Isto diz o que é
santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém
fecha; e fecha, e ninguém abre:
Jesus Cristo à Igreja
de Filadélfia se identifica como o Santo.
A santidade de Deus foi manifesta aos homens através de
Cristo. Como homem viveu de maneira santa, isento de qualquer
acusação, como um cordeiro imaculado e incontaminado (I Pedro 1.19), para
aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. (Hebreus 9:26).
Jesus se identifica também como aquele que é verdadeiro. Ele
é a verdade.
Em meio ao relativismo moderno a verdade absoluta está sendo
substituída por versões particulares, parciais e no fundo mentirosas. Os boatos
são uma mazela que tenta contaminar a igreja do Senhor, semeando contenda entre
os irmãos, algo abominável para Deus.
Por sua vez, os veículos de comunicação, formadores de
opinião, movidos por interesses os mais diversos muitas vezes publicam versões de
fatos sob uma ótica divergente da realidade
ou incompleta.
Quando em nosso país
impera de há muito uma onda de denuncismo, necessário se faz rever o
processo de construção das notícias a fim de se apurar e comprovar suspeitas
antes de se fazer juízo de valor contra quem quer que seja. Às vezes a vida
privada é estampada sem o mínimo de critério.
Com o advento da internet, o
jornalismo instantâneo e a consequente demanda de informação pelo
público consumidor, uma enxurrada de notícias são produzidas sem o menor
cuidado em sua apuração. Não há tempo?
Muitos fatos envolvendo pessoas a priori isentas de suspeita
caem na vala comum da acusação
intransigente, parcial e canibalesca, causando prejuízos irreparáveis,
principalmente quando estas notícias não passam de boatos sem fundamentos.
Muitas vezes, na busca desenfreada pelo furo de reportagem, poucos veículos de comunicação dão
oportunidade ao jornalismo investigativo, perdendo a oportunidade de ajudar na construção de uma
sociedade ética e justa. O outro lado da notícia existe e necessariamente
precisa ser analisado. Ouvi-lo faz parte dos princípios básicos da prática do
bom jornalismo.
Aquele que tem a
chave de Davi
Como herdeiro natural do trono de Davi, o Senhor Jesus
Cristo recebeu todo poder e autoridade de Rei. A mensagem profética do anúncio
do nascimento do menino Jesus apontava
para o herdeiro do reino davídico: “Este será grande, e será chamado filho do
Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai”. Lucas 1:32.
O próprio Cristo deu testemunho de si mesmo ao confrontar os
fariseus:
E, estando
reunidos os fariseus, interrogou-os Jesus, Dizendo: Que pensais vós do Cristo?
De quem é filho?
Eles disseram-lhe: De Davi. Disse-lhes ele: Como é então que Davi, em espírito,
lhe chama Senhor,
dizendo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, Até que eu
ponha os teus inimigos
por escabelo de teus pés? Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu
filho? E ninguém podia responder-lhe uma palavra; nem desde
aquele dia ousou mais alguém interrogá-lo. Mateus 22:41-46
Conheço as tuas obras
Esta Igreja recebe o reconhecimento de fidelidade ao Senhor
por suas obras feitas em Deus. (João 3:21), com a motivação do Reino:
“Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a
vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o
selou.” João 6.27.
A dúvida maior dos discípulos era: Que faremos para
executarmos as obras de Deus?
Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que
creiais naquele que ele enviou.
João 6:28-29.
Eis que diante de ti
pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar;
Jesus colocou diante de nós uma porta aberta. A porta está
aberta. Ele próprio é a porta. Porque Em Cristo vivemos, e nos movemos, e
existimos. Atos 17.28. Jesus nos concede o livre arbítrio para escolher entrar
por esta porta, a porta estreita, em detrimento da opção pela por larga que
conduz à perdição. Mateus 7.13. A Igreja escolheu entrar pelo caminho de
Cristo. A porta que conduz ao céu está aberta e disponível para todos, mas
poucos há que por ela adentram. Mateus 7.13. A Igreja de Filadélfia escolheu
seguir fielmente à Cristo.
Tendo pouca força,
guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome. Eis que eu farei aos da
sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu
farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.
A igreja de Filadélfia era fraca no sentido de que suas
forças não estavam em seu poder político, religioso, financeiro ou
organizacional. Não se ufanava nem pensava de si mesmo além do que convém
(Romanos 12.3). Sabia de suas limitações recorrendo ao Senhor para permanecer
fiel ao chamado divino. Ser fraco não era dar lugar á carne, ao pecado. Ser fraco
é reconhecer estas limitações e buscar a força do Senhor para vencer o
adversário. Acima de tudo guardando a Palavra de Deus, digna de toda a aceitação,
sem negar o Seu nome diante dos ardis de satanás.
O cristão é desafia a permanecer fiel em meio ao modo de
vida contemporâneo: a dependência do desenvolvimento tecnológico, o
secularismo, o mundanismo, o relativismo moral, o reducionismo, o surgimento de
milhares de seitas, a globalização, o crescimento urbano, ateísmo, consumismo,
avanço das drogas e da violência, licenciosidade. Fatores que muitas vezes
levam o homem a esquecer, sublimar ou mesmo desconhecer a existência de DEUS.
Como guardaste a
palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há
de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.
“No mundo tereis aflições”, assim alertou o Senhor Jesus, “mas
tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16.33). Ao fiel é reservada a vitória
em meio à luta iminente. O Senhor traça caminhos em meio à tempestade a fim de
dar vitória ao Seu povo que permanecer fiel em meio a esta geração corrompida e
perversa (Filipenses 2.15).
Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que
ninguém tome a tua coroa.
O alvo real da Igreja e dos cristãos é deixar esta vida e
habitar com o Senhor para sempre. II Coríntios 5:8 e I Tessalonicenses 4:17. E
o que há de vir virá e não tardará. Habacuque 2:3 e Hebreus 10:37.
Jesus consolou os seus apóstolos dizendo que ia para o céu
nos preparar um lugar e depois voltaria para nos buscar para estar sempre com
Ele. Esta é a razão de nosso viver e nossa eterna esperança, morar com o
Senhor. Um dia Cristo virá buscar a sua Igreja. Num piscar de olhos a Igreja do
Senhor será arrebatada da terra para estar para sempre com DEUS!
- Eis que venho sem demora, prometeu Jesus (Apocalipse 3.11). Ele não está
atrasado, faz apenas dois dias que Ele subiu aos céus, pois um dia para o
Senhor é como mil anos. Jesus ainda não voltou porque Ele ainda tem muita gente
nesta Terra para salvar. Ele vai voltar. Os sinais que antecedem a sua vinda
estão se cumprindo à cada dia. O bom é falar e ter a esperança de que Jesus
breve vem! Então, prepara-te! Nossa oração a partir daí vai mudar o foco e pode
até deixar de ser: Senhor, dá-me isso ou aquilo, faz isso ou aquilo. E será
sempre: Maranata! Ora vem, Senhor Jesus!
Vem, que a Igreja Vitoriosa espera tua vinda gloriosa.
A quem vencer, eu o
farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele
o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce
do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.
Os vencedores, os crentes fiéis, firmes como colunas de Deus, irão
receber um novo nome, nome de vencedor, nome dado por Deus, o nome de cidadão
da Nova Jerusalém, para todo o sempre. Assim, as aflições deste tempo presente não são para
comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Romanos 8:18.Maranata! Quem
tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
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