Crescendo na graça e no conhecimento

31 de maio de 2012

O GOVERNO DO ANTICRISTO


PARTE I - O PERFIL DO ANTICRISTO

A formação da palavra anticristo utiliza o prefixo grego anti – “contra” ou “em lugar de” e a palavra Cristo. O termo no sentido bíblico se refere a uma oposição ao Senhor Jesus Cristo.

Esta oposição na verdade foi deflagrada nos céus quando Lúcifer, o querubim ungido (Ezequiel 28.11-19), rebelou-se no céu contra Deus querendo tomar o lugar do Eterno, e de lá foi expulso juntamente com os seus anjos:

            "Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva do dia? Como foste cortado por terra, tu        que debilitavas as nações? E tu dizias no teus coração: Eu subirei ao céu, por cima das estrelas de       Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, da banda dos lados do Norte.        Subirei sobre as alturas das nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. E contudo derribado serás no            inferno, aos lados da cova. Os que te virem te contemplarão, considerar-te-ão e dirão: É este o varão          que fazia estremecer a terra e que fazia tremer os reinos? Que punha o mundo como deserto e assolava as suas cidades? Que a seus presos não deixava soltos para suas casas?" Isaías 14:12-17.

Esta guerra foi evidenciada na Terra quando o inimigo agora se volta para seduzir e derrubar com o engano do pecado os filhos de Deus, Adão e Eva, que viviam em perfeita comunhão com Ele, abalada pela desobediência do casal levado pela astúcia de satanás. Não conseguindo vencer a Deus, o inimigo ataca aos homens. A herança do pecado, a morte, perpetuou-se assim em toda a humanidade.

Em seu plano da salvação, no entanto, Deus envia seu filho para resgatar o ser humano do império das trevas. Conforme constatamos através da mensagem profética que previu que  a semente da mulher – Jesus Cristo - viria para esmagar a cabeça da serpente – satanás – o adversário de Cristo. Gênesis 3.15.

A filósofa cristã Nancy Pearcey em sua obra Verdade Absoluta ressalta esta luta do bem contra o mal:

            O Inimigo foi fatalmente ferido; o resultado da guerra é certo; contudo, o território ocupado ainda não foi             desocupado. Hoje, há um período em que o povo de Deus é chamado para participar na batalha subsequente,             repelindo o Adversário e recuperando o território para Deus. Este é o período em que vivemos - entre a ressurreição de Cristo e a vitória final sobre o pecado e Satanás. Nossa chamada é aplicar à nossa vida e ao               nosso mundo a obra consumada de Cristo na cruz, sem esperar resultados perfeitos até que Ele venha.


Cristo, em Sua morte e ressurreição, cumpre o projeto do Pai reconciliando a humanidade com Deus. 2 Coríntios 5:19 e Efésios 2:16
A nossa luta maior é nos livrar das astutas ciladas do inimigo, bem como alcançar, com o poder do evangelho de Cristo, aqueles que estão sob a influência do mal.
A esta influência o apóstolo Paulo chama de o mistério da injustiça que já opera (2 Tessalonicenses 2:7). Um estado de espírito contrário às coisas de Deus que vem sendo exercido sobre as pessoas estão sob o domínio do maligno.

O apóstolo João em suas cartas e no próprio evangelho tinha uma preocupação fundamental: a tomada de posição apologética no combate às heresias que negavam a encarnação do verbo  de Deus, Jesus Cristo. A estes que se levantam contra Deus negando a Cristo, João os denomina de anticristos.

Conforme o teólogo J. Dwight Pentecost em sua obra Manual de Escatologia, a palavra anticristo aparece somente nas Epístolas de João. (l João 2.18,22,4.3 e 2 João 1:7).

Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora. Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós. E vós tendes a unção do Santo, e sabeis tudo. Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade. Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. 1 João 2:18-22

E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo.
1 João 4:3

Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.
2 João 1:7

Dwight não considera o uso deste termo usado nas cartas joaninas como uma pessoa do futuro, mas todo aquele que negava à Cristo já à sua época, negando o Pai e o Filho. Porém acreditamos que o Anticristo  também se levantará contra o Cristo com base nos mesmo princípios e as mesmas motivações.    

Esta predisposição contra o Cristo já operava portanto desde os dias apostólicos e será alargada com o estabelecimento da figura do Anticristo, o homem do pecado, o filho da perdição, o iníquo, conforme vaticinou o apóstolo Paulo:

                Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e         se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que          se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo     parecer Deus. 2 Tessalonicenses 2:3-4

Assim comenta o teólogo pentecostal Stanley Horton em sua obra Teologia Sistemática – Uma Perspectiva Pentecostal::

            Paulo deixa subentendido que os últimos dias da presente era incluirão um aumento da revelação do        mal neste mundo, através do aparecimento do "iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua   boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda" (2 Ts 2.8). Essa figura do Anticristo comandará um    novo surto da iniquidade nos últimos tempos.

Esta corrente de pensamento de negação à Deus e seus valores, o espírito que agora opera nos filhos da desobediência, conforme escreveu o apóstolo Paulo (Efésios 2:2),  tem preparado o caminho para estabelecimento definitivo do governo do Anticristo, “o governante mundial blasfemo, que é fortalecido e habitado por satanás, e cujo falso profeta realiza falsos milagres (Ap 13.1-17)”

O Anticristo, portanto, e seu sistema de governo político-econômico-religioso, será estabelecido na Terra em um determinado período da história, com poder e autoridade consentida pela maioria dos homens, formando um governo hegemônico, sob a influência e domínio de satanás. Mas que será definitivamente derrotado pelo cordeiro de Deus,  Jesus Cristo.

Referências bibliográficas:


PEARCEY, Nancy. Verdade Absoluta: Libertando o cristianismo de seu cativeiro cultural, Tradução de Luis Aron de Macedo, 1ª edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
HORTON, Stanley. Teologia Sistemática Pentecostal. 1ª edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
PENTECOST, J. Dwight. Manual de Escatologia. 5. ed. São Paulo: Editora Vida, 2006.

19 de maio de 2012

LAODICEIA, UMA IGREJA MORNA


Introdução

Laodiceia era uma cidade da província romana da Ásia menor, situada  no vale do Lico, próximo à Éfeso, Colosso e Hireápolis, e hoje se encontram ruínas da antiga cidade na Turquia ocidental.  Foi fundada por Antíoco II que deu à cidade o nome de sua esposa, Laodice. No grego tem o significado de “juízo” ou “costume”.
Com excelente localização geográfica, a cidade servia de via de acesso para três áreas daquela  região. Ainda hoje se veem os vestígios dos aquedutos que transportavam água até a cidade.
Quanto à situação econômica, a cidade era próspera. Reconhecida como um centro financeiro da região, também produzia roupas, lã  e era reconhecida pela sua atuação na área medicinal. Não é à toa que o Senhor Jesus traça um paralelo entre esta condição material e o estado espiritual da igreja.
A igreja em Laodiceia foi possivelmente fundada quando da viagem de Paulo a região de Éfeso, sendo alvo do cuidado de Paulo ao lhe enviar uma carta circular ou mesmo uma carta particular que se perdera. (Colossenses 2.1; 4.16). O zeloso obreiro Epafras, discípulo de Paulo, possivelmente pastoreou aquela Igreja antes do período em que foi escrito a carta de Apocalipse. (Colossenses 4.12,13)

Laodiceia, a Igreja indiferente

  A Igreja de Laodiceia foi repreendida pelo Senhor por ser uma igreja morna, indiferente. Alguns teólogos a tomam como modelo da Igreja nominal dos tempos pós-modernos. Mas a lição apreendida da mensagem de Cristo aos laodicenses serve para todas as épocas. DEUS não suporta esta condição do crente com um pé na igreja e outro no mundo, um pé no mato e outro no caminho. Muitas vezes Israel foi censurado por semelhante pecado. Cometiam abominação e ao mesmo tempo sentiam prazer em ir aos templos, às sinagogas, sacrificar ao Senhor. Eram indiferentes e consideravam-se autossuficientes Leia Isaias 58:2 e 3.  

Somos ricos, de nada temos falta.

Quando confiamos em nossos recursos, na magnificência de nossos templos, nos nossos projetos humanos, no cartão do plano de saúde; nos deputados que elegemos para defender nossos interesses, na nossa estrutura organizacional, nos estrategistas do marketing religioso, assim demonstramos que nos achamos ricos, dispensando por soberba, loucamente, o auxílio e a dependência de DEUS.
Os judeus se jactanciavam com a suntuosidade do templo de Jerusalém. Jesus no entanto os alertou aos seus discípuos que daquelas edificações não ficaria pedra sobre pedra, profecia que se cumpriu no ano 70 quando o general Tito destruiu o templo onde se amotinara os rebeldes zelotes revoltados contra Roma. (Lucas 21.5 e 6; Marcos 13:1 e 2). A soberba precede a queda. (Provébios 16:18; 18:2)
Da mesma forma, à semelhança de Laodiceia, corremos o risco de fazer parte de uma organização social orgulhosa, com um grande rol de membros que celebram, festejam, comem e bebem, mas que tem pouco a oferecer ao Senhor.
Laodiceia na verdade estava escondida atrás de máscaras de conveniências e atitudes estereotipadas, sem provisão de verdade. Mas o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, aquele que conhece o oculto e o escondido, trouxe à tona o real estado de pobreza e enfermidade espiritual daquela Igreja a fim de lhe promover cura e lhe trazer a provisão celestial, que não sara com produtos medicinais nem se compra com prata ou ouro.
As roupas dominicais, o linguajar de um crentês irretocável, as palavras de ordem, nada servirá diante da falta de consistência interior de um propósito de verdadeira adoração ao Senhor. A cegueira espiritual escondia a verdadeira condição de pobreza, nudez, uma condição miserável e desgraçada de. Laodiceia que, diz o Senhor, eu sei as tuas obras.
As riquezas serviam de anestesia para a sua indiferença. Não que ser próspero seja pecado mas sim o problema reside no amor do dinheiro e não o dinheiro em si que Deus nos dá para glorificarmos a Ele quando quando trabalhamos retamente e dele usamos para compartilhar, socorrer, ajudar, contribuir com a obra,  e usufruir sabiamente.  

Uma esperança para a mornidão

Mas ainda há saída, existe solução para Igrejas do perfil de Laodiceia:

Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos com colírio, para que vejas. Apocalipse 3.18

Conselho de DEUS é bom e é de graça. Compre ouro provado no fogo. Pois onde está o vosso tesouro aí estará o vosso coração. Lucas 12:34
O Evangelho é como um tesouro escondido em um campo que uma pessoa decide vender tudo que possui a fim de adquiri-lo. Nosso tesouro não é mais os bens e coisas passageiras e efêmeras que os ladrões minam e roubam aqui na terra, mas sim o verdadeiro depósito divino onde a traça não corrói nem podem ser roubadas, reservados nos céus para nós. Mateus 13:44; Mateus 6:19, 20.
Mesmo sem dinheiro e sem preço, compre vinho e leite. Isaías 55:1. Mas como comprar sem dinheiro? Com certeza no supermercado, na farmácia ou no posto de gasolina sem dinheiro ou cartão de crédito o vendedor não me vende o produto desejado.
Mas no reino de DEUS o processo de compra e venda é diferente. A moeda corrente é a necessidade da alma.
“Por que gastar o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do trabalho naquilo que não pode satisfazer?” Questionou o Senhor por intermédio de Isaías. (Isaías 55:2.)  
Ele bem sabe o que se passa conosco, como gastamos os nossos talentos, vigor, recursos que Ele mesmo nos concedeu. Então, o que estou fazendo com os recursos que DEUS me deu para viver e compartilhar com os outros, deixando de ser miseráveis e desgraçados?
Será que acumular riquezas, gastar energia em busca de reconhecimento, título e posições, é agradável e útil ao Senhor? Então, porque gastar nossa vida com aquilo que não pode satisfazer, não pode agradar a DEUS ?
Quem tem sede venha a mim e beba, conclamou Jesus.  Apocalipse 22:17
A alma humana tem sede de DEUS, do DEUS vivo e verdadeiro (Apocalipse 22:17; João 7:37). Existe dentro de si um vazio simplesmente do tamanho de DEUS. Daí porque tantos correm desenfreadamente gastando o fruto do seu trabalho naquilo que não pode satisfazer-lhes a alma. A indústria do entretenimento, da prostituição, a indústria cultural, o consumo das drogas lícitas como as bebidas e o cigarro, e ilícitas como a cocaína e o êxtase, cresce assombrosamente.
Simplesmente porque se tenta preencher um vazio. Que somente DEUS pode saciar.
Uma mulher samaritana teve um encontro junto a um poço. João 04. Jesus lhe pede água. E inicia uma conversa que vai mudar o rumo da história de vida daquela senhora. Jesus afirma que quem bebesse da água daquele posso tornaria a ter sede ao passo que quem beber da água que Ele Jesus lhe der jamais terá sede. Pelo contrário além de ser plenamente satisfeito, ainda geraria em seu interior uma fonte a jorrar para a vida eterna. Ela a princípio mão o compreendeu. Jesus toma outro caminho na conversa. – Chama teu marido! A mulher responde não tenho marido. Jesus agora desvenda os segredos da samaritana. Disseste bem, não tenho marido. Porque já tivesses cinco maridos e agora aquele que tens não é teu marido.
Jesus agora chega ao âmago do conflito interior daquela mulher marcada por uma sede intensa de viver a qual tentou matar com relacionamentos conjugais frustrados, um após o outro. Reconhecendo a mulher Sua condição de profeta, Jesus revela-se como o Messias prometido e tão aguardado pelo povo de Israel e também pelos samaritanos. Cheia de alegria, aquela mulher parte agora para a cidade para falar que encontrou a verdadeira fonte da água da vida que sacia a sede de todo o homem, esquecendo-se do cântaro ao pé da fonte, que agora pouco lhe importa. Aleluia.
Além de água para saciar a sede, é preciso igualmente comprar vestes para cobrir a nudez. Adão e Eva reconheceram sua condição de pecado ao perceberem que estavam nus (Gênesis 3:9-13). O pecado deixa o homem despido diante de DEUS. Os laodicenses estavam tão cegos espiritualmente que não reconheciam tal condição. Foi preciso a mensagem de exortação do Espírito ao anjo da Igreja.
Quando aceitamos a Cristo como Salvador, trocamos de vestimentas. Efésios 4:24. Somos motivados a largar as velhas vestimentas adereçadas da prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. E a nos vestirmos do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; a revestir-mo-nos do Senhor Jesus Cristo, de vestes de salvação e de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. (Leia Efésios 4:22-32)
Quando o profeta Josué esteve diante do Senhor com vestes sujas, o inimigo passou a acusá-lo diante de DEUS (Zacarias 3:1-4). E ainda hoje acusa os santos. Ele também fala alto querendo dizer que não tem mais jeito para nós. DEUS repreendeu o inimigo e orientou o profeta a trocar as vestes e a prestar mais atenção nos seus ensinos. Ainda tem uma saída para aqueles que porventura pecaram sujaram as suas vestes espirituais, tem jeito. A Palavra de DEUS que é fie e verdadeira nos afirma que em Apocalipse 22:14: “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas”. 
A Palavra é bem clara. O verbo se encontra no presente. Bem-aventurado os que lavam as suas vestiduras. Ou seja, a vida cristã é um processo contínuo de purificação e aperfeiçoamento. Nós não somos daqueles que se encurvam e caem, mas, quando porventura tropeçamos, logo levantamos e ficamos de pé (salmo 20:8). Conheço exemplos de pessoas que passaram por processos de disciplina e que retomaram seus ministérios renovados em sua comunhão com DEUS. O cair é do homem, o levantar é de DEUS.
O importante é não nos conformarmos, ou seja, tomarmos a forma do mundo com suas práticas, valores e conceitos. Os laodicenses cegos e nus corriam perigo por que ainda achavam que gozavam da plena comunhão do Seu Senhor. À semelhança de Sansão que não percebera que tinha perdido a fonte de suas forças em cedendo aos encantos da sedução do pecado (Juízes 16).
 Assim como Davi ao ser repreendido pelo profeta Natã quando pecou gravemente e continuou com o senso de juízo, ética e integridade de princípios morais interiores sem se dar conta de que estava debaixo de juízo por conta da insensibilidade à extensão do erro que cometera. (2 Samuel 12:1-13)
Diante deste perigo, precisamos buscar ser transformados pela renovação do nosso entendimento, como aconselhou Paulo aos Romanos, a fim de experimentarmos a boa, perfeita e agradável vontade de DEUS para conosco (Romanos 12.1 e 2). A Igreja de Cristo aponta para a necessidade de arrependimento e conversão e se apresenta como agente de DEUS na restauração os feridos, em admoestando os desordeiros, consolando os de pouco ânimo, sustentando os fracos e pacientes para com todos (I Tessalonicenses 5:14), para que tornem a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados, e façam veredas direitas para os pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente; antes, seja sarado. Hebreus 12.12. (grifos nossos.)
Era preciso também voltar a ver as coisas como elas verdadeiramente são. A visão espiritual dos laodicenses estava cega. Na verdade o DEUS deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de DEUS. 2 Coríntios 4:4. Mas o Senhor tem a cura :

Porque DEUS, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de DEUS, na face de Cristo. 2 Coríntios 4:6 

E será através da ação da Igreja que o colírio celestial estará ao alcance daqueles que sentirem a necessidade de tornar a ver porque o Espírito Santo que ungiu ao Senhor Jesus também guia e esta sobre a Igreja para evangelizar os pobres; proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor. Quando tirarmos com o colírio celestial a trave do nosso olhar, poderemos tirar o argueiro dos demais. Mateus 7:3.
O estado de indiferença pessoal  em relação às necessidades espirituais dos outros dará lugar ao comprometimento com a prática do evangelho genuíno de amor e ação.
Esta foi a convocação do Senhor Jesus a Paulo quando da sua conversão e também é a nossa comissão:

Mas levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas em que me viste como daquelas pelas quais te aparecerei ainda, livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para DEUS, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim Atos 26:16-18.

A partir desta atitude Laodiceia poderia agir como Igreja militante e triunfante que mostra sua cara no meio da sociedade corrompida no meio da qual precisava resplandecer como luz do mundo. (Filipenses 2:15; Mateus 5:14). E nós igualmente.

Restaurando a comunhão.

Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo. Apocalipse 3.20

Muitas vezes usamos esta expressão para convencer os pecadores do apelo Senhor Jesus batendo à porta dos corações, anelante por participar de suas vidas. Totalmente coerente.
No entanto, analisando bem, Jesus estava batendo à porta dos corações de um grupo de pessoas que já confessava o Seu nome, os cristãos de Laodiceia que, de alguma maneira, tinham deixado Jesus do lado de fora do seu viver.
O livro de Cantares de Salomão ilustra esta postura através da cena da noiva, cheia de si com suas desculpas esfarrapadas,  recusando-se a abrir a porta e dar entrada ao esposo que estava a chamar do lado de fora. Este vai embora:

Eu dormia, mas o meu coração velava; e eis a voz do meu amado que está batendo: abre-me, minha irmã, meu amor, pomba minha, imaculada minha, porque a minha cabeça está cheia de orvalho, os meus cabelos das gotas da noite.
Já despi a minha roupa; como as tornarei a vestir? Já lavei os meus pés; como os tornarei a sujar? O meu amado pôs a sua mão pela fresta da porta, e as minhas entranhas estremeceram por amor dele.
Eu me levantei para abrir ao meu amado, e as minhas mãos gotejavam mirra, e os meus dedos mirra com doce aroma, sobre as aldravas da fechadura.
Eu abri ao meu amado, mas já o meu amado tinha se retirado, e tinha ido; a minha alma desfaleceu quando ele falou; busquei-o e não o achei, chamei-o e não me respondeu. Cantares 5:3-6

O resultado desta posição impensada foi o abandono, o sofrimento, a dor, a perda do amado e dos frutos da comunhão com ele. Senhor, tenha misericórdia de nós!

A comunhão verdadeira com Cristo

Jesus ainda hoje quer entrar em algumas vidas resolutas. E não apenas ficar na sala de estar, como um visitante, não. Jesus quer sentar à nossa mesa. Nós não convidamos qualquer pessoa almoçar em nossa casa no domingo depois da escola dominical. Quando fazemos uma festinha, apesar de desejar convidar muitas pessoas, somente as pessoas mais chegadas são convidadas para compartilhar conosco deste momento.
Se alguém ouvir a Sua voz, e abrir a sua vida para Jesus dela participar, a intimidade com o Senhor é estabelecida.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz à Igreja. DEUS ainda fala com o seu povo, ainda se revela para o homem pecador, e ainda busca o que se havia perdido. DEUS fala através da Sua Palavra. Mesmo em meio aos avanços tecnológicos, a predominância da era da informação transmitida pelos mais diferentes e modernos meios de comunicação. Milhões e milhões de palavras ao vento, imagens, postagens, sons, torpedos, e-mails, impressos.
Alguém disse certa vez que uma imagem vale mais do que mil palavras; parafraseando, podemos dizer que a Palavra de DEUS vale muito mais do que milhões de imagens.
A Palavra de DEUS ainda fala para o homem a mesma mensagem de amor de João 3.16 e faz toda a diferença
Jesus quer participar também como nosso amigo dos melhores momentos de nossa vida. E dos piores também. E porque não dizer de todos, visto que Ele, como disse, não quer se tornar apenas um visitante, mas veio habitar em nós pelo Espírito Santo. (Leia  João 14:16 e 17; 2 Timóteo 1:14. Tiago 4:5; 2 Pedro 3:13)
Quem mora com alguém não fica apenas na superficialidade de um relacionamento cordial, simpático do trato de um hóspede. Quem mora conosco entra em todas as dependências da casa, tem acesso a todos os compartimentos. Passa pela sala de estar, entra nos quartos às vezes desarrumados, senta à nossa mesa e come conosco. Interfere em nossas vidas, orienta, sugere, reclama, sorri e também chora conosco. Isto é sinônimo de comunhão.
Cristo quer ter acesso àquele quartinho de despejo onde guardamos tudo que não nos serve, mas que fazemos questão de preservar. Carrinho de mão com pneu furado, bicicleta sem rodas, maleta de ferramentas enferrujadas, bola murcha, pá quebrada, balde furado, ...  pecados.
Jesus quer entrar neste compartimento que alguém faz questão de que ninguém conheça. Sentimentos de amargura, revolta, vingança, rancor, inveja, malícia, concupiscência, arrogância, soberba, maledicência, maus pensamentos, corrupção, ambição, avareza, luxúria, falsidade, intrigas, concorrências, disputas de poder, fofocas, intrigas, enfim, as obras infrutíferas e descartáveis da carne. Gálatas 5:10-21. Jesus quer entrar para fazer uma faxina geral limpando o interior de toda e qualquer tralha que porventura esteja ocupando lugar e poluindo a alma, restaurando a perfeita intimidade com DEUS.
            Quando da decisão divina de destruir Sodoma e Gomorra, DEUS enviou mensageiros até Abraão para comunicar-lhe a decisão. A explicação maior do porque desta atitude do DEUS soberano que não depende do homem para agir, baseia-se nas bases do relacionamento entre o patriarca e DEUS, baseada na comunhão. 

Ocultarei eu a Abraão o que faço, visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra? Gênesis 18:17

Jesus ao se relacionar com os seus discípulos elevou-os da posição de servos à condição de amigos:

Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer. João 15:13-15

Os amigos que desfrutam de perfeita comunhão com DEUS ouvem primeiramente a Sua voz e obedecem-na não por um tão de autoritarismo ou abuso de poder divino, mas porque assim poderiam sentir os efeitos da amizade verdadeira com o Senhor, ponto de entregar a sua própria vida pelos seus amigos.
Amigos convidam amigos para suas festas. Quando do grande banquete das núpcias do Cordeiro, Jesus identifica um amigo que queria entrar sem as devidas vestimentas: E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu. . Mateus 22:12
Mesmo àqueles que por algum motivo estão com o coração distante do Senhor, Jesus ainda concede uma última oportunidade de reconciliação para reaver a amizade abalada pelo muro de separação, o pecado, que faz divisão entre o homem de DEUS. Assim ocorreu com Judas Iscariotes, No último ato, na hora em que entregou o mestre Jesus, Judas ouviu um apelo de mudança, quando o Senhor lhe perguntou: - Amigo, a que vieste?  Jesus chamou Judas de amigo. Que atitude de amor! Jesus nunca fala da boca para fora, não age com dissimulação ou falsidade. Não dá abraços de jacaré, não chora lágrimas de crocodilo nem sorri como as hienas. Em Suas palavras sempre a expressão da verdade é revelada. Amigo Judas! Em outras palavras, ainda há chance para ti. Não que Jesus tivesse argumentando uma mudança do quadro da Sua morte iminente da qual já estava consciente. Jesus queria reaver aquela alma perdida que estava preste a se destruir. Amigo Judas, arrepende-te! Mas Judas infelizmente não lhe deu ouvidos perdendo a chance de restaurar a intimidade com Seu Senhor, que morreu também por este, embora já contado como filho da perdição. (João 17:12).
Foi justamente a respeito de sua morte e ressurreição que Jesus falou aos seus discípulos revelando-lhes os segredos que ouviu de Seu Pai e que lhes deu a conhecer.
Amigos compartilham de segredos. Ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos Certa ocasião Jesus se alegrou Espírito Santo e disse: “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve”. Mateus 11:25.
Que segredo seria esse que muitos profetas e reis desejaram ver e não o viram; e ouvir e não o ouviram e que estava sendo revelado aos seus amigos? A promessa da redenção para a vida eterna ! (Efésios 3.9; Colossenses 1:26)
E, ao fim da jornada, ou começo de uma nova etapa, participarmos daquele grande banquete, sentados à Sua mesa a celebrarmos as bodas do Cordeiro na condição de noiva, a Igreja vitoriosa que Ele apresentará a si mesmo, como a igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível (Efésios 5:27), usufruindo assim da intimidade e comunhão com o noivo, Jesus Cristo, estando para sempre com o Senhor.

P.S.: Com a Nova Reforma Ortográfica o acento agudo de Laodiceia caiu, à exemplo de assembleia. Maiores  detalhes veja também o texto do link http://eclesianet.blogspot.com.br/2010/04/percamos-o-acento-jamais-os-fundamentos.html

17 de maio de 2012

CARTA Á IGREJA DE FILADÉLFIA


Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre:

Jesus Cristo  à Igreja de Filadélfia se identifica como o Santo.

A santidade de Deus foi manifesta aos homens através de Cristo. Como  homem  viveu de maneira santa, isento de qualquer acusação, como um cordeiro imaculado e incontaminado (I Pedro 1.19), para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. (Hebreus 9:26).
Jesus se identifica também como aquele que é verdadeiro. Ele é a verdade.
Em meio ao relativismo moderno a verdade absoluta está sendo substituída por versões particulares, parciais e no fundo mentirosas. Os boatos são uma mazela que tenta contaminar a igreja do Senhor, semeando contenda entre os irmãos, algo abominável para Deus.
Por sua vez, os veículos de comunicação, formadores de opinião, movidos por interesses os mais diversos muitas vezes publicam versões de fatos sob uma ótica divergente da realidade  ou incompleta.
Quando em nosso país  impera de há muito uma onda de denuncismo, necessário se faz rever o processo de construção das notícias a fim de se apurar e comprovar suspeitas antes de se fazer juízo de valor contra quem quer que seja. Às vezes a vida privada é estampada sem o mínimo de critério.
Com o advento da internet, o  jornalismo instantâneo e a consequente demanda de informação pelo público consumidor, uma enxurrada de notícias são produzidas sem o menor cuidado em sua apuração. Não há tempo?
Muitos fatos envolvendo pessoas a priori isentas de suspeita caem  na vala comum da acusação intransigente, parcial e canibalesca, causando prejuízos irreparáveis, principalmente quando estas notícias não passam de boatos sem fundamentos.
Muitas vezes, na busca desenfreada pelo furo de reportagem,  poucos veículos de comunicação dão oportunidade ao jornalismo investigativo, perdendo  a oportunidade de ajudar na construção de uma sociedade ética e justa. O outro lado da notícia existe e necessariamente precisa ser analisado. Ouvi-lo faz parte dos princípios básicos da prática do bom jornalismo. 

Aquele que tem a chave de Davi

Como herdeiro natural do trono de Davi, o Senhor Jesus Cristo recebeu todo poder e autoridade de Rei. A mensagem profética do anúncio do nascimento do  menino Jesus apontava para o herdeiro do reino davídico: “Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai”. Lucas 1:32.

O próprio Cristo deu testemunho de si mesmo ao confrontar os fariseus:

E, estando reunidos os fariseus, interrogou-os Jesus, Dizendo: Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Eles disseram-lhe: De Davi. Disse-lhes ele: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés? Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho?  E ninguém podia responder-lhe uma palavra; nem desde aquele dia ousou mais alguém interrogá-lo. Mateus  22:41-46

Conheço as tuas obras

Esta Igreja recebe o reconhecimento de fidelidade ao Senhor por suas obras feitas em Deus. (João 3:21), com a motivação do Reino: “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou.” João 6.27.

A dúvida maior dos discípulos era: Que faremos para executarmos as obras de Deus?
Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.
João 6:28-29.

Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar;

Jesus colocou diante de nós uma porta aberta. A porta está aberta. Ele próprio é a porta. Porque Em Cristo vivemos, e nos movemos, e existimos. Atos 17.28. Jesus nos concede o livre arbítrio para escolher entrar por esta porta, a porta estreita, em detrimento da opção pela por larga que conduz à perdição. Mateus 7.13. A Igreja escolheu entrar pelo caminho de Cristo. A porta que conduz ao céu está aberta e disponível para todos, mas poucos há que por ela adentram. Mateus 7.13. A Igreja de Filadélfia escolheu seguir fielmente à Cristo.

Tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome. Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.

A igreja de Filadélfia era fraca no sentido de que suas forças não estavam em seu poder político, religioso, financeiro ou organizacional. Não se ufanava nem pensava de si mesmo além do que convém (Romanos 12.3). Sabia de suas limitações recorrendo ao Senhor para permanecer fiel ao chamado divino. Ser fraco não era dar lugar á carne, ao pecado. Ser fraco é reconhecer estas limitações e buscar a força do Senhor para vencer o adversário. Acima de tudo guardando a Palavra de Deus, digna de toda a aceitação, sem negar o Seu nome diante dos ardis de satanás.
O cristão é desafia a permanecer fiel em meio ao modo de vida contemporâneo: a dependência do desenvolvimento tecnológico, o secularismo, o mundanismo, o relativismo moral, o reducionismo, o surgimento de milhares de seitas, a globalização, o crescimento urbano, ateísmo, consumismo, avanço das drogas e da violência, licenciosidade. Fatores que muitas vezes levam o homem a esquecer, sublimar ou mesmo desconhecer a existência de DEUS.

Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.

“No mundo tereis aflições”, assim alertou o Senhor Jesus, “mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16.33). Ao fiel é reservada a vitória em meio à luta iminente. O Senhor traça caminhos em meio à tempestade a fim de dar vitória ao Seu povo que permanecer fiel em meio a esta geração corrompida e perversa (Filipenses 2.15).

Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.

O alvo real da Igreja e dos cristãos é deixar esta vida e habitar com o Senhor para sempre. II Coríntios 5:8 e I Tessalonicenses 4:17. E o que há de vir virá e não tardará. Habacuque 2:3 e Hebreus 10:37.

Jesus consolou os seus apóstolos dizendo que ia para o céu nos preparar um lugar e depois voltaria para nos buscar para estar sempre com Ele. Esta é a razão de nosso viver e nossa eterna esperança, morar com o Senhor. Um dia Cristo virá buscar a sua Igreja. Num piscar de olhos a Igreja do Senhor será arrebatada da terra para estar para sempre com DEUS!

- Eis que venho sem demora, prometeu  Jesus (Apocalipse 3.11). Ele não está atrasado, faz apenas dois dias que Ele subiu aos céus, pois um dia para o Senhor é como mil anos. Jesus ainda não voltou porque Ele ainda tem muita gente nesta Terra para salvar. Ele vai voltar. Os sinais que antecedem a sua vinda estão se cumprindo à cada dia. O bom é falar e ter a esperança de que Jesus breve vem! Então, prepara-te! Nossa oração a partir daí vai mudar o foco e pode até deixar de ser: Senhor, dá-me isso ou aquilo, faz isso ou aquilo. E será sempre: Maranata! Ora vem, Senhor Jesus!
Vem, que a Igreja Vitoriosa espera tua vinda gloriosa.

A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.

Os vencedores, os crentes fiéis, firmes como colunas de Deus, irão receber um novo nome, nome de vencedor, nome dado por Deus, o nome de cidadão da Nova Jerusalém, para todo o sempre. Assim,  as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Romanos 8:18.Maranata! Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

16 de maio de 2012

FILADÉLFIA, A IGREJA DO AMOR PERFEITO - 1


            Alcançada pelo grande amor de Deus expresso através graça salvadora em Cristo (Efésios 2:8), a Igreja de Filadélfia correspondeu a este amor simplesmente amando.
            A Igreja em todas as épocas precisa cumprir a ordem do Senhor Jesus e levar porções do alimento espiritual àqueles que não tem preparado para si. Neemias 8:10. Assim, a motivação maior que move a Igreja a se lançar na busca pelas almas é o amor de Cristo derramado nos corações, que constrange e motiva. II Coríntios 5.14.
Você amaria alguém a ponto de entregar a sua vida?  Talvez por um justo alguém ouse morrer! Talvez por um filho, um amigo. E pelo ímpio, mau, perverso, desregrado? Leia Romanos 5:7.
Jesus foi enviado ao mundo para pregar as boas novas:

E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Mateus 9.35.

Não pregava todavia por interesse pessoal.
Hoje alguns cobram “ofertas”, cachês consideráveis aos pastores das Igrejas locais que se sentem constrangidos ao trazê-los para a festa de aniversário da Igreja local ou o congresso da mocidade. 
A motivação de Cristo era outra, o amor.
Vendo Jesus as multidões, compadecia-se delas, “porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.” Mateus 9.39.
Jesus era movido pela compaixão. Não um sentimento de piedade. Jesus sentia a dor das pessoas de verdade. A descrição de muitos dos milagres de Jesus nos evangelhos trazem a expressão movido de íntima compaixão: para com a multidão, Jesus curou seus enfermos (Mateus 14:14); tocou nos olhos dos cegos e logo viram (Mateus 20:34); o Senhor moveu-se de íntima compaixão pela viúva que perdeu o filho, e deu a vida de volta ao menino. Lucas 7:13.15.
Jesus não passava do outro lado da calçada onde estava o cego, o paralítico, o morimbundo, deixando o exemplo de ensino de cuidado através da parábola do samaritano. Lucas 10.30-37.
Jesus era movido por íntima compaixão. Jesus sentia amor pelas almas. O valor maior que move a cristandade é o amor. Sem o amor o cristianismo não teria suportado as perseguições, não existiriam igrejas locais nem a igreja universal e invisível.
Nisto se manifestou o amor de DEUS em nós, a Igreja de Cristo: em haver DEUS enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele (1 João 4:9). Nossa vida agora está escondida em DEUS.
Não foi sem razão que Cristo deixou como mandamento maior amar a DEUS sobre todas as coisas e outro, semelhante a este, o amar ao próximo como a si mesmo.
            A Igreja é fundada na base do amor de DEUS:

Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16.

Este é o texto áureo de toda a Bíblia. Não é apenas uma frase de efeito ou mesmo um pensamento romântico desprovido de sentido.
Carrega a expressão de um amor que não se pode medir em milhares de quilômetros, toneladas ou litros. DEUS amou o mundo, ou seja, toda a humanidade, e amou de verdade, pra valer.  Ele provou o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós sendo ainda pecadores. Romanos 5:8. Talvez por um justo alguém ouse morrer. Mas, e quanto aos demais pecadores?
Isto causa até mesmo revolta entre os que ainda não foram alcançados pela graça salvadora quando censuram aquele que um dia foi reconhecidamente um transgressor da lei e da ordem social, um marginal, promíscuo ou enganador. Seja o que for que tenhamos sido ou praticado, o Senhor pelo seu amor nos transformou em nova criatura e agora as coisas velhas, o passado terrível, embora ainda algumas marcas e consequências perdurem,  já passaram. Foram lançados no mar do esquecimento e eis que tudo agora se fez novo, agora novas criaturas somos, pelo lavar renovador e regenerador do Espírito Santo. Tito 3:5.
A Igreja é o lugar de expressão do amor de DEUS. Porém este amor corre o risco de ser sufocado pela prática religiosa formal, dogmática e déspota.
O perigo da religião é a própria religião. Mata-se em nome da religião. Como não deixar de citar a perseguição aos cristãos protestantes no período da Reforma. Jesus foi crucificado em nome de uma religião oficial, impiedosa, dominada por lideres obcecados que desprezaram a justiça e o amor de DEUS (Lucas 11:42); Jesus sabia que os que o rejeitaram não tinham em si o amor de DEUS (João 5:42). Paradoxalmente, no seio da Igreja local também acontecem coisas semelhantes que DEUS não duvida.
O lugar onde as pessoas declaram seu amor e adoração a DEUS  às vezes se torna palco de brigas, contendas e pelejas que em nada demonstram a prática do mandamento maior.
Muitas destas pelejas deixam marcas profundas na alma de pessoas sinceras, feridas “em nome de Deus”, como o exemplo de Marcos no livro da jornalista Marília César (César, 2009, p. 24-32)
Mas a Igreja vitoriosa que tem a visão dos céus tudo suporta. Na verdade por trás, inspirando estas ações,  identificamos o inimigo, satanás, que continua “em derredor, rugindo como leão, buscando a quem possa tragar.“ I Pedro 5:8. Quando este acha uma brecha em algum coração e mente desocupada, lança seus dardos inflamados a fim de promover estragos no seio do corpo de Cristo. Efésios 6.16.
Quando a natureza humana pecaminosa, a carne, é alimentada, os agentes do amor de DEUS precisam entrar em ação para apagar as chamas do mal.
A Igreja vitoriosa identifica os focos de incêndio e clama pelo derramar das águas refrigeradoras do Espírito sobre a congregação, voltando tudo ao normal, para glória de DEUS.
 E consolida sua vitória quando é reconhecida no meio da sociedade em que vive; não como uma organização humana rica e poderosa, mas como agente do amor de DEUS:

“- Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, disse Jesus, se tiverdes amor uns aos outros.” João 13:35.

Portanto, “amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.” Romanos 12:10.

Assim, “tendo purificado a nossa alma pela obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, precisamos amar, de coração, uns aos outros ardentemente, porque DEUS é amor” (1 Pedro 1:22)

Pois se não amamos ao próximo a quem vemos e com quem convivemos, como poderemos dizer que amamos ao DEUS invisível? Leia I João 4.20.
Não vale apenas falar “meu querido”, “amados” e outras expressões verbais carinhosas quando não materializadas em ações de amor. Pois, “somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais DEUS de antemão preparou para que andássemos nelas.” Efésios 2:10, visto que “a fé sem as obras é morta.” (Tiago 2:20)
A Igreja vitoriosa passa no teste do amor. Qual? Tomemos os trechos do hino do amor escrito por Paulo na primeira carta aos Coríntios, capítulo 13.
Primeiro se descarta a prática dos dons espirituais sem provisão de amor. O falar em línguas, o profetizar, as operações de maravilhas, os dons de ciência e da fé, sem o amor nada eu seria.
Depois vamos tirar a palavrinha amor do contexto e vamos tentar colocar o nosso nome. Assim: João é paciente; Maria é benigna; José não arde em ciúmes; Sandra não se ufana; Pedro não se ensoberbece; Márcia não se conduz inconvenientemente; Guilherme não procura os seus interesses; Paulo não se exaspera; Elisabete não se ressente do mal; Marcos não se alegra com a injustiça; Teresa se regozija com a verdade; eu tudo sofro, tudo creio, tudo espero, tudo suporto. A Igreja que assim vive, mesmo com pouca força, no amor permanecerá para sempre, será sempre vitoriosa.

8 de maio de 2012

SARDES, A IGREJA MORTA


Sardes, a Igreja que precisa de avivamento

Avivamento. Este é o clamor secreto no coração da Igreja do Senhor Jesus Cristo nestes últimos tempos. Carecemos de um genuíno despertamento. Sardes, disse o SENHOR, tens nome de que vives, e estás morto.
Que coisa. Parece uma contradição. Na verdade, Igreja é nome de quem tem vida, igreja é lugar de júbilo, celebração, adoração, santuário de DEUS. Mas é preciso além de ter o nome de vivo, estar vivo. Morto, biblicamente falando, significa estar em pecado. As nossas obras refletem nossa condição espiritual, os frutos falam mais alto do que o nome. Jonas quando em fuga da presença do Senhor, ao ser confrontado teve que confessar: Eu sou hebreu. Estou errado, fugindo da presença do Senhor, mas sou hebreu. Jonas 1:9.
            Somos a Igreja do Senhor. Ainda que o nosso testemunho não fale tão alto quanto as letras douradas das fachadas dos templos, os paletós de listras, ou os vestidos da moda.
            Ainda que a nossa voz não faça diferença quando as autoridades mudam as leis, oprimem a causa dos pobres e das viúvas. Ainda que a mídia despeje seus dejetos sobre a sociedade faminta que come de tudo que se lhe apresenta aos olhos sem questionar, e que muitas vezes é usada como espada de juízo contra nossas distorções, verdadeiras, exageradas ou mentirosas. Somos a Igreja do Senhor que precisa de avivamento:

                Vós sois o sal da terra. Mas, se sal se tornar sem gosto, com que se há   de salgar. Para nada mais serve a não ser jogado fora para ser pisado     pelos homens.  Mateus 5:13.

Sardes estava perdendo o sabor. Deixou de influenciar, de ser sal, tornou-se comum conforme suas próprias obras demonstravam que não tinham se achado íntegras na presença de DEUS.
Então, o que fazer para viver o avivamento?

Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido,

            Lembrar-se de DEUS e Seus ensinamentos é o primeiro passo. Enquanto estamos ensimesmados, vivendo a vida pelo que dá na telha sem consultar a cabeça que é Cristo, a coisa não anda certa.
            É preciso lembrar dos ensinos do Senhor. Lembrar de onde paramos, de como saímos da dependência de DEUS para depender dos projetos mirabolantes, das ofertas alçadas, dos amigos influentes na política. De como orávamos pedindo o pão de cada dia e agora oramos pela cabine dupla ou a mansão no Lago Sul.
            Lembrar que somos pó, mas que também somos filhos de DEUS cuja misericórdia é a causa de não sermos consumidos pois a sua misericórdia não tem fim, conforme se lembrou Jeremias. (Lamentações 3.22).
Lembrar-se de lembrar ao Senhor de lembrar-se de nós em Seu Reino.  Lucas 23:42.
            Lembrar-se dos grandes feitos do Senhor em nossa vida. Salmos 126:3.  Lembra daquele dia que você ouviu a Palavra do Senhor e sentiu uma brisa suave a refrigerar a alma e sem menos perceber, estava dobrado de joelhos orando e glorificando o nome do Senhor Jesus? Lembra de quando chegou em casa e disse para todos que agora era crente. Lembra disso ? Lembra quando tinha tempo para ir às consagrações, círculos de oração, cultos de doutrina, culto matutino, congressos no interior, vigílias nos sítios, ou visitas à casa das irmãs de oração ? Lembra ? Lembro, agora, e choro.
Depois de lembrar, guardar, trazendo de volta à lembrança aquilo que pode lhe trazer esperança. (Lamentações 3.21) Lembrar de que somos pecadores, carentes da misericórdia de DEUS. Salmos 103:14.
Lembrar-se daquele que socorre a plantinha da fé sufocada pelos cuidados mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas, e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera. Marcos 4:19
E, agora, Sardes, lembrar-te da bondade de DEUS que te conduz ao arrependimento para conhecer plenamente a verdade e tornar a despertar (2 Timóteo 2:25,26), levantando-se dentre os mortos (Efésios 5:14). Então, arrepende-te. Eu não queria ter feito. Nem você, nem Sardes, nenhum cristão sincero. Mas fez. Mas existe a solução que vem pelo arrependimento.
Pois “haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”. Lucas 15:7. Arrependimento para vida (Atos11.18), para remissão de pecados (Lucas 24:47), para a salvação (2 Coríntios 7:10)
            Lembrar-se do ensino do culto de doutrina e procurar aplicá-lo no dia a dia.

Ser Vigilante

Sede vigilante. Pois não se sabe o dia nem a hora em que o Filho de DEUS, o nosso Senhor Jesus Cristo, o dono da casa que há de vir para buscar a sua Igreja Vitoriosa. Maranata ! Vigiar que possa escapar de todos as coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem. Lucas 21:36.
Vigiar em oração, sem cessar, sem esmorecer. 1 Pedro 4:7; “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” Marcos 14:38 
Vigiando a todo tempo, orando, para que possamos escapar de todas estas coisas que têm de suceder antes da Sua vinda gloriosa e estar em pé na presença do Filho do Homem. Lucas 21:36.
Vigiar nossas palavras, atos, pensamentos, propósitos e intenções de coração. Vigiar no trato com nossos irmãos, co-herdeiros com Cristo, sem espancá-los, feri-los, magoá-los, pois, são tão valiosos para DEUS quanto nós mesmos. Mateus 24:42-51. Vigiar consolidando o resto que estava para morrer, os fracos de mãos cansadas, joelhos trementes, duvidosos, sem forças para caminhar. Apocalipse 3:2; Isaías 35:3
É já a hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé (Romanos 13:11). Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. Mateus 26:41.
            Imagine agora a cena de um soldado em pleno campo de batalhas, cansado após um combate onde vários companheiros morreram na trincheira, deita-se dentre os mortos no combate e adormece. Os adversários vão embora. Mais tarde chega uma tropa aliada para prestar apoio aos feridos. Alguns gemem, choram, contam o que se passou. Aquele soldado, no entanto, continua dormindo em meios aos mortos e não é identificado como sobrevivente da peleja. Os aliados vão embora, e ele ficou dormindo.
Alguns apesar de soldados de Cristo permanecem a dormir em meio aos mortos, as pessoas deste mundo praticando as suas práticas, vivendo como estes. Cansaram da peleja e agora descansam em meio aos mortos, que coisa! E quando o Senhor vier? Daí o brado do apóstolo Paulo: “- Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.” Efésios 5:14.


... não contaminar as vestes,

Adão e Eva contaram sua condição de pecado ao perceberem que estavam nus. O pecado deixa o homem despido diante de DEUS. Os laodicenses Colossenses 3.5,8. Estavam tão cegos espiritualmente que não reconheciam tal condição. Foi preciso a mensagem de exortação do Espírito ao anjo da Igreja.
Quando aceitamos a Cristo como Salvador trocamos de vestimentas. Efésios 4:24. Somos motivados a largar as velhas vestimentas adereçadas da prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. E a nos vestirmos do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; a revestir-mo-nos do Senhor Jesus Cristo, de vestes de salvação e de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade.
Quando o profeta Josué esteve diante do Senhor com vestes sujas, o inimigo passou a acusá-lo diante de DEUS. E ainda hoje acusa os santos. Ele também fala alto querendo dizer que não tem mais jeito para nós. DEUS repreendeu o inimigo e orientou o profeta a trocar as vestes e a prestar mais atenção nos seus ensinos. Ainda tem uma saída para aqueles que porventura pecaram sujaram as suas vestes espirituais, tem jeito. A Palavra de DEUS que é fie e verdadeira nos afirma que em Apocalipse 22:14: “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas”. 
A Palavra é bem clara. O verbo se encontra no presente. Bem – aventurado os que lavam as suas vestiduras. Ou seja, a vida cristã autêntica é um processo contínuo de purificação e aperfeiçoamento. Nós não somos daqueles que se encurvam e caem, mas, quando porventura tropeçamos, logo levantamos e ficamos de pé. Lavados e remidos no sangue do Cordeiro que tira o pecado do mundo.

Lições 4.o Trimestre 2013

Lições 4.o Trimestre 2013
Conselhos para a vida

Lição 1 - O Valor dos Bons Conselhos
Lição 2 - Advertências Contra o Adultério
Lição 3 - Trabalho e Prosperidade
Lição 4 - Lidando de Forma Correta com o Dinheiro
Lição 5 - O Cuidado com Aquilo que Falamos
Lição 6 - O Exemplo Pessoal na Educação dos Filhos
Lição 7 - Contrapondo a Arrogância Com a Humildade
Lição 8 - A Mulher Virtuosa
Lição 9 - O Tempo para Todas as Coisas
Lição 10 - Cumprindo as Obrigações Diante de Deus
Lição 11 - A Ilusória Prosperidade dos Ímpios
Lição 12 - Lança o teu Pão Sobre as Águas
Lição 13 - Tema a Deus em todo o Tempo

Comentarista:

José Gonçalves - Pastor, Professor de Teologia, Escritor e Vice-presidente da Comissão deApologética da CGADB; Comentarista das revistas de Escola Dominical da CPAD.

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