Crescendo na graça e no conhecimento

30 de setembro de 2011

Expressão de Louvor


Quero cantar
Expressar o meu prazer
Em Te adorar
Por todo meu viver
E quando mais forças não tiver
Vou descansar  nos teus braços de poder!

Saber que Deus está em mim
É mais do que pude imaginar
Para quando a tempestade vir
Em teu barco quero estar

Mesmo que não entenda bem
Os teus planos para mim
Quero ter vontade de cantar,
Continuar e caminhar mesmo assim
Até onde a vista alcançar
Quero enxergar o que acontece
Até quando as montanhas surgirem

Aleluia, minha alma louva ao Senhor
Pelo prazer de ter meu salvador
A me guiar em meu a escuridão
Com sua luz a brilhar na imensidão

E  quando você
Pensar em desistir
Saiba mui bem que Cristo está aqui
Bem perto de ti
Para te fazer cantar
E em meio a dor
Seu nome exaltar!

O QUE FAZER EM MOMENTOS DE CRISE


Tenho tanto que fazer que preciso passar várias horas em oração antes de ser capaz de fazê-lo.” (John Wesley), citado por Wiersbe (1989, p.69.)

Semelhantemente à Daniel, Deus levantou um outro homem a se por na brecha em atitude de intercessão em favor do povo de Israel, cativo em Babilônia: seu nome, Neemias, o judeu exilado que servia como copeiro do rei da Pérsia, Artaxerxes I.
Interessante notar que ambos tinham o mesmo propósito de defender a causa do povo diante do Senhor, realçando a instrumentalidade particular do ser humano no tocante à obra de Deus, cumprindo o propósito maior. 
O primeiro, Daniel, foi levantado para a intercessão; o outro, Neemias, Deus convocou para orar e agir. 
Ao tomar conhecimento do estado de desgraça dos conterrâneos que estavam em Jerusalém (Neemias 1.4). Neemias lamentou e chorou. Um choro contínuo de quatro meses, em orações objetivas, permeadas de adoração e exaltação a Deus, reconhecimento da sua fidelidade, confissão dos pecados do povo, intercessão, lembrança das advertências divinas e súplica pela misericórdia de Deus, conforme detalha o pastor Elinaldo Renovato (Lima, 2011, p. 17-21)
Quando a crise mostra a sua face não adianta espernear, o jeito é orar. O povo hebreu passou por diversas crises em sua história enquanto povo de Deus e nação escolhida. Crises estas motivadas pela desobediência à palavra do Senhor. Como resultado, surgiram momentos de dor, vergonha humilhação, crises, fruto do juízo e do fruto colhido por semear inquidade.
Mas como diz o provérbio chinês crises servem de estímulo para as oportunidades. Muitos buscam oportunidades. Oportunidades de emprego, de namoro, oportunidades de ganhos ilícitos, para o exercício de poder, oportunidades ministeriais. Em momentos de crise, a primeira e talvez única oportunidade que nos resta é orar, orar e orar.
Vivemos atualmente um momento sério de crise espiritual, crise de integridade, conforme alertou o pastor Warren W. Wiersbe, No final da década de 80. À exemplo dos tempo de Neemias, dos tempos de Moisés, dos tempos de Wiersbe, o povo continua a se distanciar de Deus.
Wiersbe denunciou que nos últimos anos, devido a crise de integridade (Wiersbe, 1889, p. 42), “a igreja tem tido celebridades demais e servos de menos, um número demasiado de pessoas com muitas medalhas e cicatrizes de menos.”
Assim se faz necessário o levantar de novos Neemias com o mesmo espírito, firmeza, disposição, coragem, fé, e atitude para reerguer os muros derrubados pelo pecado do liberalismo, relativismo moral, idolatria, hedonismo, tirania, antropocentrismo, misticismo, ateísmo, secularização, materialismo, confissão positiva, consumismo, individualismo, veneração à tecnologia e a ciência, desamor, incredulidade, permissividade. E tanto quanto pudermos lembrar daquilo que nos distancia de Deus e de sua vontade.
Portanto é indispensável iniciar a reconstrução dos nossos muros espirituais e morais começando pela reedificação do nosso altar da oração.

28 de setembro de 2011

Tempo de Restauração: Orando à Espera do Cumprimento da Promessa


O jovem Daniel tinha uma vida devocional sistemática. Orava, vivia e meditava na Palavra de Deus. Em uma destas meditações, chegou a conclusão que o tempo da restauração da liberdade do cativeiro babilônico, os setenta anos previstos na profecia de Jeremias, estava por se cumprir:

“No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus. no ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, que haviam de durar as desolações de Jerusalém, era de setenta anos. Eu, pois, dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza. “ Daniel 9.1-3.

Jeremias anunciou profeticamente a destruição de Jerusalém. (Jeremias 6.1-26; cap. 21, etc.). Os ouvidos surdos do povo e seu rei, porém, não lhe deram ouvidos. (Jeremias 22.5; 25.7 e 8) Mas a destruição decretada por Deus aconteceu. (Jeremias cap. 52; 39.1-10; 2 Reis 24.20; 2 Crônicas 36.10-21.)

O historiador hebreu Flávio Josefo no livro História dos Hebreus assim descreveu a rendição:

“Nabuconosor apertava cada vez mais o cerco. Mandou construir altas torres, com as quais sobrepassava as muralhas da cidade também grande quantidade de plataformas tão altas quanto os muros. Os habitantes. Por sua vez, defendiam-se com todo o empenho e com toda a coragem possível...
... Passaram-se dezoito meses desse modo. Por fim, os sitiados, consumidos pela fome, pela peste e pela quantidade de dardos que os inimigos lhes atiravam do alto das torres, cederam e a cidade foi tomada pela meia noite do décimo primeiro ano, no nono dia do quarto mês de do reinado de Zedequias.”

Miquéias anunciou profeticamente o exílio na Babilônia e o retorno para casa:

E agora, por que fazes tão grande pranto? Não há em ti rei? Pereceu o teu conselheiro, de modo que se apoderaram de ti dores, como da que está de parto, sofre dores e trabalha, ó filha de Sião, como a que está de parto; porque agora sairás da cidade, e morarás no campo, e virás até Babilônia. Ali, porém serás livrada; ali te remirá o Senhor da mão de teus inimigos. Miquéias 4. 9 e 10.

Mas a promessa do Senhor de restauração também foi graciosamente vislumbrada pelo profeta:

Porque assim diz o Senhor:
Certamente que passados setenta anos em Babilônia, eu vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a este lugar. Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança. Então me invocareis, e ireis e orareis a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração. E serei achado de vós, diz o Senhor, e farei voltar os vossos cativos, e congregar-vos-ei de todas as nações, e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o Senhor; e tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos transportei.  Jeremias 29.10-14.

Foram momentos de dor, tempo de provações. Mas o perdão e a restauração estavam por vir. Ainda havia uma esperança, o povo tornaria para o seu lugar. Havendo lugar para humilhação e clamor. Glória a Deus!

II Crônicas 7.14 diz:

E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.

Aproximando-se os dias de cumprirem-se os setenta anos, Daniel, o jovem hebreu levado exilado para a Babilônia, na primeira fase e cativeiro, em 605 a.C. (leia 2 Reis 24), resolveu abrir, consultar, meditar, consultar, estudar os textos das Escrituras. E concluiu que os dias estavam se findando e o cumprimento das promessas viriam. E passou a orar. Leia Daniel cap. 09.
Daniel encontrou a Palavra, interpretou a verdade e encarnou a verdade. Assumiu a postura de verdadeiro intercessor que a Palavra de Deus vaticinava. As intercessões anteriores de Jeremias não foram atendidas porque não era o tempo da restauração. Mas agora sim, o tempo de Deus estava se cumprindo; era, portanto, chegada a momento propício de orar e de a esperança ressurgir. Aleluia.
Assim Daniel meditando na Palavra de Deus entendeu que precisava interceder diante de Deus, identificando-se com os pecados do povo, confessando, rasgando suas vestes, reconhecendo o mal que Judá cometera e clamar pela misericórdia de Deus, que o atendeu.
As promessas de restauração estão sempre de pé, conforme Miquéias 4.10:

Sofre dores e trabalha, ó filha de Sião, como a que está de parto; porque agora sairás da cidade, e morarás no campo, e virás até Babilônia. Ali, porém serás livrada; ali te remirá o Senhor da mão de teus inimigos.

O tempo de chorar durou sete décadas. Leia o Salmo 137.
As harpas voltam a serem tocadas, os lábios a sorrir, o ermo a florescer, e as casas tornam a ser habitadas.
Ciro, rei dos caldeus governante dos povos de então toma conhecimento das profecias de Isaías e entende que fora levantado por Deus para reconstruir Israel e seu templo. Cumprindo-se as promessas de Isaías, anunciadas cerca de 200 anos antes. (Isaías 44.28; 45.32) edita o decreto de reconstrução de Jerusalém e do templo. (Esdras 1.1-11; 2 Crônicas 36.22)

No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor proferida pela boca de Jeremias, despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, de modo que ele fez proclamar por todo o seu reino, de viva voz e também por escrito, este decreto:
Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus do céu me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá.
Quem há entre vós de todo o seu povo (seja seu Deus com ele) suba para Jerusalém, que é em Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.” Esdras 1.1-3

Para isso fez-se necessário a ação da intercessão.
Daniel foi um homem que soube ler o seu tempo sob o prisma da Palavra de Deus. Compreendeu os propósitos do Senhor para a sua geração e tomou uma atitude proativa, colocando-se diante do Senhor em defesa do povo, identificando-se com as suas transgressões e alcançando a mercê de Deus. Não colocou a Deus no canto de parede. Porém chegou com ousadia ao trono da graça a fim de achar misericórdia e encontrar graça para ocasião oportuna. (Hebreus 4.16.), suplicando pelo cumprimento da promessa baseado na misericórdia e soberania de Jeová. Era o tempo de Deus chegando e Daniel ficou na brecha em busca da graciosa misericórdia de Deus que dura para sempre.
Concluo que preciso orar como Daniel, ler a Palavra não como um romance épico ou um livro de história ou ética. Preciso buscar e pedir a Deus a Sua sabedoria para entender este tempo, contextualizando a Palavra de Deus, a fim de conhecer e alcançar os propósitos divinos para minha geração. Amém.

O LIVRO DE NEEEMIAS


A tradição histórica defende a ideia de que Esdras e Neemias formavam um único livro na literatura hebraica, conhecido como o Livro de Esdras. Depois passaram a ser chamados de I e II Esdras. Finalmente o segundo livro foi intitulado livro de Neemias, por Jerônimo, no séc. IV da nossa era.  
Os papiros de Elefantina, descobertos em 1903,  ratificam a historicidade do livro de Neemias.   

AUTORIA DO LIVRO:
Boa parte do material do livro fariam parte das anotações pessoais de Neemias, narrados na primeira pessoa. Os estudiosos também sugerem a participação de Esdras, o escriba, e contemporâneo de Neemias, como compilador e coautor do livro. Foi escrito entre 445 a.C. e 420 a.C.

PROPÓSITO DO LIVRO
O livro relata a saga da reconstrução dos muros de Jerusalém, após a reconstrução do templo. Em um período de apenas 52 dias e enfrentando forte oposição dos inimigos.
O livro relata uma história de perseverança e constância de propósitos encabeçada por um líder dedicado em favor do seu povo, um homem de oração, corajoso,  e de dotado do dom da liderança no governo de Judá, reconduzindo o povo do pós-exílio babilônico a sua condição de nação. Sem esquecer a busca em atender os propósitos divinos e a restauração da ordem religiosa.

Nas próximas postagens estaremos detalhando os fatos narrados no livro.

27 de setembro de 2011

CRONOLOGIA DOS EVENTOS ANTES E DURANTE O GOVERNO DE NEEMIAS

Para uma melhor compreensão dos fatos históricos que antecederam a obra de Esdras e Neemias na tarefa de reconstrução do Templo e reedificação dos muros de Jerusalém no período pós-exílico, apresentamos uma breve cronologia dos acontecimentos.


Fontes: Bíblia de Estudo Pentecostal; Bíblia Anotada.  


ANO (a.C.) 
ACONTECIMENTO
REFERÊNCIA
605 a.C.
Nabucodonosor invade a Palestina e leva a primeira parte dos reféns judeus cativos à Babilônia
2 Reis 24.1
597
Jerusalém é cercada pelas tropas de Babilônia
2 Reis 25

São levados cerca de 11.000 ao cativeiro

586
Levado o restante dos reféns de Judá, exceto Jeremias e os mais pobres.
2 Reis 25
585.
Jerusalém é invadida e tomada. Cumpre-se a profecia de Jeremias
Jeremias 39.1-18
539
Conquista de Babilônia pelo impe´rio medo-persa
Daniel 5.30
538-537
Primeiro ano de governo do Rei  Ciro
Esdras 1.1-4

O rei Ciro decreta a permissão para o povo judeu voltar á sua pátria
Esdras 1.1-11
538 ou 537(?)
O retorno da primeira leva de 50.000  judeus da Babilônia sob a orientação de Zorobabel e Jesua
Esdras 1.5; 2.64,65
537
Construção do altar do templo
Esdras 3.1
536
Início da reforma do templo de Jerusalém
Esdras 3.8
536-530
Oposição à reconstrução durante o governo de Ciro
Esdras 4.1-5
530-520
A obra do tempo é interrompida
Esdras 1.11
520
Reinício da reconstrução do tempo no reinado de Dario
Esdras 5.2; Ageu 1.14
516
A obra do tempo termina
Esdras 6.15
578
Ester se torna Rainha do reino da Pérsia
Ester
458
Esdras sai da Babilônia
Esdras 7.6

Esdras chega á Jerusalém trazendo consigo 17.000 exilados
Esdras 7.8-9

O povo se congrega
Esdras 10.9

O comitê dá inicio á investigação
Esdras 10.16
457
O comitê termina a investigação
Esdras 10.17
445-444
Vigésimo ano do rei Artaxerxes
Neemias 1.1
445
Neemias apresenta ao rei seu pedido de voltar a Jerusalém para reconstruir os muros
Neemias 2.1
444
Neemias chega à Jerusalém e leva o restante do povo
Neemias 2.11

A obra de reconstrução dos muros se inicia
Neemias 2.11

A obra de reconstrução dos muros é concluída em 52 dias
Neemias 6.15

Realização de uma asssembleia pública
Neemias 7.73- 8.1

Festa dos Tabernáculos
Neemias 8.14

Proclamação de um jejum coletivo
Neemias 9.1
432
O chamado de Neemias e o seu retorno
Neemias 5.14; 13.6

24 de setembro de 2011

O Reino de Deus, o Alvo da Igreja



Uma das provas esportivas mais difíceis de serem concluídas é o rali de regularidade. Os competidores buscam sem dúvida a vitória, porém, o simples fato de concluir a prova já se constitui na maior vitória.
São dias e noites na estrada passando por várias etapas em quilômetros de prova, enfrentando as mais diferentes circunstâncias e fatores adversos: poeira, sol, calor, estradas irregulares, rios lamacentos, subidas e descidas, além dos adversários.
            Para resistir até o final da jornada existe uma condição fundamental a ser atendida: o preparo. Conhecer a rota da partida até a chegada, quais as dificuldades de cada trecho, o que levar para a jornada, e principalmente, reconhecer as limitações humanas e do equipamento para que se possa avaliar as condições de resistir até o final.
            A carreira espiritual que nos está proposta também é semelhante, embora muito mais sublime.  Precisamos corrê-la de um modo particular, com perseverança, até chegar ao ponto final. (Hebreus 12:1). Paulo compara esta jornada à corrida dos atletas nos jogos esportivos da sua época:

Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado. (I Coríntios 9. 24-27)

Os carros do rali precisam de combustível suficiente no tanque. Nós também precisamos da reserva espiritual. Lembra-se da parábola das virgens que aguardavam a vinda do noivo? Pois bem. Cinco delas foram consideradas prudentes, pois tinham consigo azeite de reserva para as lamparinas caso faltasse o combustível. Cinco outras, porém, foram consideradas insensatas, pois tinham azeite apenas para um determinado período. E o noivo tardou. As lamparinas das desprevenidas começaram a fumegar. Desesperadas, passaram a clamar às outras: - Dá-nos do teu azeite. A resposta delas? - Não seja o caso de faltar a nós e a vós. Vão ao mercado e comprem o azeite necessário. Mateus 25.1-9.
Uma pergunta: será que tem posto de gasolina no deserto ou em uma trilha do sertão? O cristão depende da reserva de combustível espiritual suficiente para atravessar o deserto da  vida e chegar ao  destino final:

Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias. Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram. Lucas 12:35 e 36.

Na jornada cristã também imprescindível se faz conhecer a rota, visando identificar o caminho certo a percorrer para se chegar ao destino final, outro fator fundamental para garantir o êxito na caminhada. 
Paulo bem sabia aonde queria chegar: “pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar.” (1 Coríntios 9:26)
Ele almejava alcançar o objetivo fim da fé, a salvação da alma. 1 Pedro 1:9. Os heróis da fé citados em Hebreus morreram sem terem recebido as promessas, mas, “vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra”. Buscando uma pátria melhor, a pátria que está nos céus (Filipenses 3:20), preparada por DEUS para quem completar a jornada. Hebreus 11:13-16.
            Não podemos trocar de alvo por conta de uma alegria passageira do pecado que tão pertinho nos rodeia. Moisés recusou a aspiração de um dia ser herdeiro do Reino de faraó preferindo ser sofrer junto com o povo de DEUS a gozar dos prazeres transitórios do pecado; porquanto Moisés considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão invisível (Hebreus 11.24-27).
 - Louco, esta noite te pedirão a tua alma, alertou Jesus; e o que tens preparado, para quem será? Lucas 12:20.
DEUS se importa com o destino final da nossa alma. Jó 27:8 Porque, qual será a esperança do ímpio, quando morrer? Jó 27:8
            O mundo pós-moderno com seus conceitos e valores, tão relativista, secularista, materialista, consumista, valoriza o ter, o aqui e agora, a satisfação do homem como centro do universo. Querendo, desta forma, tirar-nos o alvo de pensar nas coisas lá do alto, para colocar o coração nas que são aqui da terra (Colossenses 3:2);
Vale referenciar aqui o conteúdo das pregações de hoje que em sua maioria falam de um Senhor que parece ter mudado de posição passando à condição de servo a cumprir as determinações e decretos humanos; a mensagem da cruz foi deliberadamente omitida para dar lugar a um triunfalismo humanista terrível.
No entanto, se a nossa esperança em Cristo se limitar apenas a esta vida, seremos os mais infelizes de todos os homens. 1 Coríntios 15:19.
A neoteologia do pare de sofrer, venha para cá e seus problemas vão se acabar tem origem no anseio individual que ás vezes entra em conflito com a vontade de Deus e seus desígnios para cada um. Como aconteceu no ato da crucificação de Cristo.
Em sua sentença final, Pilatos condenou Jesus Cristo à pena de morte na cruz, sendo crucificado entre dois ladrões. Mateus 27:38.
            Um deles tentou à todo custo buscar um atalho para se livrar daquela condenação, apelando aos poderes sobrenaturais de Cristo e assim escapar da morte. Ele via Jesus apenas como alguém que poderia socorrê-lo em sua necessidade humana.
            Muitos se lembram de DEUS na hora da dor, do desespero, da necessidade humana, material. Identificam Jesus como uma fonte para solução dos seus problemas. Buscam uma cura, de um emprego, libertação de um vício, tentando às vezes adaptar Jesus às suas vontades e conveniências. Graças Deus que por Sua infinita graça e misericórdia atende à quem o busca com sinceridade nos momentos de aflição.
Mas alguns têm objetivos apenas interesseiros ainda que em meio às práticas religiosas.
            O outro ladrão tinha uma preocupação diferente quanto ao futuro. Ele reconheceu em Jesus o Salvador que pregava o Reino de DEUS. A sua alma tinha um anseio diverso do companheiro que pensava apenas como salvar a si mesmo. “- Lembra-te de mim quando entrares no teu Reino”.
Ele tinha uma esperança de vida espiritual, sentia sede de salvação ao passo que o outro estava com a visão limitada aos interesses pessoais egoístas. Ele não pedia para escapar com vida, mas sim, escapar para a vida, a vida eterna, a vida com DEUS.
            DEUS continua a abençoar e atender aos pedidos e orações de seu povo que a Ele clama. Aleluia! Mas antes deseja ver nos corações o almejar viver a vida eterna, superando os interesses pessoais efêmeros. Buscando primeiro o Reino de DEUS e, de quebra, as demais coisas serão acrescentadas. Mateus 6:33.
- Ainda hoje estarás comigo no paraíso. Lucas 23:43. Na resposta de Jesus para o ladrão arrependido há a garantia da vida eterna, o alvo final da Igreja Vencedora.
As ricas bênçãos do Senhor estão à nossa disposição, mas a maior e melhor delas é viver com DEUS, eternamente!
Na verdade as pregações de hoje, em sua maioria, pouco falam das mansões celestiais, da Jerusalém celestial, da volta de Cristo, do alvo real da Igreja e dos cristãos que é deixar esta vida e habitar com o Senhor para sempre. II Coríntios 5:8 e I Tessalonicenses 4:17. Mas o que há de vir virá e não tardará. Habacuque 2:3 e Hebreus 10:37.
Já é chegada a hora de nós, que já conhecemos e seguimos a Cristo há um bom tempo, despertarmos do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Romanos 13:11.
            Não há lugar para o comodismo, como Paulo alertou aos Filipenses:

Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma               coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de DEUS em Cristo Jesus. Filipenses 3.13 e 14
           
Assim no final da jornada poderemos proclamar como o combatente atleta Paulo:

                Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a               coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará               naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos        amam a sua vinda. 2 Timóteo 4.7 e 8.

            Corroborando com a palavra do anônimo escritor aos Hebreus:

Corramos, portanto, com perseverança, a carreira espiritual que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de DEUS. Hebreus 12:2

            Conservando-nos no amor de DEUS, chegaremos ao alvo, pois esta é a promessa que ele mesmo nos fez, a vida eterna. 1 João 2:25, cruzando assim a linha de chegada na carreira da fé, na confiança de que o Senhor Jesus Cristo já nos preparou um lugar na casa do Pai onde há muitas moradas. João 14.1 a 3.
            Temos um longo caminho a percorrer enquanto peregrinos e forasteiros na terra.
Quando da queda primeiro homem, Adão, DEUS colocou querubins ao oriente do jardim do Éden para guardar o seu acesso ao caminho da árvore da vida. (Gênesis 3:24)
DEUS, porém, não desistiu de amar a humanidade. E traçou um novo caminho para levar-nos aos céus. Através do novo Adão, Jesus Cristo, tratou de mostrar este caminho. - E vós sabeis o caminho para onde eu vou, disse Jesus a Tomé. Este, em dúvida, questionou: “- Senhor, não sabemos para onde vais; como saber o caminho?” Respondeu-lhe Jesus: “- Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” João 14.4-6.
Este é o novo e vivo caminho para se chegar ao Santo dos santos, o santíssimo lugar que Ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne. Hebreus 10:20. Para chegar lá urge saber o caminho.
            Na prova do rali de regularidade um dos personagens fundamentais é a figura do navegador. A ele cabe interpretar o roteiro que é proposto e, a partir dele, orientar o piloto no caminho em que trilhar.
            Em nossa caminhada temos o Espírito Santo como nosso guia neste Caminho. Porque todos os que são guiados pelo Espírito de DEUS, esses são filhos de DEUS. Romanos 8:14
            Jesus ensinou o caminho de DEUS segundo a verdade (Lucas 20:21), apresentando como caminho estreito que conduz à vida, e poucos há que o encontrem. Mateus 7.14, em contraste com o caminho espaçoso que conduz à perdição. Trilhas largas e fáceis nem sempre conduzem ao lugar certo. Nosso caminho é apertado, mas é o caminho da justiça, da salvação, da verdade; deixando-nos Cristo o exemplo, para seguirmos as suas pisadas (1 Pedro 2:21).
Tão valiosa é a jornada que os cristãos foram considerados nos primórdios da Igreja como aqueles que praticavam a religião do Caminho, em uma referência clara ao andar após e em busca de Cristo. Atos 9:2; 19:9,23;  22:4;  24:14,22.
            A outro fato a ser considerado é o modo de conduzir o veículo nas trilhas, enfrentar os obstáculos naturais que surgem de maneira a garantir o alcance do final de cada etapa e da prova. Então, como estou vivendo a vida cristã, combatendo o bom combate, como estou vivendo o compromisso com Deus?
            Quem quer seguir a Cristo, precisa negar-se a si mesmo, e tomar a sua cruz, e, a partir daí, segui-Lo. Marcos 8:34. Alguns ainda não reúnem as condições para chega no destino proposto, porém, vão sendo renovados, até chegar lá. Certa ocasião Jesus confortou a Pedro, dizendo-lhe: - Quando te converteres, confirma teus irmãos. Lucas 22:32.
Muitas vezes a auto-suficiência pode nos levar a crer que podemos andar e ir aonde der na veneta. Assim foi o exemplo de Pedro: - Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, disse Jesus a Pedro, - tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias. João 21:18. 
Porém, quando se alcança a maturidade na jornada, a história muda. Os corredores de provas de longa distância, maratonas, por exemplo, sabem dosar as suas energias para aplicar mais velocidade ou menos de acordo com as condições do caminho; os pilotos durante a prova de rali aceleram ou reduzem a velocidade de acordo com a trilha no momento.
Profetizando a respeito do tipo de morte com que Pedro havia de glorificar a DEUS, porém, Jesus disse-lhe: - quando fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres. João 21:18. 
Depois de assim falar, acrescentou-lhe: - Segue-me.  O caminho já foi aberto, então, basta atender ao convite: Segue-me. Quanto aos outros, não importa o traçado que estejam desenvolvendo na prova da vida: simplesmente, segue-me.
As consequências? O mesmo Pedro já havia consultado a Jesus a este respeito: - Eis que nós tudo deixamos e te seguimos; que será, pois, de nós? Jesus lhes respondeu:

- Em verdade vos digo que vós, os que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe ou mulher, ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna. Mateus 19:27-29.

Corramos, portanto, com perseverança a carreira que nos está proposta, juntos, em uma só fé, em um só espírito, seguindo às mesmas pisadas (Hebreus 12:1; Efésios 4:4 e 55; 2 Coríntios 12:18), combatendo o bom combate, guardando a fé a fim de receber a coroa da justiça que nos está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, nos dará naquele dia, a todos os que amarem a sua vinda. II Timóteo 4:8.

16 de setembro de 2011

A DOUTRINA CRISTÃ


CONCEITUAÇÃO:

Grego: διδασκαλια [didaskalia] (Substantivo feminino). O ato de ensinar: ensino. Aquilo que é ensinado: doutrina, instrução.

O dicionário Houaiss define doutrina como “o conjunto de princípios em que se baseia um sistema religioso, político ou filosófico.”

διδασκαλια [didaskalia] aparece 21 vezes no NT.

O pastor pentecostal Myer Pearlman distingue doutrina de dogma: “doutrina é a revelação da verdade como se encontra nas Escrituras.; dogma é a declaração do homem acerca da verdade quando apresentada em um credo.” (Pearlman,1997, p.13)

O VALOR DO CONHECIMENTO DOUTRINÁRIO  (Pearlman,1997, pp. 13,14):

1.       Supre a necessidade de haver uma declaração autoritária e sistemática sobre a verdade;
2.       É essencial para o pleno desenvolvimento do caráter cristão;
3.       É um baluarte contra o erro;
4.       É uma parte necessária do equipamento de quem ensina a Palavra de Deus.

Importa portanto  que, nos templos, nas casas, nos congressos, nas ruas, a boa e sã doutrina de DEUS continue a gotejar como a chuva, que a Sua Palavra destile sobre todos como o orvalho, como chuvisco sobre a relva e como gotas de água sobre a erva. Deuteronômio 32:2.  Em alguns meios evangélicos, doutrina significava ensinar um conjunto de versículos mirabolantes articulados em um linguajar teológico rebuscado, recheado de originais no grego e pobre de conteúdo prático; em outros meios, em uma visão simplista, doutrina era simplesmente repetir, semana após semana, a lista dos “não pode”.
É preciso também conferir com a Palavra de DEUS aquilo que ouvimos assim como os bereanos da igreja primitiva; é preciso buscar no livro do Senhor, a Bíblia Sagrada, nossa regra de fé e prática, e ler o seu conteúdo Isaías 34:16. Sem fazer aquela leitura seletiva tipo doce brigadeiro da caixinha de promessas.
É preciso comer o livro todo:

Filho do homem, dá de comer ao teu ventre e enche as tuas entranhas deste rolo que eu te dou, vai e fala à casa de Israel. disse o Senhor ao profeta Ezequiel antes de usá-lo como arauto. Assim também o fez a João, o apóstolo amado: Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, Então, me falou: Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel. Tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e, na minha  boca, era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo. Apocalipse 10:9 e 10.

Agostinho. bispo de Hipona, inicia sua obra A Doutrina Cristã, um manual de exegese e formação cristã, com a seguinte argumentação (Agostinho, 2002, p. 41):


"Há duas coisas igualmente importantes na exposição das Escrituras: a maneira de descobrir o que é para ser entendido e a maneira de expor com propriedade o que foi entendido."  


O pior de tudo é quando se tenta transmitir ao povo de DEUS outra doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Leia Judas cap. 01. Estes na verdade são lobos devoradores disfarçados em meio ao rebanho (Mateus 7:15), querendo se aproveitar das ovelhas em todos os aspectos que se pode imaginar. Algumas dessas ovelhas, por sua vez, se acham tão grandes que não cabem dentro das igrejas. Os papéis se inverteram e as igrejas locais estão se amoldando a um novo perfil de cristão pós-moderno, o cliente que precisa ser paparicado, satisfeito em todas as suas expectativas.  Não tem a humildade suficiente para se enquadrar nos preceitos de uma igreja local.
Porém a Igreja que compreende, aceita e defende a sã doutrina discerne tudo, refuta, rechaça e rejeita toda e qualquer espécie de vento de doutrina contrária à simplicidade do evangelho, visto que não foi assim que aprendemos a Cristo, se de fato, o temos ouvido e nele fomos instruídos, segundo é a verdade em Jesus. (Efésios 4:20,21)
Jesus ensinava a verdade recebida do Pai e assim transmitia a todos. (João 12:50). Nas campinas, nas ruas, na praia e em particular, no sermão do monte. As pessoas por sua vez o admiravam pela sua doutrina. Mateus 7.28.
Ensinava com autoridade e não como os religiosos contemporâneos. Jesus censurou aos fariseus por ensinarem doutrinas de homens. Mateus 15.9; Lucas 4:32. Ensinava práticas de vida de um cidadão digno dos céus, incitando o povo a seguir o Seu exemplo.
Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, aconselhou o Senhor. Mateus 11:29. Aprender de Jesus. Os meios são os mais diversos. A escola bíblica dominical é uma fonte de aprendizado indispensável para o cristão; o serviço de discipulado é outra fonte fundamental de aprendizado para o recém- convertido da Igreja. Em todos os momentos onde dois ou três se reunirem em nome de Jesus ocorre a oportunidade singular de se ouvir a Sua voz e aprender os seus ensinamentos.
A respeito da interpretação das Escrituras Sagradas, Agostinho destaca a existênciaa de certas normas que que ao seu ver poderiam ser ensinadas "com proveito aos que se dedicam a esse estudo". (ibid. p. 31)
Graças a DEUS que a Igreja do Senhor Jesus  tem crescido na graça e no conhecimento do Senhor, ao obedecer de coração à formas de doutrina a que fomos entregues, conforme ensinou Paulo, não mais sendo como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, Pelo contrário perseverando firmes na doutrina de DEUS, nosso Salvador (Tito 2:10), ensinada pelos apóstolos (Atos 2:42)

Bibliografia:


AGOSTINHO, Santo. Doutrina Cristã: manual de exegese e formação cristã,. Tradução de Nair de Assis Oliveira. 1ª edição, São Paulo: Editora Paulus, 2002. 


PEARLMAN, Myer. Conhecendo as Doutrinas da bíblia. 25ª impressão,  São Paulo: Editora Vida, 1997.

http://www.dicionariobiblico.blogspot.com/2007/06/doutrina.html.

Lições 4.o Trimestre 2013

Lições 4.o Trimestre 2013
Conselhos para a vida

Lição 1 - O Valor dos Bons Conselhos
Lição 2 - Advertências Contra o Adultério
Lição 3 - Trabalho e Prosperidade
Lição 4 - Lidando de Forma Correta com o Dinheiro
Lição 5 - O Cuidado com Aquilo que Falamos
Lição 6 - O Exemplo Pessoal na Educação dos Filhos
Lição 7 - Contrapondo a Arrogância Com a Humildade
Lição 8 - A Mulher Virtuosa
Lição 9 - O Tempo para Todas as Coisas
Lição 10 - Cumprindo as Obrigações Diante de Deus
Lição 11 - A Ilusória Prosperidade dos Ímpios
Lição 12 - Lança o teu Pão Sobre as Águas
Lição 13 - Tema a Deus em todo o Tempo

Comentarista:

José Gonçalves - Pastor, Professor de Teologia, Escritor e Vice-presidente da Comissão deApologética da CGADB; Comentarista das revistas de Escola Dominical da CPAD.

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