um casamento de conveniência política, contraindo matrimônio com a estrangeira Jezabel, mulher imersa em uma cultura pagã e idólatra, sob cuja influência reinou e por isso pereceu assim como fez sofrer o povo de Israel, sob o protesto profético de Elias, o tisbita.

Objetivos da lição:
·         Identificar as causas e os agentes da apostasia em Israel;
·         Conscientizar-se sobre os perigos da apostasia;
·         Compreender as consequências da apostasia para Israel.

APOSTASIA

Para melhor situar o aluno no tema da lição, poderíamos começar a discussão levantando o conceito do que seja APOSTASIA.


PONTO DE DISCUSSÃO:
Inicialmente podemos indagar aos alunos - O que é apostasia?
 




Usando o Auxílio Bibliográfico da lição, apostasia (do grego apostásis, afastamento), caracteriza-se pelo abandono premeditado e consciente da fé cristã. Não se trata portanto de uma queda por motivo de um pecado de maneira inconsciente por fala de vigilância, por exemplo. Trata-se neste caso de uma rejeição e negação deliberada da fé, de maneira consciente.

No subsídio à lição 12 do 4.o trimestre de 2005, a CPAD forneceu a seguinte conceituação:


O apóstata é o “desertor” (Tg 2.11), “aquele que se rebela ou provoca rebelião” (At 21.21; 2 Ts 2.3), enquanto a apostasia, é a “rebelião, o abandono ou divórcio com uma antiga crença ou credo”. O apóstata abandona e rebela-se contra a sua antiga crença. O genitivo objetivo “da fé” (tēs pisteōs) quer dizer “da doutrina cristã”. Em sentido estrito, é aquele que uma vez tendo crido em Deus, abandona-o e se volta contra Ele. Há, no escrito neotestamentário, diversos termos e expressões que indicam esse afastamento e revolta, a saber: 

 TERMO SENTIDO REFERÊNCIA
aperchomai voltar atrás Jo 6.66
apostrepho desviar; desertar2 Tm 4.4
arnéomai negar 2 Tm 2.13; 3.5
astocheōerrar o alvo; desviar1 Tm 1.6; 6.21
enauageōnaufragar na fé1 Tm 1.19 
mē menē   não permanecer  Jo 15.6
              A apostasia é uma conseqüência da ação diabólica sobre o crente a fim de que o mesmo atenda e obedeça os “enganos dos espíritos enganadores” e a “doutrina dos demônios”. 


Fonte:  http://www.cpad.com.br/4trim05/sub_licao_012_4trim05.htm:

Já o autor da Carta aos Hebreus, no capítulo 6, alerta para tal perigo:


“Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, e da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno. E isso faremos, se Deus o permitir.  Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e as virtudes do século futuro, e recaíram sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério. Porque a terra que embebe a chuva que muitas vezes cai sobre ela e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada recebe a bênção de Deus; mas a que produz espinhos e abrolhos é reprovada e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada. Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos.”

Aqui o autor se refere a uma condição de juízo  irreversível por conta do abandono da fé. Mas serve-nos de alerta quando o escritor aconselha: Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos.” Hb 6.9
Por outro lado, a bênção genuína de Deus é produzida na vida do cristão que ouve a Palavra e esta produz frutos de arrependimento para a glória de Deus em benefício de muitos.

INTRODUÇÃO

Após a morte de Davi ocorreu a divisão do reino entre o Reino do Norte - Israel (composto por dez tribos) e o Reino de Sul – Judá (composto pela tribo de Judá e Benjamim). O reino do Norte foi caracterizado por uma maioria de reis desobedientes ao Senhor e Acabe foi o pior deles até então ( I Rs 16.30), cujo governo foi caracterizado pela introdução de práticas religiosas dos cultos cananeus idólatras, sobretudo a adoração ao Deus Baal.
Aqui vale explicarmos quem era Baal.
Baal era uma divindade adorada e reverenciada pelo povo cananeu que habitava naquela região da terra prometida.
Conforme define o Dicionário Vine, o termo ba’al tem o significado comum de “senhor”. Repetindo-se o termo 84 vezes no AT, sendo 50 vezes o termo relacionado à uma divindade. Também tem como sentido o termo dono, possuidor, marido e uma terceira opção o termo se refere a qualquer deidade que não seja de Israel. Conforme Vine, “baal era um nome comum dado ao deus da fertilidade em Canaã. “


AS CAUSAS DA APOSTASIA
      
Casamentos mistos


A influência das pessoas ao nosso redor pode refletir em nossa tomada de decisão e as consequentes ações praticadas. Podemos influenciá-las e deixarmo-nos influenciar. Se para o bem, teremos benefícios; se para o mal, as consequências podem ser danosas. Jesus conviveu com poder de influência graciosa entre publicanos e pecadores. O perigo está em fazer alianças e compactuar com práticas pecaminosas, assim como fez Acabe.
Daí o alerta ao povo de Deus para não se comprometer com casamentos mistos. Os povos ao redor de Israel eram pagãos e idólatras. Tomar filhos ou filhas em casamento dentre os cananeus teria consequências funestas, assim como ocorreu com Jezabel. Uma pergunta pode surgir na sala: então um crente não pode se casar com o descrente? O comentarista aponta dois textos, um no NT e outro no AT para respaldar esta posição: Deut. 7.3 e 2 Co. 6.14,15. Vejamos o contexto em Deuteronômio 7.1-4:

Quando o SENHOR, teu Deus, te tiver introduzido na terra, a qual passas a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu;  e o SENHOR, teu Deus, as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas concerto, nem terás piedade delas;nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos e não tomarás suas filhas para teus filhos;  pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do SENHOR se acenderia contra vós e depressa vos consumiria.

O motivo maior portanto em o Senhor proclamar o alerta contra casamentos mistos seria o fato de que os filhos dos estrangeiros fariam desviar os filhos de Israel dos caminhos do Senhor, para servirem aos deuses estranhos. Foi isto justamente o que ocorreu com Acabe.

PONTO DE DISCUSSÃO: UM CRENTE PODE CASAR-SE COM UM DESCRENTE?

O Senhor levanta o profeta Malaquias para protestar contra o perigo do adultério contra o Senhor devido aos casamentos com filhos nações de deuses estranhos:

"Judá tem sido desleal, e abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou o santuário do SENHOR, o qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho.
O SENHOR destruirá das tendas de Jacó o homem que fizer isto, o que vela, e o que responde, e o que apresenta uma oferta ao SENHOR dos Exércitos."  Malaquias 2:11-13

Na volta do cativeiro, Esdras propõe uma reforma religiosa, orientando o povo de Deus a resolverem a questão do casamento celebrado em terras estranhas:

Então se levantou Esdras, o sacerdote, e disse-lhes: Vós tendes transgredido, e casastes com      mulheres estrangeiras, aumentando a culpa de Israel Agora, pois, fazei confissão ao SENHOR Deus de vossos pais, e fazei a sua vontade; e apartai-vos dos povos das terras, e das mulheres estrangeiras.E respondeu toda a congregação, e disse em altas vozes: Assim seja, conforme às tuas palavras nos convém fazer. Porém o povo é muito, e também é tempo de grandes chuvas, e não se pode estar aqui fora; nem é obra de um dia nem de dois, porque somos muitos os que transgredimos neste negócio. Ora, ponham-se os nossos líderes, por toda a congregação sobre este negócio; e todos os que em nossas cidades casaram com mulheres estrangeiras venham em tempos apontados, e com eles os anciãos de cada cidade, e os seus juízes, até que desviemos de nós o ardor da ira do nosso Deus, por esta causa.Porém, somente Jônatas, filho de Asael, e Jaseías, filho de Ticva, se opuseram a isto; e Mesulão, e Sabetai, levita, os ajudaram.
E assim o fizeram os que voltaram do cativeiro; e o sacerdote Esdras e os homens, chefes dos pais, segundo a casa de seus pais, e todos pelos seus nomes, foram apontados; e assentaram-se no primeiro dia do décimo mês, para inquirirem neste negócio. E no primeiro dia do primeiro mês acabaram de tratar com todos os homens que casaram com mulheres estrangeiras. E acharam-se dos filhos dos sacerdotes que casaram com mulheres estrangeiras: Dos filhos de Jesuá, filho de Jozadaque, e seus irmãos, Maaséias, e Eliezer, e Jaribe, e Gedalias. E deram as suas mãos prometendo que despediriam suas mulheres; e, achando-se culpados, ofereceram um carneiro do rebanho pelo seu delito. Esdras 10:10-20

Na verdade tudo de bom ou mal que um cônjuge pratica pode afetar diretamente o outro. Se não houver firmeza de propósito em rejeitar uma tomada de posição contrária aos princípios bíblicos, pode tornar o outro cônjuge conivente no pecado do outro. Daí o alerta do apóstolo Paulo: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” 2 Coríntios 6:14.


A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA IDOLATRIA

Primeiramente podemos tentar explicar o que seja idolatria. Conforme o teólogo José Luis Sicre, na obra Profetismo em Israel (p. 345), “ a atitude idólatra é descrita em duas linhas: uma afetiva, de acordo com a concepção dos deuses como amantes e da idolatria como adultério; outra de confiança, segundo a concepção dos deuses como ponto de apoio e refúgio.”
A institucionalização de práticas religiosas significa que o Estado aceita, torna oficial ou mesmo impõe uma prática religiosa para os seus cidadãos. O regime monárquico escolhido por Israel não era do agrado do Senhor, mas foi-lhe permitido, muito embora que o povo soubesse de suas consequências. (I Sm. 8). O problema se tornou mais grave quando alguns líderes abraçaram práticas idólatras dos povos pagãos e assim passaram a aprová-las ao povo enquanto governo oficial. Os líderes respondem pelos caminhos que traçam para o povo, muito embora esteja neste povo o livre arbítrio de obedecer ou não.
Os governos modernos escolheram o caminho do Estado laico, separado da influência da religião. Aqui pode-se encontrar pontos positivos e negativos. Esta distância não pode servir de pretexto para a prática da discriminação e perseguição por conta desta posição. Vivemos dias da antirreligião o que pode sutilmente dar brechas a institucionalização do agnosticismo, outra forma de “religião oficial”. O uso de recursos públicos para promover eventos religiosos precisa ser visto com as devidas reservas, bem como cultos pagãos travestidos de evento cultural. Por sua vez, leis que mantém a distância do comprometimento do Estado com a Igreja não podem ultrapassar os limites e se tornarem obstáculo à liberdade religiosa a que temos direito em nosso país.

PONTO DE DISCUSSÃO:
Podemos levantar entre os alunos outras razões que podem
levar uma pessoa um mesmo um grupo a apostatar da fé.
Acabe enquanto líder político-religioso oficializou as práticas pagãs de Jezabel, provocando a ira do Senhor, e trazendo transtornos irreparáveis ao povo de Deus, quando levanta a voz o profeta Elias, o tisbita, que irá confrontá-lo e enfrentar as terríveis oposições de Jezabel, o que será alvo dos estudos posteriores.





Os jovens amigos de Daniel no exílio babilônico, Sadraque, Mesaque, e Abednego, são exemplos de resistência a um sistema político-religioso comprometido com a idolatria, ao não se curvarem perante o rei, o que lhes acarretou serem lançados na fornalha de fogo ardente, da qual milagrosamente foram salvos. (Leia Daniel 3)

PONTO DE DISCUSSÃO: Você já passou por situação
de precisar defender sua fé ?
Aqui podemos destacar a importância da tomada de posição em relação a ceder ou não a uma prática mesmo oficial porém abominável ao Senhor. Importa agradar mais a Deus ou aos homens? (Gl. 1.10)



O líder sucessor de Moisés, Josué, confrontando a dubiedade da relação do povo israelita com o seu Deus, lançou o ultimato:   Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR. (Josué 24.15)

OS AGENTES DA APOSTASIA

Tem um ditado popular que diz: “o diabo quando não vem, manda o secretário”. Pois bem, existem pessoas que servem de verdadeiros instrumentos de satanás para trazer malefícios para as demais pessoas. Tentados pela sede de poder, riquezas, status, muito se comprometem com entidades satânicas a fim de alcançarem o sucesso a todo custo. O casamento de Acabe e Jesabel tinha um pano de fundo de uma aliança política que traria benefícios materiais para os dois reinos. Porém Acabe estava abrindo mão de um preceito ordenado por Deus para que não se casassem com estranhos. Como dissemos no inicio, esta proibição visava garantir a integridade espiritual do povo de Deus, o que acabou lamentavelmente ocorrendo. Como agentes do mal, o historiador judeu  Flavio Josefo assim avalia a inclinação do casal para a prática da idolatria: (Josefo, 2004, p. 414)

“Acabe, rei de Israel, estabeleceu residência em Samaria e reinou 22 anos, Em vez de mudar as abomináveis instituições feitas pelos reis seus predecessores, inventou ainda outras, tanto se comprazia em superá-los na impiedade, particularmente a Jeroboão, porque adorou, como ele, bezerros de ouro que havia mandado fazer e acrescentou outros crimes a esse. Desposou Jezabel, filha de Etbaal, rei dos tiros e sidônios,, e tornou-se idólatra, adorando falsos deuses. Jamais mulher alguma foi mais ousada e insolente. Tão horrível era a sua impiedade que ela não se envergonhou de edificar um templo a Baal, de plantar madeiras de todas as espécies e de estabelecer falsos profetas para prestar um culto sacrílego a essa falsa divindade. Como Acabe sobrepujava a todos os seus antecessores, em maldade, ele tinha prazer em manter sempre essa espécie junto de si.” 

Inocentemente, muitos em nossa geração têm absorvido ensinos, práticas, modelos de pessoas comprometidas com satanás, enredam seus pés em caminhos de idolatria e assim são aprisionados muitas vezes pelos ritos da “cultura” pós-moderna que de novo não tem nada.


PONTO DE DISCUSSÃO:
Você já tomou conhecimento de personalidades
que fizeram pactos Satânicos para alcançar o poder e a fama?
Tomou conhecimento de falsos mestres
que adulteram a Palavra de Deus para benefício próprio?

 







O apóstolo Paulo alertou ao jovem pastor Timóteo quanto ao perigo da pregação destes agentes do mal que através de falsos ensinos tentariam corromper a fé de alguns: (I Tm. 4.1-5):

Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência, proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças; porque toda criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificada.

A APOSTASIA, PORTANTO, É UM PERIGO REAL E UM GRANDE MAL A SER EVITADO.

CONCLUSÃO

A apostasia pode acontecer de maneira gradual. Alguns se encurvam e caem, conforme alerta o salmista (Sl. 20.8. Conceitos e valores revestidos de religiosidade muitas vezes ferem a Palavra de Deus. Para isso muitos agentes do mal ensinam ou sugerem práticas de heresias, que podem nos levar a tomar como verdade seus falsos conceitos e valores. Ainda que se nos apresente como uma vantagem pessoal no âmbito da sociedade, em um determinado momento da vida. Mas será que vale a pena trocar a bênção da primogenitura por um prato de lentilhas, a eternidade com Deus elo gozo momentâneo do pecado?
O acolhimento de fábulas, falsos ensino, pode levar a um processo irreversível de negação da fé e a concretização da apostasia que leva à morte e destruição.
Nós, professores da EBD, como defensores da fé,e agentes de formação para edificação do corpo de Cristo, precisamos primeiramente não nos deixar influenciar por conceitos e valores que contrariem os princípios bíblicos, alguns até revestidos de uma roupagem teológica atraente.
Em seguida, pedirmos a graça do Senhor para levantar a voz  em ajuda aos amados alunos, orientando-os dentro das Escrituras a combaterem pela fé que uma vez foi dada aos santos, assim como fez Judas em sua epístola.

Referências Bibliográficas:

GONÇALVES, José. Elias e Eliseu: m Ministério de Poder para toda a Igreja. Série Lições Bíblicas. Lições Bíblicas do 1.o Trimestre de 2013. Rio de Janeiro: CPAD, 2012;
JOSEFO, Flavio. Historia dos Hebreus. 8ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004;
SICRE, José Luis. Profetismo em Israel. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.
VINE, W.E e tal. Dicionário Vine: O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento. Tradução Luis Aron de Macedo. 8ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002;

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Lições 4.o Trimestre 2013

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Conselhos para a vida

Lição 1 - O Valor dos Bons Conselhos
Lição 2 - Advertências Contra o Adultério
Lição 3 - Trabalho e Prosperidade
Lição 4 - Lidando de Forma Correta com o Dinheiro
Lição 5 - O Cuidado com Aquilo que Falamos
Lição 6 - O Exemplo Pessoal na Educação dos Filhos
Lição 7 - Contrapondo a Arrogância Com a Humildade
Lição 8 - A Mulher Virtuosa
Lição 9 - O Tempo para Todas as Coisas
Lição 10 - Cumprindo as Obrigações Diante de Deus
Lição 11 - A Ilusória Prosperidade dos Ímpios
Lição 12 - Lança o teu Pão Sobre as Águas
Lição 13 - Tema a Deus em todo o Tempo

Comentarista:

José Gonçalves - Pastor, Professor de Teologia, Escritor e Vice-presidente da Comissão deApologética da CGADB; Comentarista das revistas de Escola Dominical da CPAD.

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