Crescendo na graça e no conhecimento

28 de fevereiro de 2010

Israelenses e palestinos divergem quanto aos túmulos dos patriarcas

Conforme reportagem do correspondente do IG em Israel, Nahum Sirotsky, a Autoridade Palestina de Mahmoud Abbas e o Movimento Palestino de Resistência Islâmica, Hamas, liderado por Ismail Haniya, levantaram a hipótese de guerra religiosa contra Israel.

A ameaça vem por conta da decisão do governo de Israel de incluir em sua lista de patrimônio nacional dois túmulos situados em áreas sob domínio palestino, a Cisjordânia e faixa de Gaza.

Na cidade de Hevron existe uma sinagoga-mesquita sobre os túmulos de Abraão, Isaac, Jacó, Sara, Rebeca, Lea, patriarcas e matriarcas do povo de Israel. Nas proximidades de Belém da Natividade, o túmulo de Raquel, mulher de Jacó. Os palestinos por sua vez argumentam que também são sagrados para os muçulmanos e cristãos, logo não podem entrar em lista de monumentos nacionais judeus.

De acordo com a reportagem, Nir Hefetz, do Diretório de Informações do governo de Israel, declarou que considera uma “campanha hipócrita pois o Estado de Israel tem o compromisso de liberdade da prática religiosa” e “além do mais, são túmulos dos ancestrais do povo de Israel como reconhecidos no Velho Testamento e até mesmo no Corão, o livro sagrado dos muçulmanos.”

O governo israelita considera que são necessárias as obras de recuperação visto que os túmulos já completaram 3.500 anos de existência.


FONTE:

http://ultimosegundo.ig.com.br/opiniao/nahum/2010/02/23/hamas+ameaca+israel+com+guerra+religiosa+9407006.html, acesso em 28/02/2010, às 08:02h.

A Defesa da Autoridade Apóstólica de Paulo - Lição 10 - Post 01

Trazendo como subsídio à lição 10 da EBD para o primeiro trimestre de 2010, apresentamos inicialmente considerações acerca do Princípio da Obediência e Submissão, nesta primeira postagem sobre o tema. Bom estudo.

O PRINCÍPIO DA OBEDIÊNCIA E SUBMISSÃO

Há um ditado popular que diz: manda quem pode, obedece quem tem juízo. Deixando as ironias de lado, parafraseando esta mensagem podemos dizer que manda quem Deus deu esta autoridade e obedece que tem sabedoria.

Chamo a este conceito de O Princípio da Autoridade e Submissão.

Este principio não é novo; foi estabelecido por Deus desde o Gênesis. A expressão no ato da criação “disse Deus”, já diz tudo. A autoridade expressa de Deus através do Verbo, a palavra, criou os céus e a terra e tudo neles há, estabelecendo regras e leis na natureza que lhe obedece.

Deus também fez o homem conforme a sua semelhança, ou seja, dotado dos princípios morais e de caráter que deveria nortear a sua vida. A este, contudo dotou de livre-arbítrio, através do qual poderia escolher a benção ou a maldição. Algumas pessoas culpam a Deus por tudo de ruim que acontece no mundo e, particularmente, em suas vidas. No entanto, esquecem-se de que o Senhor estabeleceu princípios a serem obedecidos e que muitas vezes foram esquecidos, negligenciados ou, deliberadamente, ignorados.

A ordem que Deus deu ao casal do Éden, Adão e Eva, foi clara: E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Gên. 3.16-17. Havia opções diversas colocadas à escolha do casal e apenas uma restrição. Ali estava à prova a submissão do homem para com o seu Criador. E desobedecemos.

A partir de então, no intuito de resgatar o homem e reconciliá-lo consigo, Deus estabelece normas e leis espirituais, sociais e morais a serem obedecidas pelo seu povo e as demais nações alcançadas pelos judeus, a fim de balizar sua conduta na terra em busca do caminho da comunhão com o Senhor. Passaram-se os patriarcas, profetas, juízes, o estabelecimento da Lei, culminando com a vida de Cristo que cumpriu toda a Lei e foi obediente à Deus até a morte, e morte de cruz. A este foi dado todo o poder no céu e na Terra. (Mateus 7.29; 20.18; Ap. 4.11; 5.13, etc.)

A desobediência trouxe consequencias desastrosas na vida de Adão e Eva. E o mesmo princípio continua valendo. Alertou Jesus: “E por que me chamais: Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu vos digo? Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante: É semelhante ao homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala, e pôs os alicerces sobre a rocha; e vindo a enchente, bateu com ímpeto a torrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque tinha sido bem edificada.
Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a torrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa.” Lucas 6.46-49.

E deixou-nos o exemplo para seguirmos as suas pisadas, seguindo o Princípio da Obediência e Submissão.

27 de fevereiro de 2010

Dica de Leitura - A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo


A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo - Max Weber

Publicado pela primeira vez em 1904-05 e ampliado pouco antes da morte do autor, o sociólogo alemão Max Weber,em 1920, neste ensaio, instaurou uma nova maneira de compreender o capitalismo - com cultura. Max Weber identificou a gênese da cultura capitalista moderna nos fundamentos da moral puritana.A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo vincula o nascimento do capitalismo à doutrina calvinista da predestinação e à conseqüente interpretação do êxito material como garantia da graça divina.

26 de fevereiro de 2010

Missão Integral da Igreja

O Primeiro Congresso Internacional sobre Evangelização Mundial, realizado em 1974 em Lausanne, Suiça, foi um marco para a história da Igreja contemporânea. Uma das ministrações marcantes do evento foi proferida pelo teólogo equatoriano René Padilla que tratou da missão integral da Igreja.
A ideia central no conceito da missão integral esclarece que a evangelização não pode ocorrer fora da realidade da sociedade.

Assim, conforme René Padilla*, a Missão Integral expressa basicamente:

1. O compromisso com todo o conselho de Deus. A Bíblia precisa ser considerada em toda a sua totalidade; e
2. A missão da igreja leva em conta a pessoa em toda a sua totalidade, bem como o contexto na qual ela vive.

René destacou que a necessidade mais ampla e mais profunda do ser humano é ter um encontro pessoal com Cristo, o mediador do Reino de Deus, que representa o domínio de Deus sobre a totalidade da vida. A entrega a Jesus cristo é a entrega a Ele como Senhor do Universo, diante do qual todo joelho se dobrará, sendo este o destino fianal da história humana.

Para René, O Reino de Deus não é o “melhoramento social progressivo da humanidade, segundo o qual a tarefa da Igreja seria transformar a terra em céu, e isto agora”.

Paradoxalmente, parece-me este ser o objetivo da teologia da libertação e da teologia da prosperidade. Embora com motivações distintas, buscam ambas o atendimento das necessidades do homem: do outro (Libertação), ou de si mesmo (Prosperidade).

Por outro lado "o Reino de Deus não consiste apenas em valorizar as coisas da alma com sua base no coração". Uma espécie de isolamento da vida real e o olhar votado apenas para a espiritualidade que não interage na sociedade.

“Assim, a evangelização e a ação social são inseparáveis; a palavra e a ação estão indissoluvelmente unidas na missão de Cristo e de seus apóstolos e devem ser mantidas unidas na missão da Igreja, na qual se prolonga a missão de Jesus até o final do tempo.”

A igreja é chamada a manifestar o reino de Deus aqui e agora, tanto através daquilo que ela faz com através daquilo que proclama; manifestar o poder de Deus por meio da palavra e da ação, no poder do Espírito Santo, até o porvir.


* René Padilla, teólogo,nasceu no Equador e residente em Buenos Aires, na Argentina, é fundador e presidente da Rede Miqueias. Bacharel em filosofia, mestre em teologia pelo Wheaton College, EUA, e doutor em Novo Testamento pela Universidade de Manchester, na Inglaterra. É membro-fundador da Fraternidade Teológica Latino-Americana e diretor de Ediciones Kairos, editora ligada à Fundação Kairós. É ex-presidente internacional da Tearfund, e autor e organizador de vários livros.


Bibliografia:

PADILLA, C. René. Missão Integral: Ensaios sobre o Reino e a Igreja. Temática Publicações; Fraternidade Teológica Latino-Americana – Setor Brasil, São Paulo: 1992, p. 8, 201-202.

24 de fevereiro de 2010

Fé e Obras

Tiago 2.14-26

Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo?
E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano,
E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e nào lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?
Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.
Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.
Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem.
Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?
Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque?
Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.
E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus.
Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé.
E de igual modo Raabe, a meretriz, não foi também justificada pelas obras, quando recolheu os emissários, e os despediu por outro caminho?
Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.

23 de fevereiro de 2010

Deixai Vir a Mim as Criancinhas

Caminhando por uma calçada da vida
Encontrei esquecidas crianças pelo chão.
Dormindo seu sono inocente ali passou tanta gente,
Mas ninguém lhes estendeu a mão !

Ter um lar é só fantasia, pura utopia,
Não passa de ilusão
Seus pais as abandonaram,
Esperanças ficaram perdidas na solidão...

Deixai vir a mim as criancinhas !
Das tais é o Reino dos céus;
Assim diz Jesus, o bom Salvador,
Que as ama como verdadeiro Deus.

O dia já chega bem cedo; com ele, o medo,
De continuar a viver.
Maiores exploradores
Aumentam suas dores e as fazem estremecer !

Suas vidas já não valem nada
Porque foram roubadas pelo vil tentador.
Então, devemos reagir, lhes mostrando Jesus
E o seu verdadeiro amor!

Deixai vir a mim as criancinhas !
Das tais é o Reino dos céus;
Assim diz Jesus, o bom Salvador !
Que as ama como verdadeiro Deus.

João Ribeiro

Este foi um dos poucos poemas com melodia que Deus me deu.
(só não me peça para cantar)

Um Poema Que Me Faça Te Ver

Tive fome, disse Jesus,
E não me deste de comer.
Estava nu e não me vestiste;
Tive sede, e não me deste de beber.

Então com ousadia
Naquele Dia me perguntarão:
Quando estiveste assim,
Nu, faminto, sedento ou na prisão?

Digo-vos em verdade,
Deixaste de fazer a mim
Quando a um destes pequeninos
Continuaste a fazer assim:

A passar de largo
Como um fariseu
Que se comoveu
Mas que nada fez

Ao me ver ferido
Doído na calçada
Assaltado pela vida
Sem esperança de nada.

Quando a mão estendi,
E pedi um trocado
Pelo amor de Deus
Para ser saciado

Mas não, o vidro fechaste
Pensaste ainda que fosse um assaltante
Mas, olha! Era apenas eu,
Um faminto infante.

E agora, que resposta tens,
A não ser chorar
E lamentar enquanto a noite vem?
Mas, creia, ainda há tempo de recomeçar!
E de fazer nascer em teu caminhar
Um sorriso, um ato, a boa semente
Um gesto de amor, Que repara a dor
E te faz mais gente
Ao sentir na alma
O que o outro sente.

João Ribeiro
Mais que um poema, uma confissão.

A Prática da Generosidade - posts relacionados

Postamos recentemente algumas mensagens relacionadas à prática da generosidade. Confira nos links abaixo:

Haiti, sinais dos tempos e a missão integral

UNICEF no Brasil recebe doações para as vítimas do terremoto no Haiti

Visão Mundial atua no Haiti

O cuidado de Deus para com os pobres - Lição 09 - Parte 02


"Não escolheu Deus os que são pobres quanto ao mundo para fazê-los ricos na fé e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam ?" Tiago 2.5

A soberania do Senhor Deus está sobre todas as coisas e pode ser evidenciada através das suas escolhas. Escrevendo aos coríntios em sua primeira carta, Paulo destaca:"... , Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes; e Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo, e as desprezadas, e as que não são, para reduzir a nada as que são; para que nenhum mortal se glorie na presença de Deus." 1 Co. I.27-29.

No estabelecimento da Lei do Pacto dada por Deus ao povo através de Moisés (Êxodo 20:21 a 23:33), Jeová estabeleceu garantias de práticas dos judeus em beneficência aos estrangeiros, às viúvas, órfãos, aos escravos, aos órfãos e aos pobres. Êxodo 22:21-27; 23.6-8; 10-11, ...)

A justiça de Deus nos leva a entender o porquê desta distinção. Deus conhece a condição de cada um; e que tipo de relações com as riquezas ele pratica. A dádiva das riquezas proporciona bem estar e segurança de vida aos bem afortunados; o pobre por sua vez em sua maioria só recebe males.(leia Lucas 16.19-25) Assim não tendo confiança nas riquezas, aos pobres é dada a possibilidade de se voltarem para Deus e se tornarem ricos na fé. A ausência dos recursos materiais leva o homem à possibilidade de voltar os olhos para Deus e depender inteiramente de sua providência.

Esta dependência produz experiências com Deus que encaminha para a riqueza da prática da fé. E a conseqüente visão do porvir em detrimento da dependência das riquezas terrenais passageiras.

Jesus, ao ser indagado se Ele seria o messias prometido, mandou avisar a João Batista: Aos pobres é anunciado o evangelho. Analisando este texto, o Comentário Broadman ressalta que “Jesus fez da pregação do evangelho aos pobres, e não dos milagres, a sua obra culminante” ( 1988, vol. 8, p. 180). Conforme predito em Isaías 61.1 e 2 e ratificado pelo próprio Cristo ao ler o livro na sinagoga: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e para proclamar o ano aceitável do Senhor. E fechando o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta escritura aos vossos ouvidos." (Lucas 4.18-21)

A pregação aos pobres, cativos e deserdados da sociedade encontrava nestes a resposta imediata produzindo o efeito transformador que só o evangelho pode produzir, evidenciando a inauguração do tempo aceitável do Senhor. Aleluias !
O evangelho, conforme o Comentário Broadman (1987, vol.9, p. 63), “é dirigido àqueles cuja única esperança é que Deus aja em seu favor. As boas novas são o descobrimento de que de fato é isto que Deus está fazendo.”

Vale ressaltar neste momento que é preciso evitar as posições extremadas e distorcidas quando alguns afirmam que pobreza é sinal de maldição e pecado na vida; e que o cristão fiel não passa por dificuldades. Passa mas vence pela graça de Deus.

O outro extremo é dizer que ter riquezas é pecado. Na verdade o amor da riqueza é que é a raiz de toda a espécie de males. I Tim. 6.10. E esta cobiça pode alcançar a todos, ricos e pobres.

Paulo aconselha aos ricos deste mundo “que não sejam altivos, nem ponham a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para delas gozarmos; que pratiquem o bem, que se enriqueçam de boas obras, que sejam liberais e generosos, entesourando para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a verdadeira vida”. I Tim. 6.17-19.

O equilíbrio está na tranquililidade da oração nas palavras de Agur, filho de Jaqué de Massá: "não me dês nem a pobreza nem a riqueza: dá-me só o pão que me é necessário." Provérbios 30.8

A minha porção acostumada é diferente da porção do diretor da multinacional, do catador de lixo, e assim cada um se contenta com sua porção. Não significa resignação e inoperância em buscar melhores condições; significa se contentar com o nosso soldo, que pode melhorar ou piorar, não importa. ( Veja Lucas 3.14; Filipenses 4.11-13.)

A realidade maior e melhor é que o tempo da visitação de Deus alcança o pobre preferencialmente mas também alcança os pobres de espírito, aqueles que não depositam as suas confianças nas riquezas. O evangelho não é apenas social, como podem argumentar alguns. O evangelho é integral e alcança a todos quantos lhe derem ouvidos. O evangelho, pregado aos pobres, aponta para um reino prometido aos que amam a Deus. Ricos para com Deus, pois entesouram tesouros nos céus.Mateus 6.19-21.

Bibliografia:


ALLEN, Clifton. Comentário Bíblico Broadman: Novo Testamento. Editor Geral: Clifton J. Allen. Tradução de Adiel Almeida de Oliveira e Israel Belo de Azevedo. 2.a Ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1988, Vol 8, p. 180;

______________ Comentário Bíblico Broadman: Novo Testamento. Editor Geral: Clifton J. Allen. Tradução de Adiel Almeida de Oliveira e Israel Belo de Azevedo. 2.a Ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1987, Vol 9, p. 63.

22 de fevereiro de 2010

O Princípio Bíblico da Generosidade - Lição 09 - parte 01


Título da Lição: O Princípio Bíblico da Generosidade

Texto Áureo: Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria. II Coríntios 9.7

Verdade Prática: A generosidade é um princípio bíblico que deve preencher o coração alcançado pela graça de Deus.

Objetivos da Lição: Consciência da generosidade, fundamentada no doar e não no ter,assililação do princípio do dar ao invés do receber; e compreensão do atendimento ao pobre como princípio bíblico.

Texto Bíblico-base: II Coríntios caps. 8 e 9.

Introdução

Comprometimento é um dos termos mais em uso atualmente no cenário da gestão empresarial e agora no meio cristão; Generosidade, por sua vez, um termo pouco explorado em nosso meio.
Conforme o Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento, citado na lição (p. 64), a caridade nasce do comprometimento. Assim, que tal o unir o comprometimento aos atos de generosidade, sacrificando os próprios interesses em benefício de outrem?
O comentarista desta lição, Pr. Elienai Cabral, ensina-nos que o ato de estendermos as mãos aos menos favorecidos é uma forma de expressão do amor de Deus, citando exemplos de ações generosas das igrejas da Macedônia, exortando ao despertamento de um espírito generoso para contribuir, e aponta os princípios de generosidade.

Contexto de escassez na época

O livro de Atos dos Apóstolos (11.27-30), registra a profecia do profeta Ágabo de que estava para vir uma grande fome por todo o mundo, notadamente o Império Romano, que ocorreu durante o Reinado de Cláudio, o germânico. (leia também Mateus 24.7)
Fato este comprovado por Flávio Josefo, historiador hebreu, que relata a benevolência de Deus para com os judeus quando da conversão ao judaísmo da Rainha Helena e de seu filho Izate, do Reino de Adiabene (região da Mesopotâmia).
Relata Josefo que esta Rainha foi adorar a Deus em Jerusalém, sendo acompanhada do seu filho e comitiva, sendo esta visita bastante vantajosa para o povo da cidade, “porque naquela época a carestia era tão grande que muitos morriam de fome” (Josefo, 2004).
Diante de tal situação, a rainha mandou comprar grande quantidade de trigo em Alexandria e figos secos na ilha de Chipre, e distribuiu ao povo. Continuando o período de escassez, seu filho, o rei Izate, “enviou grandes auxílios aos maiorais de Jerusalém, para que fossem entregue em favor dos pobres” (Josefo, 2004).
Os cristãos recém convertidos da Macedônia resolveram enviar socorro aos irmãos que moravam na Judéia (Atos 11.29), embora passando por dificuldades. Citando Lívio, Champlin (2002) informa que “os romanos haviam desnudado a macedônia de suas riquezas”, apossando-se das minas de ouro e prata, explorando o sal e a madeira e taxando a produção de cobre e ferro com altos impostos, tornando a nação “um animal lacerado e desconjuntado”.
Soma-se a esta situação de exploração, as necessidades advindas da perseguição religiosa, alcançando um estado de extrema pobreza idêntica à vivida pelos santos de Jerusalém. (Champlin,2002)
Veiga (2005), registra que o fardo dos impostos, tanto os nacionais quanto aqueles devidos aos romanos, a situação da população marginalizada tornou-se pungente. Os numerosos impostos eram sentidos como uma carga que oprimia a população de uma maneira particular. Ele cita Joachim Gnilka (2000) que “aponta que os impostos cobrados pelos publicanos referiam-se a impostos diretos não regulares, principalmente a taxas sobre mercadorias transportadas através das fronteiras do país, mas também taxas como o imposto do mercado ou o pedágio. Os mais pesados eram os impostos regulares, que consistiam basicamente num imposto sobre a terra e por cabeça (tributum agri et capitis).”

Atitude dos cristãos

Esta condição, no entanto, não impediu os crentes macedônios que insistiram em participar da graça de socorrer os irmãos de Jerusalém, o que causou a admiração e alegria ao apóstolo Paulo que usou esta atitude como exemplo aos coríntios que viviam em melhores condições a participarem do ministério da generosidade. (Leia 2 Cor. 8) Paulo também reconhece a presteza dos coríntios em contribuir. (2 Cor. 9.1-5).

Assim, os discípulos fizeram coletas nas igrejas da região e enviadas aos presbíteros (anciãos, líderes da igreja), em auxílio aos cristãos de Jerusalém, igreja-mãe, pelas mãos de Tito, Barnabé e até mesmo Paulo (Atos 11.30)

"Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia levantar uma oferta fraternal para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém. Isto pois lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os gentios foram participantes das bênçãos espirituais dos judeus, devem também servir a estes com as materiais. " Rom. 15.26-27.


Os cristãos de Jerusalém que agora recebiam os donativos dos irmãos gentios já praticavam a generosidade chegando inclusive a compartilharem suas posses entre si: Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos. Atos 2.45-47.

A intenção destacada por Paulo no ato de contribuir reside na preocupação de corrigir as distorções na comunidade cristã recém-formada para que haja uma uniformidade de recursos entre eles: “Porque, se há prontidão de vontade, é aceitável segundo o que alguém tem, e não segundo o que não tem. Pois digo isto não para que haja alívio para outros e aperto para vós, mas para que haja igualdade, suprindo, neste tempo presente, na vossa abundância a falta dos outros, para que também a abundância deles venha a suprir a vossa falta, e assim haja igualdade; como está escrito: Ao que muito colheu, não sobrou; e ao que pouco colheu, não faltou.” 2 Co. 2.12-15.

Conclusão

Em meio á dor e sofrimento alheio decorrentes da miséria surge a tentação de recorrer a autopiedade como justificação da avareza e a conseqüente prática da omissão; os cristãos da igreja Primitiva deram testemunho pelo exemplo de desprendimento como discípulos praticantes do ensino de Cristo: Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos deitarão no regaço. Lucas 6.38.

Bibliografia:

CABRAL, Elienai. Lições Bíblicas, 1.o Trimestre 2010. 2 Coríntios, Lição 09, p.62-67. Rio de Janeiro: CPAD, 2010;

JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus, Parte I, Antiguidades Judaicas, Livro Vigésimo, Capítulo 2, p. 910. Rio de Janeiro: CPAD, 8.a ed., 2004;

CHAMPLIN, Russel Norman. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, Volume 4, p. 372. São Paulo: Editora Hagnos, 1.a ed., 2002;

VEIGA, Daniel S. O Messianismo de um Galileu Chamado Jesus e Sua Visão de um Novo Tempo e de um Novo Templo, p. 54. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro/Programa de Pós-Graduação em História Comparada, 2005. Dissertação de Mestrado em História Comparada. Disponível em http://teses.ufrj.br/IFCS_M/DanielSoaresVeiga.pdf, acesso em 20 fev 2010, ás 10 h.

19 de fevereiro de 2010

Santidade e Adoração - Lição 08

Como o tema da lição da EBD desta semana trata de santificação, nada melhor do acessar ao texto do Pr Edson Neto acerca do assunto-tema da Assembleia de Deus em Parque dos Eucaliptos - Natal, para o ano de 2010, clicando no link:
Santidade e Adoração

Bocas Abertas e Corações Dilatados - A Relação entre Pastores e Ovelhas

“ Ó coríntios, a nossa boca está aberta para vós, o nosso coração está dilatado! Não estais estreitados em nós; mas estais estreitados nos vossos próprios afetos. Ora, em recompensa disto (falo como a filhos), dilatai-vos também vós. II Coríntios 6.11-13.”




O gráfico acima ilustra as possibilidades dos estados de relacionamentos entre a liderança de uma igreja e seus membros:



Bocas fechadas/corações Fechados:Esta condição dispensa palavras. Pastores e ovelhas ensimesmados, calados, igrejas estagnadas, fadadas a continuarem sempre do mesmo jeito, sem expressões de amor, crescimento e sem vida.




Bocas Abertas/Corações Fechados:Nesta situação se fala muito, mas se ouve pouco. Esta era a condição de Coríntios. Pastores ministram mas as palavras entram por um ouvido e sai por outro. O contrário também pode ocorrer: as ovelhas sugerem, argumentam, os pastores dizem: depois a gente vê isso! E nada. é feito de maneira produtiva.Cada grupo faz normalmente o que acha conveniente.


Bocas Fechadas/Corações Abertos:Aqui a situação se inverte: Assuntos que precisam ser tratados, correções que precisam ser feitas, disciplinas, mudanças de atitude identificadas não são expressas, líderes não podem ser confrontados em nome do "amor"; liderados também por pela máxima de que deve tudo suportar e tolerar. Até os erros ? Em nome do amor, não se confrontam as pessoas pela verdade e, assim, se ama de menos. Cria-se uma geração de ovelhas mimadas e de pastores intocáveis.


Bocas Abertas/Corações Abertos:Aqui se observa o relacionamento ideal na Igreja. A koinonia como via de mão dupla onde palavras comunicam aos corações que falam do que o coração está cheio. Repreensão, perdão, graça, compreensão ,exortação, transitando em meio a relacionamentos sinceros e abertos pautados em motivações, palavras e gerando mudanças de atitude através de ações advindas do amor, o grande amor de Deus. Aqui o líder exerce plenamente a liderança. Os liderados se sentem seguros e motivados.

O que tem a ver Santidade com Evangelização ?

O pastor Russel Shedd escreveu um breve artigo sobre o assunto. podemos ler e refletir no link abaixo:

http://www.sheddpublicacoes.com.br/teologia/textos/santidade_evangelizacao.pdf

18 de fevereiro de 2010

Ser Santo - Lição 08

Ser santo é ser como sou
Enquanto o Eu sou é tudo em mim.
Ser santo é sorrir em turbulento mar;
E chorar, enquanto muitos se alegram por viver assim:

Sem propósitos, sem amor,
Correndo atrás do nada;
Misturado a tudo
Sem a alma separada.

Ser santo é Deus ser em mim
Tudo o que lhe deveria permitir ser
Negando a semente da pequenês do eu
Que insiste em sobreviver.

Mas que morre e brilha
Como a luz nos montes
No fluir do Espírito
Ao beber na fonte.

A tua Palavra, oh Senhor,
A tua Palavra me enche de Ti;
E me faz separado
Para Te servir.

Santificado no lavar
Regenerador do Espirito Santo
Que nos faz feliz
Mesmo em meio ao pranto
O agente da transformação
Que em meio ao mundo
Purifica a alma do maior imundo
E nos acrisola à Si em santificação.


João Ribeiro

Santidade - Aline Barros

SANTIFICAÇÃO – ATO E PROCESSO - Lição 08

Etimologia do termo

Conforme o teólogo e escritor J.I. Packer, o Novo testamento tem duas palavras traduzidas como santidade:

Hagiasmos – santificação, ligada ao adjetivo hagios, santo, e o verbo hagiazõ, “santificar”. Tem como significado a condição de alguém ser separado para Deus, sendo uma via de mão dupla: do lado humano, consagrado para o serviço; do lado divino, aceito para o uso;

Hosiotês e o adjetivo relativo hosios, expressando uma qualidade intrínseca moral e espiritual, a de ser ao mesmo tempo, reto e puro, por dentro e por fora, diante de Deus.
Desta forma, Packer considera que santidade seja a conjugação destes dois termos.

Compreensão do termo

Conforme Francis Foulkes em seu comentário da Carta aos Efésios, o significado do termo santo só pode ser inteiramente compreendido ao se refletir acerca do seu sentido no Antigo Testamento. Assim, o tabernáculo, o templo, o sábado e o próprio povo eram santos por serem consagrados, separados, para o serviço de Deus.

Para se tentar entender melhor a extensão do assunto, pode-se começar pelo primeiro passo dado por Deus em favor dos homens que, ao receberem a Cristo como salvador, Deus, o Pai, os fez idôneos para participar da herança dos santos na luz, e os libertou do império das trevas e os transportou para o reino do Filho do Seu amor (Colossenses 1.12 e 13). Liberto, portanto do mundo e suas concupiscências, valores, conceitos, paradigmas e tudo mais que esteja sob a influência do príncipe das trevas deste século. Pelo alto preço do resgate pago por Cristo Jesus na cruz do calvário, agora estão libertos e, portanto, separados, do poder do pecado e da morte, considerados santos.

Packer cita o entendimento de santificação expresso no catecismo de Westminster como “ a obra da gratuita graça de Deus, pela qual somos renovados em todo o homem, segundo a imagem de Deus, e capacitados cada vez mais para morrermos para o pecado e vivermos para Deus.”

De acordo com pensamento de alguns teólogos, esta nova condição é chamada de santificação posicional e instantânea, ação de Deus simultânea à justificação do cristão convertido, conforme conceitua Myer Pearlman, na obra Conhecendo as Doutrinas da Bíblia.

O comentário da Bíblia Anotada reforça o conceito santificação posicional quando o homem é separado como um membro da família de Deus. Na verdade somos gerados de novo pelo lavar renovador e regenerados do Espírito Santo. Assim nos tornamos filhos de Deus está é nossa posição de filho. Nossa reação quanto a esta condição, no entanto, depende de uma resposta do homem, ao que se pode chamar de santificação prática, existencial e progressiva.

Gordon McDonald, na obra Ponha Ordem no Seu Mundo Interior, ilustra esta idéia citando o exemplo da compra de um terreno para construção de uma casa de campo. O local escolhido para a edificação, porém estava repleto de rochas que, a muito custo, foram removidas. Ao tirar as grandes rochas, percebeu que sempre surgiam pequenas pedras que tinha que remover dia após dia. E assim demonstrou a necessidade de estarmos sempre sondando o nosso interior e removendo as pedras indesejáveis.

No mundo corporativo, os japoneses criaram uma ferramenta de gestão bastante prática o chamado 5S. O primeiro S refere-se à identificação de tudo quanto é supérfluo, inútil e que pode e deve ser removido de um ambiente de uma organização que deseja trabalhar com eficácia.

Muitos textos neotestamentários também condicionam a santificação como processo contínuo, tarefa de toda uma vida. Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá ao Senhor (Hebreus 12.14), e muito mais.

O comentário de Paulo aos Coríntios reforça a idéia da relação da santidade como tomada de atitude de responsabilidade pessoal a fim de assumirem a posição de filhos, quando conclama aos coríntios a romperem com a participação conjunta nas ações idólatras e de comprometimento com os incrédulos:

“Que harmonia há entre Cristo e o maligno? ou que parte tem o crente com o incrédulo? E que consenso tem o santuário de Deus com ídolos? Pois nós somos santuário de Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que, saí vós do meio deles e separai-vos, diz o Senhor; e não toqueis coisa imunda, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.” II Coríntios 6.15 a 18.

Mas este rompimento com o império das trevas não significa uma fuga para o ascetismo (isolamento do mundo). O próprio Paulo escrevendo aos mesmos coríntios alerta que não deveríamos romper relações não com as pessoas ímpias, isto só seria possível se deixássemos de viver no mundo. Ele aconselha isto sim a rompermos relações com aqueles que se dizem cristãos e não são. Hoje parece que os papéis ainda estão invertidos.

Este processo, porém não depende única e exclusivamente do esforço humano, seria tolice. Jesus alertou: Sem mim nada podereis fazer; Orando em favor de seus discípulos e daqueles que haviam de Nele crer, pediu a Deus para que não os tirasse do mundo, mas que os livrasse do mal.

Resgatados do império das trevas, somos então renovados, aparelhados e enviados de volta, vejam só, para ajudar no resgate de outros que ficaram detidos nas cadeias do adversário. Santificação para dedicação ao uso exclusivo do Senhor.

Somos a geração eleita, a nação santa, separada, para que? Para voltarmos ao meio de onde viemos, aborrecendo a roupa manchada para combater contra o pecado. Os libertos das trevas agora são luz no Senhor, santificados, para resplandecer a luz do evangelho de Cristo onde for preciso.

Assim sendo, conforme Faulkes, a santidade tem simultaneamente os sentidos de privilégio e de responsabilidade da chamada de cada cristão, e não a capacitação de poucos.

Finalmente alcançaremos a santificação futura ou definitiva, conforme ao comentário da Bíblia Anotada, quando cessará a luta da carne contra o espírito, ao assumirmos a posição de ressurretos em corpos gloriosos.

Considerações Finais

Enquanto este dia não chega, deixando todo o embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia, prossigamos para o alvo, conforme encorajou o escritor aos Hebreus. Pedimos emprestada a citação de Peter Williamson que afirma que alguns cristãos trazem consigo uma tabuleta com a inscrição: Por favor, tenham paciência – Deus não terminou a Sua obra em mim, ainda.

BIBLIOGRAFIA:

PACKER, J.I. Na Dinâmica do Espírito - Uma Avaliação das Práticas e Doutrinas. 1.a ed, p.91-164. São Paulo: out 1991, Edições Vida Nova.

RYRIE, Charles Caldwell. A Bíblia Anotada. 1ª. ed, p. 1656. São Paulo: 1991, Editora Mundo Cristão.

PYEARLMAN, Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, 25ª impressão, p. 161-163. São Paulo: 1997, Editora Vida.

FOULKES, Francis. Efésios – Introdução e Comentário, Série Cultura Bíblica, 4.a reimpressão, p. 37. São Paulo: 1993. Editora Mundo Cristão, Edições Vida Nova.

MACDONALD,Gordon.Ponha Ordem no Seu Mundo Interior, 1.a ed, p. 156. Belo Horizonte: 1983. Editora Betânia.

17 de fevereiro de 2010

SANTIDADE - Lição 08

Pouco Se tem falado a respeito de santidade nestes últimos dias. Deixamos os dias negros do radicalismo em que o cristão deveria se isolar de tudo e de todos para se preservar santo; tudo antes era pecado.
Em algumas igrejas, os cultos de doutrina de décadas passadas enfocavam o rigor das ordenanças do tipo não toques, não proves, não manuseies, segundo os preceitos dos homens. O apóstolo Paulo constatou que tais práticas baseadas no ascetismo, na verdade, têm alguma aparência de sabedoria em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate contra a satisfação da carne.
Todas estas coisas hão de perecer pelo uso, vaticinou o apóstolo (leia Colossenses 2.21 a 23)
Agora vivemos uma nova realidade não menos preocupante: o liberalismo sem fronteiras onde tudo pode, nada é pecado. Assim, valores de aparência exterior agora caem pelo desuso e muitos ficam sem referencial; os pais de hoje aproveitam para pegar carona em uma liberação das práticas humanas a ser aplicada aos filhos que agora estão “livres” para andarem, viverem e fazerem muitas vezes coisas que ultrapassam o simples cuidado para com usos e costumes e aderem ao conceito do “não faz mal” em tudo.
Onde fica a fronteira do nada pode e do liberou geral ? Simples . Na harmonia que existe nos preceitos bíblicos interpretados a luz da inspiração do Espírito Santo e ratificados pela própria consciência quer nos defendendo, quer nos acusando.
Vale lembrar que santidade parte de um coração puro, que gera motivações que agradam a Deus, ao nos aproximarmos cada vez mais de Deus. Assim aconteceu com Moisés quando da visão da sarça ardente. Tira a sandália dos teus pés porque a terra que estás a pisar é terra santa, aconselhou o Senhor. Agora Moisés estava entrando no terreno da comunhão com Deus, do estreitamento das relações com o seu Senhor. A partir daí, o homem de Deus deveria se apresentar diante do seu Deus desprovido de qualquer barreira que os separasse. Tira as sandálias, separar-se de uma prática para estar separado para Deus e assim voltar ao meio do povo para cumprir seu ministério.
Jesus foi conduzido pelo Espírito para ser tentado pelo diabo; venceu as tentações e não ficou isolado no deserto. Ao contrário, desceu ao encontro das ovelhas perdidas da casa de Israel, comendo com publicanos e pecadores, confrontando-lhes as práticas de vida de modo a influenciar suas atitudes. Algumas práticas consideradas proibidas pelos fariseus, Jesus derrubou ao passo que os desafiou a limpeza interior de onde provém a geração de todos os males humanos, algo mais desafiador e transformador que o lavar de mãos e limpar os pratos.
Moisés conviveu quarenta anos com um povo indolente, confrontando-os e conduzindo-os à terra prometida, envolvido de tal forma com eles sem no entanto se contaminar com suas práticas; Jesus sentava, conversava, convivia com os pecadores sem o menor constrangimento, levando-lhes a perspectiva do Reino de Deus que os libertaria do poder do pecado e das trevas, sujou os seus vestidos tintos de sangue, sem no entanto se contaminar com os seus pecados. Santidade é estar distante do pecado e próximo do pecador, como óleo e água juntos que, no entanto, não se misturam. E sempre perto, muito perto do Senhor.

16 de fevereiro de 2010

O Caminho da Santidade - Lição 08

Fonte:http://www.vidanova.com.br/ecommerce/produtos_descricao.asp?lang=pt_BR&codigo_produto=723

Apresentamos como fonte de consulta para o estudo acerca da Santidade, o livro Na Dinâmica do Espírito - Uma Avaliação das Práticas e Doutrinas, da editora Vida Nova.

Este livro é de autoria de James I. Packer, teólogo, escritor, doutor em filosofia e professor de teologia no Regent College, em Vancouver, Canadá.

No capítulo três, Packer mostra o Caminho da Santidade como uma prioridade cristã, muitas vezes negligenciada. Apresenta sete princípios bíblicos relativos a Santidade:
- A natureza da santidade é transformação através de consagração;
- O contexto da santidade é justificação attravés de Jesus Cristo;
- A raiz da santidade é co-crucificação e co-ressurreição com Jesus Cristo;
- O agente da santidade é o Espírito Santo;
- A experiência de santidade é experiência de conflito;
- A regra de santidade é a lei revelada de Deus; e
- O cerne da santidade é o espirito de amor.

No capítulo quatro, o autor apresenta as principais versões de santidade: o perfeccionismo wesleyano, os ensinos clássicos de Keswick, a espiritualidade carismática contemporânea e a visão agostiniana.

BIBLIOGRAFIA:

PACKER,J.I. Na Dinâmica do Espírito - Uma Avaliação das Práticas e Doutrinas. 1.a ed, p.91-164. São Paulo: out 1991, Edições Vida Nova.

13 de fevereiro de 2010

Lição 08 - Santificação

Um respeitado pregador falando a respeito da Bíblia disse :
Este livro nos afasta do pecado e o pecado nos afasta deste livro.

Esta é uma grande verdade. À medida que buscamos mais a DEUS através da leitura de Sua Santa Palavra o espírito de santidade passa a contagiara nossa vida e dominar o nosso ser de uma forma tão maravilhosa que buscamos nos afastar cada vez mais do pecado e nos aproximamos mais do nosso Senhor.
Sentimos de perto a presença de DEUS a iluminar nosso viver de forma que olhando para dentro de nós mesmos identificamos nossos pontos falhos e mais que depressa corrermos aos seus pés a fim de sermos limpos, sarados, renovados e fortalecidos para nunca mais cometermos tais erros.
É este processo maravilhoso que o Espírito Santo se encarrega de realizar por nós e em nós quando meditamos e colocamos em prática os ensinos da Palavra de DEUS. Não que sejamos merecedores. Mas é através da graça, o favor imerecido de DEUS para com os homens que nos alcança e nos favorece.
O processo de santidade nos leva para mais perto de nosso Pai e a nos identificar mais com Jesus, à medida que buscamos cada vez mais imita-lo, seguir seu exemplo, ouvir seus conselhos e praticar o que lhe agrada. Esta capacidade não vem de nós mesmos mas sim de DEUS, a fonte de vida eterna.
Ser santo é mais do que fazer algumas coisas e deixar de fazer outras apenas para cumprir uma obrigação religiosa. Ser santo é querer sempre parecer mais com o PAI e isso só ocorre quando o fazemos com boa vontade de coração. Somos livres para buscar a DEUS e, à medida que Dele nos aproximamos, crescemos na graça e no conhecimento do Senhor, nos tornando maduros espiritualmente e passamos a produzir os frutos dignos de arrependimento para o seu Reino. Sede, portanto, santos como eu sou Santo, diz o Senhor. Sede santos em toda a vossa maneirta de viver. Isto trata de comportamento de vida, maneira de viver. Seja na Igreja, em casa, na rua, no trabalho, na escola; sozinho ou com os amigos; não importa a circunstância, o que vale são as nossas ações e as santas motivações do nosso para realiza-las.E assim o DEUS de paz nos santifica em tudo. Amém!

10 de fevereiro de 2010

Como se “cria” uma organização religiosa

Poucas semanas atrás, o articulista Hélio Schwartsman da Folha de São Paulo, ateu confesso, juntamente com dois repórteres da Folha criaram a Igreja Heliocêntrica do Sagrado EvangÉlio e relataram sua experiência publicada no jornal (http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u659131.shtml), quando “bastaram dois dias úteis e R$ 218,42 em despesas de cartório para a reportagem da Folha criar uma igreja. Com mais três dias e R$ 200, a "Igreja Heliocêntrica do Sagrado Evangélio", sarcasticamente intitulada (grifo nosso), já tinha CNPJ, o que permitiu aos seus três fundadores abrir uma conta bancária e realizar aplicações financeiras.”
A matéria ainda ratifica que não existem requisitos teológicos ou doutrinários para a constituição de uma igreja. Tampouco se exige um número mínimo de fiéis. Basta o registro de sua assembleia de fundação e estatuto social num cartório podendo-se, com facilidade, “criar” uma organização religiosa.
Mas como nasce uma instituição religiosa? Apenas com as facilidades da lei?
Vejamos um exemplo.
Certo dia uma pessoa, membro de uma determinada igreja tradicional, contrai uma grave enfermidade nas pernas. Vai aos médicos, faz exames, tratamentos e nada. Por fim, os médicos a desenganam. Vai a sua igreja, faz campanha de oração, pede oração, vai à frente da congregação, recebe oração, imposição de mãos, óleo da unção, e... Nada. Continua de mal a pior. Uma noite, no auge do desespero, não suportando mais as dores, deita-se na cama e coloca as pernas para cima encostadas à parede. Faz um clamor do fundo do coração e o Senhor, pela sua infinita misericórdia atende ao seu pedido e realiza a cura de modo sobrenatural.
No culto seguinte, encontra o pastor, conta o ocorrido e pede-lhe uma oportunidade para dar seu testemunho. O pastor, alegre com a vitória da irmã, concede a oportunidade. A irmã, feliz da vida, conta a bênção e a igreja se alegra com sua vitória. Se tudo terminasse por aí, tudo bem.
A irmã abençoada por Deus, no final do testemunho, incentiva os demais: - irmãos, se vocês que estão doentes, querem ficar curados, basta chegar em casa hoje, deitar na cama, colocar as pernas para cima, com as mãos nos joelhos, e orar com fé e sua enfermidade vai embora. A exceção estava sendo pregada como regra.
O pastor, preocupado, procura a irmã e a aconselha: - Minha querida, Deus em sua multiforme maneira de agir, concedeu a sua bênção desta forma; não significa, porém dizer que Ele vai agir assim com todas as pessoas. Não me leve a mal mas o que Deus fez em Sua vida foi particularmente para seu caso. A senhora lembra do caso da cura do cego com terra e saliva ? Por favor, incentive os demais a ter fé em Deus como a senhora tem; no entanto, não incentive a usarem o método que foi particular para o seu caso.
A irmãzinha se revolta. Não entende o propósito da exortação e desanda na murmuração. Este é o segundo passo para a criação de uma denominação. Agora basta lançar as penas ao vento. A irmã deixa de freqüentar os trabalhos da igreja, começa a se reunir em sua casa com os irmãos “indignados” com a atitude do pastor, além de outros insatisfeitos com a liderança por outros motivos. E descem a lenha: - O pastor é um homem de Deus mas, coitado, não tem visão como nós. Ele precisa buscar mais a Deus para os milagres acontecerem “naquela Igreja”. Mas é assim mesmo, até Cristo foi perseguido pelos líderes, não é mesmo ?
necessário se faz observar que existem os cismas provocados por motivos doutrinários sérios e justos que ocorrem quando se esgotam todas as possibilidades de diálogo e mudanças. Mesmo assim, será que um grupo não pode ser acolhido em outra denominação, ou nenhuma lhe cabe, dentre tantas ?
Voltando ao caso, mais e mais pessoas passam a freqüentar a reunião de oração na casa da irmã das pernas para cima. O ápice da reunião é “o novo modelo” de oração da cura dado “pelo Senhor”. – agora, irmãos, vamos orar conforme o Senhor me orientou naquele dia em que fui curada. Todos já sabiam o que fazer. Afasta-se as cadeiras todos se deitam no chão, e colocam as pernas para cima encostadas na parede. A “pastora” toma de seu frasco de ”óleo da unção” e sai ungindo as pernas de todo mundo. Gritos de aleluias se ouvem de um lado a outro da rua. Os vizinhos se incomodam, reclamam, o grupo agora sente que o inimigo está perseguindo o avanço da obra e decide alugar um salão em um ponto estratégico do bairro para se reunirem. Surge então a ideia final: - Que tal criarmos uma nova denominação, totalmente diferente das demais, que seja um modelo para as outras? A gente unge nossa irmã como nossa pastora, bispa, que maravilha!
Encontrado o local, arrecada-se o dinheiro da primeira locação, compram-se as cadeiras, mas ainda falta um pequeno detalhe. Qual será o nome da nova igreja? Depois de muita discussão, após uma oração, a pastora encerra os debates: - Vi um anjo descendo trazendo nas mãos uma tábua branca como a neve escrita com letras de ouro, escrita assim: IGREJA COMUNIDADE EVANGÉLICA NEOPENTECOSTAL DO ANJO DA CONFIRMAÇÃO PRIMITIVA RENOVADA DAS PERNAS PARA CIMA.
Em meio a glórias e aleluias, nasce a denominação de pernas para cima.
Daí um dos o porquês das centenas e centenas de novas instituições religiosas criadas dia a dia no Brasil.
Ainda mais com as facilidades legais.
Assim, muitas delas seguem verdadeiramente de pernas para o ar, dentro da lei, porém, sem doutrina, sem rumo sem destino; sem os pés no chão do caminho de Cristo e com a cabeça longe dos céus. Leia também: Como nasce Uma Igreja Autêntica

7 de fevereiro de 2010

Paulo, um modelo de líder-servidor



INTRODUÇÃO

Nada mais gratificante para um pai ver seus filhos ao crescerem tornarem-se cada vez mais parecidos consigo. Quando pequeninos, ficamos todos cheios de alegria quando alguém vê um de nossos filhos e diz: é a cara do pai! Quando crescem, ficamos mais realizados quando vemos os valores e virtudes transmitidos serem colocados em prática e assim se tornarem inerentes às suas vidas. Imagine Deus ao ver seus filhos amados procurando se tornar seus imitadores (Efésios 5.1)

Paulo, o apóstolo dos gentios, tinha plena convicção de ter uma vida pautada conforme a vontade de Deus e que serve ainda hoje de exemplo de vida para todos.
Quando teve questionado o seu ministério apostólico pelos corintos, não se intimidou; antes, defendeu o seu apostolado de tal maneira não somente a exortá-los, repreendê-los, como a admoestá-los como filhos amados, por quem sentia novamente as dores de parto, a serem seus imitadores assim como era de Cristo, seu exemplo maior – I Coríntios 4.16; 11.1; Filipenses 3.17.

Desta forma o pastor deve servir de exemplo para o rebanho como destacou Pedro:

"Aos anciãos, pois, que há entre vós, rogo eu, que sou ancião com eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, não por força, mas espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho." I Pedro 5.1 a 3.

PAULO APRESENTADO COMO EXEMPLO

Porque ainda que tenhais dez mil aios em Cristo, não tendes contudo muitos pais; pois eu pelo evangelho vos gerei em Cristo Jesus. Rogo-vos, portanto, que sejais meus imitadores. – I Coríntios 4.15 e 16;

Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo. – I Coríntios 11.1;

O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus de paz será convosco – Filipenses 4.9;

E vós vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo – I tessalonicenses 1.6;

Irmãos, sede meus imitadores, e atentai para aqueles que andam conforme o exemplo que tendes em nós – Filipenses 3.17.

Porque vós mesmos sabeis como deveis imitar-nos, pois que não nos portamos desordenadamente entre vós, nem comemos de graça o pão de ninguém, antes com labor e fadiga trabalhávamos noite e dia para não sermos pesados a nenhum de vós. Não porque não tivéssemos direito, mas para vos dar nós mesmos exemplo, para nos imitardes. II Tessalonicenses 3.7 a 9.

Fiel é esta palavra e digna de toda a aceitação; que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal; mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, o principal, Cristo Jesus mostrasse toda a sua longanimidade, a fim de que eu servisse de exemplo aos que haviam de crer nele para a vida eterna. I Timóteo 1.15 a 17

Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido na fé e no amor que há em Cristo Jesus – II Timóteo 1.13


JESUS, NOSSO EXEMPLO MAIOR

Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas - Mateus 11.29.


Jesus, pois, chamou-os para junto de si e lhes disse: Sabeis que os governadores dos gentios os dominam, e os seus grandes exercem autoridades sobre eles. Não será assim entre vós; antes, qualquer que entre vós quiser tornar-se grande, será esse o que vos sirva; e qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, será vosso servo;
assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos - Marcos 20.25 a 28.

Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas - João 10.11.

Ora, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo: Não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes – João 13.14 a 17.

Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz - Filipenses 2.5 a 8.

Porque para isso fostes chamados, porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas. Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano; sendo injuriado, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente; levando ele mesmo os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados - I Pedro 2.21 a 24.

5 de fevereiro de 2010

EMBAIXADORES DE CRISTO 2

A Função do Embaixador no Pensamento de Paulo

Texto-base - Efésios 6.18-20:

18 com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos,
19 e por mim, para que me seja dada a palavra, no abrir da minha boca, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho,
20 pelo qual sou embaixador em cadeias, para que nele eu tenha coragem para falar como devo falar.

O texto citado está dentro do contexto da descrição das armaduras do crente contra as astutas ciladas do inimigo.

Paulo descreve a aparelhagem usada por um soldado da época, fazendo uma relação entre cada instrumento de guerra e sua contextualização ao cenário cristão.
Primeiramente são descritos os elementos de defesa e que facilitavam a luta, como o capacete, o escudo, o cinto, a couraça e os calçados. Também destaca a arma de ataque, a espada do Espírito que é a palavra de Deus. Finalmente, para complementar o revestimento do cristão, Paulo destaca inicialmente a necessidade da prática da oração.

Primeiramente, orar continuamente, em todo o tempo, orar sem cessar (I Tessalonicenses 5.17).

Não orar apenas quando as situações estão adversas. Deixar a prática mecânica daquelas orações-relâmpago ao levantar, antes das refeições, antes de dormir, ao começar o culto, ao terminar o culto. Orar sempre.

Em segundo lugar, orar pelos embaixadores do evangelho para em seus pronunciamentos possam pregar com coragem a palavra de Deus a fim de tornar conhecido o mistério do evangelho de Cristo. Os embaixadores precisam de orações. Ainda mais naquela circunstância em que Paulo estava preso em Roma, por amor do evangelho e dos gentios.

No entanto Paulo pedia orações não para ser livre da prisão, mas para receber ousadia na proclamação da Palavra de Deus como autêntico representante, embaixador do Reino de Deus. Cumprindo desta forma seu ministério da reconciliação conforme escreveu aos Coríntios:

De sorte que somos embaixadores por Cristo, como se Deus por nós vos exortasse. Rogamo-vos, pois, por Cristo que vos reconcilieis com Deus. Àquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. (II Coríntios 5.20)

EMBAIXADORES DE CRISTO



Introdução

O termo Diplomata é registrado em português a partir de 1836 e advém do grego díplóma, matos, "objeto duplo, tablete de papel dobrado em dois", através do latim diploma, "papel dobrado, carta de recomendação, carta de licença ou privilégio" e do francês diplomatie (1790), "ciência dos diplomas" ou "relativo às relações políticas entre Estados ou referente aos diplomatas".

De acordo com os requisitos do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o diplomata é um profissional de carreira que deve ser capaz de desempenhar suas funções de representar o Brasil perante a comunidade de nações; colher as informações necessárias à formulação da política externa; participar de reuniões internacionais e, nelas, negociar em nome do país; assistir às missões no exterior; proteger os compatriotas e promover a cultura e os valores do povo brasileiro. O embaixador por sua vez é um diplomata que exerce a chefia e o nível mais elevado de uma missão diplomática em um país estrangeiro. Em tempos de guerra o embaixador busca de todas as formas promover a paz.

Embaixador no Contexto Bíblico

Semelhantemente o termo embaixador, no grego “presbeunomai”, tem como sentido ir como embaixador, trabalhar como embaixador ou ir como representante. na Segunda Carta de Paulo aos Coríntios, descreve a figura de alguém enviado no lugar e seu senhor ou rei com a sua autoridade.

O comentário do Novo Testamento de Champlin destaca as tarefas de um verdadeiro representante de Cristo:

- O embaixador é um construtor de pontes, responsável em levar os homens a compreenderem a benevolência de Deus e assim, trabalhar para conquistá-los para o ponto de vista do seu enviador e assim promover sua reconciliação com Deus;

- Deve ser fiel em espelhar fielmente o caráter de seu emissário, Deus, sem se envolver com as práticas reprováveis daqueles a quem é enviado, tendo consciência de sua responsabilidade no cumprimento da missão, transmitindo com fidelidade e autoridade a mensagem do seu Rei, de maneira amorosa, altruísta e paciente, mesmos enfrentando oposições e suscitando afrontas por defender o Reino que representa.

Missionários americanos acusados de levar crianças do Haiti são liberados, exceto os líderes

Dez americanos, 05 homens e 05 mulheres, foram detidos na última sexta-feira na fronteira com a República Dominicana tentando chegar ao país vizinho ao Haiti com 33 crianças com idade entre dois meses e 12 anos, sem qualquer documento de guarda. O grupo foi encviado ao Haiti pela organização não governamental New Life Children's Refuge e são ligados a uma Igreja Batista de Idaho.
Quase três semanas depois, em 18/02, Oito dos dez missionários foram liberados por um magistrado haitiano, após o magistrado ouvir os pais dos menores que sairiam do país. Aparentemente, os pais disseram que entregaram voluntariamente seus filhos aos missionários.
A NLCR é uma organização sem fins lucrativos dedicada “ao ministério cristão que visa cuidar de órfãos, abandonados e crianças pobres haitianas e dominicanas, demonstrando o amor de Deus e ajudando cada criança a encontrar a cura, esperança, alegria e vida nova em Cristo”.
Os americanos foram acusados formalmente de "sequestro de menores e associação criminosa" devem ser julgados no Haiti, e não enviados aos Estados Unidos, disse o ministro da Justiça haitiano, Paul Denis.
Logo após a prisão, os cinco homens e as cinco mulheres negaram ter cometido crime e disseram que não sabiam que estavam em situação irregular. Eles afirmaram que estavam apenas tentando ajudar as crianças consideradas órfãs, mas depois se descobriu que várias crianças ainda tinham familiares vivos no Haiti.
De acordo com o advogado de defesa do grupo, Edwin Coq, nove dos dez americanos --que têm 18 a 55 anos de idade-- não sabiam nada sobre a situação dos documentos das crianças. "Farei o possível para soltar os nove", disse Coq. A líder do grupo, Laura Silsby, permaneceria sob acusação.
Silsby, afirmou à agência de notícias Associated Press que as crianças eram órfãs e que seriam levadas para um hotel da área de Cabarete, na costa da República Dominicana. O hotel, de 45 quartos, seria, posteriormente, transformado em um orfanato, ainda conforme a missionária.
Desesperados, os pais dizem que entregaram os filhos para o grupo de boa vontade, confiando nos americanos que teriam prometido levá-los para uma vida melhor.
Vinte e uma das crianças do grupo interceptado vêm de um mesmo vilarejo na periferia da capital haitiana e foram entregues pelos próprios pais aos missionários, segundo a BBC. A investigação deve durar pelo menos três meses e se condenados, os missionários podem pegar longas penas de detenção. De acordo com a legislação haitiana, os cidadãos americanos podem ser condenados a até 9 anos de prisão, segundo avaliação de Gervais Charles, da Ordem dos Advogados de Porto Príncipe.
As crianças estão agora sob os cuidados de uma organização austríaca em Porto Príncipe.
O juiz haitiano Bernard Saint-Vil disse, porém, que ainda quer interrogar a líder do grupo, Laura Silsby, e outra integrante, Charisa Coulter, sobre uma visita delas ao Haiti em dezembro, não sendo liberadas.
Fontes:

http://blog.pleaseprayfor.org/2010/02/new-life-children%E2%80%99s-refuge-haitian-orphan-rescue-mission/

http://noticias.uol.com.br/especiais/terremoto-haiti/ultimas-noticias/2010/02/05/americanos-acusados-de-sequestrar-criancas-devem-ser-julgados-no-haiti-diz-ministro.jhtm

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1477074-5602,00-HAITI+PROCESSA+MISSIONARIOS+DOS+EUA+POR+SEQUESTRO+DE+CRIANCAS+APOS+TERREMOT.html

http://br.reuters.com/article/topNews/idBRSPE6130MB20100204

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/02/100204_haiti_orfaosrg.shtml

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,missionarios-liberados-por-juiz-no-haiti-chegam-aos-eua,512949,0.htm

4 de fevereiro de 2010

Haiti, sinais dos tempos e a missão integral

Inquestionável que a ocorrência dos fenômenos naturais , como os terremotos, confirmam as profecias de Cristo como sinais do fim dos tempos. Mateus 24.7; Marcos 13.8; Lucas 21.11.

Em 1986, um terremoto na cidade de João Câmara –RN fez a terra tremer também em Natal, balançando a minha cama. Agora em janeiro de 2010 aconteceu novamente embora em menor intensidade.

E no dia 12 de janeiro deste ano aconteceu o grande terremoto no Haiti, destruindo parte do país, registrando a morte de milhares de pessoas (mais de 200 mil), 300 mil pessoas ficaram feridas no desastre, incluindo 4 mil vítimas de amputações, abalando o mundo e despertando reflexões em torno do fenômeno e suas causas.

Blogueiros cristãos se digladiam procurando apontar o ocorrido como a justiça de Deus contra as práticas de feitiçaria no país; outros dizem: eu não te disse? Outros reagem contrários a tais argumentações. E a eterna pergunta do porque Deus permitir tamanho sofrimento.

O fato é que os olhos do mundo se voltaram para o país. Em meio a tanta dor, os demais países não podem mais passar de largo, indiferentes à pobreza, a miséria de anos e anos. Um dois, três, centenas que morrem pouco a pouco até então podiam ser vistos de largo em alguma reportagem especial que relate a miséria no país, mostrando os bolinhos de barro que engana a fome das crianças. Assim aconteceu com a parábola do homem mortalmente ferido, vítima de assalto que relata a Bíblia.

Os que passavam de largo, diziam: que coisa! Mas, rapaz, olha só o que aconteceu! Algum maldoso poderia dizer: mas ele não sabia que este lugar é perigoso e um antro de salteadores? Outros poderiam dizer: vamos orar por ele assim que chegarmos na Igreja.

Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou perto dele e, vendo-o, encheu-se de compaixão; e aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao hospedeiro e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que gastares a mais, eu to pagarei quando voltar. Lucas 10.29-37.

Em meio a tanta dor, é preciso ao menos orar para que o Senhor mande obreiro para a sua seara. Milhares de samaritanos voluntários de todas as partes do mundo, dentre estes médicos, enfermeiros, equipes de busca, sem esquecer dos bravos militares brasileiros, movidos de compaixão, alistam-se para chegar ao país e levar um pouco de amor em forma de atendimento médico, remédios, alimentos, água.

Uma oportunidade para a Igreja despertar para a missão integral, conforme ensina René Padilha, e resgatar almas para o Reino de Deus. Afinal, nem só de pão viverá o homem; mas sem ele não sobreviverá. E assim, pelo reconhecimento do senhorio de Jesus, como fruto da conjugação da fé e obras, não se terá mais lugar para se discutir os castigos para a prática do vodu simplesmente porque não haverá mais lugar para o vodu. Só para Cristo.

LIÇÃO 06 - O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO


Cena do muro de Berlim que separou a Alemanha e seu povo e foi removido em 1989

A BARREIRA DA INIMIZADE COM DEUS

Por conta do engano do pecado todos os homens ficaram separados e destituídos da glória de Deus (Isaias 59.1 e 2; Romanos 3.23), a ponto de se tornarem Seus inimigos (Romanos 5.10; Colossenses 1.21 e Tiago 4.4)
Se ter uma pessoa como nosso inimigo nos incomoda, imagine então ter Deus como inimigo. Não que Deus seja aquele Deus feroz, ressentido e malvado que quer destruir o homem por seu bel prazer; foi simplesmente a nossa opção de amizade com o mundo que nos constituiu inimigos de Deus (Tiago 4.4). Por uma pequena coisa nos afastamos dele; mas Deus não desistiu de nós. Ele prometeu que da semente da mulher nasceria um que esmagaria a cabeça da serpente que seduziu e enganou o homem (Gênesis 3.15) e que até hoje cega o entendimento dos incrédulos para que não lhes resplandeça a luz do evangelho de Cristo, alimentando a inimizade do homem para com o Seu Criador.

O PREÇO DA RECONCILIAÇÃO

Tornou-se necessário, portanto, ser pago o preço da redenção para se estabelecer a reconciliação, visto que ninguém, de modo algum, pode remir a seu irmão ou dar a Deus o resgate dele, pois a redenção da sua alma é caríssima, e seus recursos se esgotariam antes (Salmo 49. 6-8).

E havendo Deus falado antigamente aos pais pelos profetas, nos falou ultimamente através do filho (Hebreus 1.1) Para que ? Para manter a comunicação com seus filhos e assim nos reconciliar com o Pai, reatando os nossos laços de comunhão com Ele pelo preço da redenção dos nossos pecados ao enviar o seu único filho, Jesus Cristo (João 3.16), para morrer na cruz por nós sendo nós ainda pecadores (Romanos 5.8) e assim rasgar a nota promissória que nos era contrária (Colossenses 2.14)

Através do sacrifício da cruz também caiu o muro da separação entre dos gentios e o povo de Deus fazendo destes um só povo (Efésios 2.14) e pela cruz reconciliou ambos com Deus em um só corpo, tendo por ela matado a inimizade (Efésios 2.16)

O EFEITO DA RECONCILIAÇÃO

Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo (II Coríntios 5.19). Assim fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho (Romanos 5.10; Colossenses 2.22). E como prova nos vivificou e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus, para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, pela sua bondade para conosco em Cristo Jesus (Efésios 2.6 e 7) e gora temos paz com Deus (Romanos 5.1)

O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO

Assim reconciliados com Deus recebemos o misitério da reconciliação que consiste simplesmente em levar a outros, rogando até, a se reconciliarem com Deus (II Coríntios 5.18), através da pregação do Evangelho da paz (Efésios 6.15).

3 de fevereiro de 2010

Visão Mundial atua no Haiti


A Visão Mundial, organização não governamental, cristá, humanitária e plural, atua no desenvolvimento, promoção de justiça e assistência, que, combatendo as causas da pobreza, trabalha com crianças, famílias e comunidades a fim de que alcancem seu pontecial pleno. Dedica-se a trabalhar lado a lado com as populações mais vulneráveis e a servir a todas as pessoas, sem distinção de religião, raça, etnia ou gênero.

Integra a parceria World Vision International, que atua em quase 100 países e atua no Brasil desde 1975, oferecendo benefícios diretos a mais de 700 mil crianças, jovens e adultos.não gorvernamental cristã, começou uma campanha de ajuda humanitária, depois que um terremoto de 7.0 graus na escala Richter atingiu o Haiti. A Visão Mundial vem trabalhando no Haiti durante 30 anos e conta com 370 funcionários, com agentes de emergência e com uma equipe já preparada em todo o país.

Lamentavelmente, é provável que a perda de vidas tenha sido significativa. Milhares de pessoas ficaram sem lar e estão em necessidade urgente de atendimento médico, água potável, abrigo e alimentos. As crianças estão ainda mais vulneráveis nesta tragédia e muitas podem ficar separadas de suas famílias. As agências de ajuda enfrentam grandes desafios logísticos para ajudar os milhares, se não milhões, de famílias afetadas.

A Visão Mundial Haiti distribuirá kits de primeiros socorros aos afetados e materiais básicos tais como sabão, cobertores, roupas e garrafas de água como parte da resposta inicial.

A Visão Mundial advertiu que a situação da infância no Haiti poderia se deteriorar como resultado desta crise. Milhares de crianças no Haiti vivem em regime de semi-escravidão e centenas de milhares carecem da atenção e cuidado dos pais. Haiti tem os piores indicadores de saúde e educação do hemisfério ocidental e os níveis de violação de direitos das crianças já são atualmente alarmantes.

“Estamos muito preocupados pela proteção e bem-estar das crianças. Um terremoto dessa magnitude é uma experiência muito traumática para a infância. Muitas crianças e adolescentes podem ter sido atingidas ou estarem separadas de suas famílias. Nossa prioridade é assegurar que as necessidades físicas e emocionais da infância sejam asseguradas tanto agora quanto nas próximas semanas”, explicou a Assessora Regional de Incidência, Advocacy e Posicionamento para América latina e Caribe.

Você pode ajudar com doações de qualquer valor através de depósito bancário em umas das contas:

Bradesco (Ag.: 3206-9 / CC: 461666-9) e Banco do Brasil (Ag.: 0007-8 / CC: 16423-2)
CNPJ: 18732628/0001-47

Fonte: http://www.visaomundial.org.br/TabId/88/NoticiaId/22/Default.aspx

UNICEF no Brasil recebe doações para as vítimas do terremoto no Haiti


Brasília, 16 de janeiro – Uma vez que quase a metade da população do Haiti tem menos de 18 anos, o UNICEF possui um papel especialmente decisivo e espera conseguir pelo menos 120 milhões de dólares, em todo o mundo, para sua ação de ajuda humanitária às vítimas do terremoto do último dia 12 de janeiro.

Em um primeiro momento, os esforços do UNICEF para ajudar a salvar vidas e contribuir para a recuperação do Haiti estarão focados no abastecimento de água potável e saneamento, na alimentação terapêutica para bebês e crianças pequenas, no fornecimento de medicamentos e abrigos temporários.

Como ajudar

O UNICEF no Brasil está recebendo doações para as vítimas do terremoto no Haiti. As doações podem ser feitas em favor do Fundo das Nações Unidas para a Infância, no Banco do Brasil; agência 3382-0; conta-corrente nº 404700-1. O CNPJ do UNICEF é 03744126/0001-69.

Essa arrecadação do UNICEF no Brasil está sendo feita em articulação com as outras agências do Sistema ONU e tem como foco prestar socorro às crianças e aos adolescentes vítimas do terremoto.

O UNICEF no Brasil também está recebendo doações para o Haiti por meio de seu site seguro no link: https://www.miracula.com.br/mps001/lojas/unicef/principal.asp?LojaId=6&PedidoIdLoja=1&TransacaoChave=DEDDC9CF6B9C40E58BCF13139B4BC214&Parceiro=UnicefHaiti

Mais informações sobre as doações podem ser obtidas pelo telefone 0800 601 8407.

Fonte: http://www.unicef.org/brazil/pt/media_16754.htm

José Alencar - um exemplo de perseverança e fé


Passei a admirar o comportamento do Senador José Alencar quando tomei conhecimento de seus pensamentos cerca do país ao assistir uma entrevista sua, antes das eleições de 2002.
Nascido em 1931 no interior de Minas Gerais, de uma numerosa família de 15 filhos, começou a trabalhar cedo, aos 14 anos como balconista. Aos 18 anos conduzia uma pequena loja de tecidos. Foi viajante comercial, atacadista de cereais, dono de fábrica de macarrão, atacadista de tecidos e industrial do ramo de confecções.
Ao longo dos anos de trabalho construiu um dos maiores grupos empresariais da indústria têxtil do país, capitaneada pela Coteminas, chegando até a China.
Foi senador da república, presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais e eleito vice-presidente da república em 2002 e reeleito em 2006.
Mesmo dentro do governo, combateu as altas taxas de juros praticadas no país.
Sua vida também é marcada pela luta incansável contra um câncer no intestino há mais de dez anos. Já passou por inúmeras sessões de quimioterapia, 15 cirurgias e até se submeteu a um tratamento experimental em Houston, Estados Unidos. Após a mais recente intervenção cirúrgica que durou 18 horas, uma das mais complicadas já realizadas no Brasil, conforme os médicos, afirmou “quero viver nenhum dia que não possa ser objeto de orgulho", afirmou. “Peço a Deus que não me dê nenhum tempo de vida a mais, a não ser que eu possa me orgulhar dele.”
Em uma entrevista que ele concedeu à revista Época, perguntado pela repórter, após passar por uma cirurgia, qual era a sua expectativa quanto à volta do câncer, o vice-presidente deu a seguinte resposta:
- Sempre tive essa expectativa, mas ele nunca me obedeceu. Ele voltou. Mas continuo com essa esperança. Sempre tive essa expectativa, mas ele nunca me obedeceu. Ele voltou. Mas continuo com essa esperança. Obedeço muito ao meu médico. Creio em Deus mais do que nele, mas sigo a orientação do médico.
Na abertura dos trabalhos do congresso ontem, 02 de fevereiro de 2010, roubou a cena e reafirmou a sua confiança em Deus ao declarar, como em vezes anteriores:
“Se Deus me quiser levar agora, Ele não precisa de câncer para isso; e se ele não quiser que eu vá, não há câncer que me leve. E tudo indica que Ele não quer me levar agora.”
O Sr Vice-presidente José Alencar dá-nos um exemplo de vida, não apenas pelas palavras, mas pela perseverança e fé. O Brasil tem poucos homens na vida pública com exemplo para dar.
O Vice-presidente José Alencar é um destes raros exemplos.

Lições 4.o Trimestre 2013

Lições 4.o Trimestre 2013
Conselhos para a vida

Lição 1 - O Valor dos Bons Conselhos
Lição 2 - Advertências Contra o Adultério
Lição 3 - Trabalho e Prosperidade
Lição 4 - Lidando de Forma Correta com o Dinheiro
Lição 5 - O Cuidado com Aquilo que Falamos
Lição 6 - O Exemplo Pessoal na Educação dos Filhos
Lição 7 - Contrapondo a Arrogância Com a Humildade
Lição 8 - A Mulher Virtuosa
Lição 9 - O Tempo para Todas as Coisas
Lição 10 - Cumprindo as Obrigações Diante de Deus
Lição 11 - A Ilusória Prosperidade dos Ímpios
Lição 12 - Lança o teu Pão Sobre as Águas
Lição 13 - Tema a Deus em todo o Tempo

Comentarista:

José Gonçalves - Pastor, Professor de Teologia, Escritor e Vice-presidente da Comissão deApologética da CGADB; Comentarista das revistas de Escola Dominical da CPAD.

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