Crescendo na graça e no conhecimento

17 de maio de 2012

CARTA Á IGREJA DE FILADÉLFIA


Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre:

Jesus Cristo  à Igreja de Filadélfia se identifica como o Santo.

A santidade de Deus foi manifesta aos homens através de Cristo. Como  homem  viveu de maneira santa, isento de qualquer acusação, como um cordeiro imaculado e incontaminado (I Pedro 1.19), para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. (Hebreus 9:26).
Jesus se identifica também como aquele que é verdadeiro. Ele é a verdade.
Em meio ao relativismo moderno a verdade absoluta está sendo substituída por versões particulares, parciais e no fundo mentirosas. Os boatos são uma mazela que tenta contaminar a igreja do Senhor, semeando contenda entre os irmãos, algo abominável para Deus.
Por sua vez, os veículos de comunicação, formadores de opinião, movidos por interesses os mais diversos muitas vezes publicam versões de fatos sob uma ótica divergente da realidade  ou incompleta.
Quando em nosso país  impera de há muito uma onda de denuncismo, necessário se faz rever o processo de construção das notícias a fim de se apurar e comprovar suspeitas antes de se fazer juízo de valor contra quem quer que seja. Às vezes a vida privada é estampada sem o mínimo de critério.
Com o advento da internet, o  jornalismo instantâneo e a consequente demanda de informação pelo público consumidor, uma enxurrada de notícias são produzidas sem o menor cuidado em sua apuração. Não há tempo?
Muitos fatos envolvendo pessoas a priori isentas de suspeita caem  na vala comum da acusação intransigente, parcial e canibalesca, causando prejuízos irreparáveis, principalmente quando estas notícias não passam de boatos sem fundamentos.
Muitas vezes, na busca desenfreada pelo furo de reportagem,  poucos veículos de comunicação dão oportunidade ao jornalismo investigativo, perdendo  a oportunidade de ajudar na construção de uma sociedade ética e justa. O outro lado da notícia existe e necessariamente precisa ser analisado. Ouvi-lo faz parte dos princípios básicos da prática do bom jornalismo. 

Aquele que tem a chave de Davi

Como herdeiro natural do trono de Davi, o Senhor Jesus Cristo recebeu todo poder e autoridade de Rei. A mensagem profética do anúncio do nascimento do  menino Jesus apontava para o herdeiro do reino davídico: “Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai”. Lucas 1:32.

O próprio Cristo deu testemunho de si mesmo ao confrontar os fariseus:

E, estando reunidos os fariseus, interrogou-os Jesus, Dizendo: Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Eles disseram-lhe: De Davi. Disse-lhes ele: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés? Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho?  E ninguém podia responder-lhe uma palavra; nem desde aquele dia ousou mais alguém interrogá-lo. Mateus  22:41-46

Conheço as tuas obras

Esta Igreja recebe o reconhecimento de fidelidade ao Senhor por suas obras feitas em Deus. (João 3:21), com a motivação do Reino: “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou.” João 6.27.

A dúvida maior dos discípulos era: Que faremos para executarmos as obras de Deus?
Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.
João 6:28-29.

Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar;

Jesus colocou diante de nós uma porta aberta. A porta está aberta. Ele próprio é a porta. Porque Em Cristo vivemos, e nos movemos, e existimos. Atos 17.28. Jesus nos concede o livre arbítrio para escolher entrar por esta porta, a porta estreita, em detrimento da opção pela por larga que conduz à perdição. Mateus 7.13. A Igreja escolheu entrar pelo caminho de Cristo. A porta que conduz ao céu está aberta e disponível para todos, mas poucos há que por ela adentram. Mateus 7.13. A Igreja de Filadélfia escolheu seguir fielmente à Cristo.

Tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome. Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.

A igreja de Filadélfia era fraca no sentido de que suas forças não estavam em seu poder político, religioso, financeiro ou organizacional. Não se ufanava nem pensava de si mesmo além do que convém (Romanos 12.3). Sabia de suas limitações recorrendo ao Senhor para permanecer fiel ao chamado divino. Ser fraco não era dar lugar á carne, ao pecado. Ser fraco é reconhecer estas limitações e buscar a força do Senhor para vencer o adversário. Acima de tudo guardando a Palavra de Deus, digna de toda a aceitação, sem negar o Seu nome diante dos ardis de satanás.
O cristão é desafia a permanecer fiel em meio ao modo de vida contemporâneo: a dependência do desenvolvimento tecnológico, o secularismo, o mundanismo, o relativismo moral, o reducionismo, o surgimento de milhares de seitas, a globalização, o crescimento urbano, ateísmo, consumismo, avanço das drogas e da violência, licenciosidade. Fatores que muitas vezes levam o homem a esquecer, sublimar ou mesmo desconhecer a existência de DEUS.

Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.

“No mundo tereis aflições”, assim alertou o Senhor Jesus, “mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16.33). Ao fiel é reservada a vitória em meio à luta iminente. O Senhor traça caminhos em meio à tempestade a fim de dar vitória ao Seu povo que permanecer fiel em meio a esta geração corrompida e perversa (Filipenses 2.15).

Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.

O alvo real da Igreja e dos cristãos é deixar esta vida e habitar com o Senhor para sempre. II Coríntios 5:8 e I Tessalonicenses 4:17. E o que há de vir virá e não tardará. Habacuque 2:3 e Hebreus 10:37.

Jesus consolou os seus apóstolos dizendo que ia para o céu nos preparar um lugar e depois voltaria para nos buscar para estar sempre com Ele. Esta é a razão de nosso viver e nossa eterna esperança, morar com o Senhor. Um dia Cristo virá buscar a sua Igreja. Num piscar de olhos a Igreja do Senhor será arrebatada da terra para estar para sempre com DEUS!

- Eis que venho sem demora, prometeu  Jesus (Apocalipse 3.11). Ele não está atrasado, faz apenas dois dias que Ele subiu aos céus, pois um dia para o Senhor é como mil anos. Jesus ainda não voltou porque Ele ainda tem muita gente nesta Terra para salvar. Ele vai voltar. Os sinais que antecedem a sua vinda estão se cumprindo à cada dia. O bom é falar e ter a esperança de que Jesus breve vem! Então, prepara-te! Nossa oração a partir daí vai mudar o foco e pode até deixar de ser: Senhor, dá-me isso ou aquilo, faz isso ou aquilo. E será sempre: Maranata! Ora vem, Senhor Jesus!
Vem, que a Igreja Vitoriosa espera tua vinda gloriosa.

A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.

Os vencedores, os crentes fiéis, firmes como colunas de Deus, irão receber um novo nome, nome de vencedor, nome dado por Deus, o nome de cidadão da Nova Jerusalém, para todo o sempre. Assim,  as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Romanos 8:18.Maranata! Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

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Lições 4.o Trimestre 2013

Lições 4.o Trimestre 2013
Conselhos para a vida

Lição 1 - O Valor dos Bons Conselhos
Lição 2 - Advertências Contra o Adultério
Lição 3 - Trabalho e Prosperidade
Lição 4 - Lidando de Forma Correta com o Dinheiro
Lição 5 - O Cuidado com Aquilo que Falamos
Lição 6 - O Exemplo Pessoal na Educação dos Filhos
Lição 7 - Contrapondo a Arrogância Com a Humildade
Lição 8 - A Mulher Virtuosa
Lição 9 - O Tempo para Todas as Coisas
Lição 10 - Cumprindo as Obrigações Diante de Deus
Lição 11 - A Ilusória Prosperidade dos Ímpios
Lição 12 - Lança o teu Pão Sobre as Águas
Lição 13 - Tema a Deus em todo o Tempo

Comentarista:

José Gonçalves - Pastor, Professor de Teologia, Escritor e Vice-presidente da Comissão deApologética da CGADB; Comentarista das revistas de Escola Dominical da CPAD.

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