Crescendo na graça e no conhecimento

18 de dezembro de 2010

LIÇÃO 01 - 1.O TRIMESTRE 2011 - Atos dos Apóstolos


LIÇÕES DO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2011

LIÇÃO 01 – AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO ATRAVÉS DA IGREJA
LIÇÃO 02 – ASCENSÃO DE CRISTO E A PROMESSA DE SUA VINDA
LIÇÃO 03 – O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO NO PENTECOSTE
LIÇÃO 04 – PODER IRRESISTÍVEL DA COMUNHÃO DA IGREJA
LIÇÃO 05 – SINAIS E MARAVILHAS DA IGREJA
LIÇÃO 06 – A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA NA IGREJA
LIÇÃO 07 – ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM IMPORTANTE NEGÓCIO
LIÇÃO 08 – QUANDO A IGREJA DE CRISTO É PERSEGUIDA
LIÇÃO 09 – A CONVERSÃO DE PAULO
LIÇÃO 10 – O EVANGELHO PROPAGA-SE ENTRE OS GENTIOS
LIÇÃO 11 – O PRIMEIRO CONCÍLIO DA IGREJA DE CRISTO
LIÇÃO 12 – AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO
LIÇÃO 13 – PAULO TESTIFICA DE CRISTO EM ROMA


O tema central do ivro dos Atos dos Apóstolos é a ação evangelizadora da Igreja recém inaugurada, através da orientação, poder e graça de Deus manifesta pela ação do Espírito Santo.

17 de maio de 2010

A Crise de Integridade - Dica de Leitura Desta Semana

 Autor: Warren W. Wiersbe, pastor americano, escritor e conferencista.
Editora Vida

Uma igreja maculada em luta com a responsabilidade, a moralidade e o estilo de vida dos seus líderes e pessoal leigo.
POR QUE DEVE A IGREJA SER OUVIDA?
-Que evangelho está a igreja proclamando? O evangelho do sucesso?
-O evangelho da prosperidade?
-Que é o sucesso? Como a igreja mede o sucesso de seus líderes?
-Quem está fazendo o quê - e para a glória de quem?
-De que maneira o estilo de vida da liderança está afetando a igreja?
-Pode a popularidade ser a garantia de um bom caráter?
-Quem está mudando? Quem é responsável por quem? Quem está controlando a direção da igreja?
-Que pode fazer, individualmente, como cristão?
Warren W. Wiersbe mostra o caminho para uma igreja renovada, uma igreja que uma vez mais terá o direito de ser ouvida.

16 de maio de 2010

Apascentar

Lançando mão do texto de Ezequiel 34.1 a 10, quando o Senhor Deus censura os maus pastores, grifando uma negação, podemos retirar conselhos úteis para a prática do ministério pastoral adaptando o texto como uma exortação:

Não comam a gordura, e nem vistam sua lã; não matem o cevado; apascentem as ovelhas. A fraca, fortaleçam; a doente, curem; a quebrada, liguem; a desgarrada, tornem a trazer; e a perdida, busquem; não as dominem com rigor e dureza.
Para que não se espalhem, por não haver pastor; e tornem-se pasto a todas as feras do campo, porquanto podem se espalhar.
Não deixem as minhas ovelhas andarem desgarradas por todos os montes, e por todo alto outeiro; sim, não deixem as minhas ovelhas andarem espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem as procure, ou as busque.
Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor:
Não permitam que se as ovelhas que pertencem a DEUS sejam entregues à rapina, e as Suas ovelhas venham a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, vocês que são pastores dados por Deus, procurem as Suas ovelhas, não se apascentem a si mesmos, apascentem as minhas ovelhas.(grifos nosso)

Jesus quando reencontrou a Pedro, não lhe fez qualquer censura ou cobrança (João 21.16 e 17):
Simplesmente procurava ainda a chama de amor em um coração de pastor: - Pedro, tu me amas ? Aqui se encontra todo o sentido e razão para o exercício do ministério pastoral: - Pedro, tu me amas?
O amor a Deus constrange, motiva, responsabiliza e se expressa na vida do pastor no cuidado com o rebanho. – Tu me amas ?. Então vai ao encontro do rebanho, deixa-o bem guardado no aprisco e corre à procura de uma desgarrada, uma que seja, porque para isso foi dado pastores para a Igreja, para cuidar de ovelhas, carregar ovelhas, sarar ovelhas, viver e morrer pelas ovelhas.

Os pastores e o Sumo Pastor

Deus não deixa o seu rebanho sem pastores.
Os líderes espirituais do povo israelita à época de Jeremias se tornaram repreensíveis e responsáveis pela dispersão do povo: Muitos pastores destruíram a minha vinha, pisaram o meu quinhão; tornaram em desolado deserto o meu quinhão aprazível. Jer. 12.10; Os pastores se embruteceram, e não buscaram ao Senhor; por isso não prosperaram, e todos os seus rebanhos se acham dispersos. Jer.10.21; Ovelhas perdidas têm sido o meu povo; os seus pastores as fizeram errar, e voltar aos montes; de monte para outeiro andaram, esqueceram-se do lugar de seu repouso. Jer. 50.6.

O fim dos tais pastores foi triste.
Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor.
Portanto assim diz o Senhor, o Deus de Israel, acerca dos pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes. Eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o Senhor. Jer 23.1 e 2.

Uivai, pastores, e clamai; e revolvei-vos na cinza, vós que sois os principais do rebanho; pois já se cumpriram os vossos dias para serdes mortos, e eu vos despedaçarei, e vós então caireis como carneiros escolhidos. E não haverá refúgio para os pastores, nem lugar para onde escaparem os principais do rebanho. Eis a voz de grito dos pastores, o uivo dos principais do rebanho; porque o Senhor está devastando o pasto deles. E as suas malhadas pacíficas são reduzidas a silêncio, por causa do furor da ira do Senhor. Jer. 25.34 a 37.

O profeta Ezequiel ratifica esta sentença:

Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:

Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas? Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores; das suas mãos requererei as minhas ovelhas, e farei que eles deixem de apascentar as ovelhas, de sorte que não se apascentarão mais a si mesmos. Livrarei as minhas ovelhas da sua boca, para que não lhes sirvam mais de pasto. Ezequiel 34.1,10.

Mas a promessa de restauração da rebelde casa de Osrael passa por um renovo dos guias espirituais da nação:

Voltai, ó filhos pérfidos, diz o Senhor; porque eu sou como esposo para vós; e vos tomarei, a um de uma cidade, e a dois de uma família; e vos levarei a Sião; e vos darei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência.
E quando vos tiverdes multiplicado e frutificado na terra, naqueles dias, diz o Senhor, nunca mais se dirá: A arca do pacto do Senhor; nem lhes virá ela ao pensamento; nem dela se lembrarão; nem a visitarão; nem se fará mais. Naquele tempo chamarão a Jerusalém o trono do Senhor; e todas as nações se ajuntarão a ela, em nome do Senhor, a Jerusalém; e não mais andarão obstinadamente segundo o propósito do seu coração maligno. Jer.3.14-17

Deus assume o pastoreio do seu povo levantando o Sumo Pastor Jesus Cristo, o Renovo:

E eu mesmo recolherei o resto das minhas ovelhas de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão, e se multiplicarão. E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará, diz o Senhor.
Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e procederá sabiamente, executando o juízo e a justiça na terra. Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este é o nome de que será chamado: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA. Jer 23.3-6.

15 de maio de 2010

Mão no Arado - Canção

Amado Obreiro,

A luta em defesa da fé e  a guarda fiel das ovelhas do Senhor muits vezes torna-se desgastante à ponto de se cogitar da ideia de largar tudo, pular fora do barco em plena travessia. Mas o Sumo Pastor Jesus supre todas as necessidades em glória. Portanto, continue com a mão no arado. Aquele leva a preciosa smeente gemendo e chorando voltará com alegria trazendo consigo os seus molhos. Então mãos ao arado!

Mão no Arado
Paulo Cezar

QUEM TEM POSTO A MÃO NO ARADO, NÃO PODE MAIS OLHAR PRÁ TRÁS
POIS QUEM NO ARADO PÕE A MÃO, TRABALHO CERTO E FÉRTIL
TEM SERVIÇO E PROFISSÃO] 2x
LANÇA A SEMENTE, ESPALHA PELO CHÃO, PLANTA EM TUA TERRA
FAZ DO SEU TRABALHO A SUA GUERRA

[QUEM EM CRISTO PÕE A VIDA, NÃO PODE MAIS OLHAR PRÁ TRÁS
POIS QUEM AO MESTRE DEU A MÃO, TRABALHO CERTO E PERTO
TEM SERVIÇO E PROFISSÃO] 2x
PREGA A PALAVRA, ENSINA AO TEU REDOR, MOSTRA EM TUA VIDA

FAZ DAS BOAS NOVAS TUA LIDA

O Pastorado como Profissão ou Vocação?

Tramita no Congresso o projeto de lei n.° 4553/2005, de autoria do Deputado e também pastor Takayama, ministro da Assembleia de Deus em Curitiba/PR, que “acrescenta parágrafo segundo ao art. 442 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre a não existência de vínculo empregatício entre Confissão Religiosa, seja ela Igreja ou Instituição, Ordem ou Congregação, e seus Ministros, Pastores, Presbíteros, Bispos, Freiras, Padres, Evangelistas, Diáconos, Anciãos ou Sacerdotes”.

O Projeto visa desvincular a prestação do serviço religioso pelos vocacionados da necessidade do vínculo empregatício com as instituições das quais fazem parte.

Justificando a medida, o autor salienta que a adesão a determinada confissão religiosa responde a ”um chamado de ordem espiritual, e não ao desejo de ser remunerado por um serviço prestado como ocorre com o trabalho secular”.

O relator Dep. João Campos na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público citou em parecer contrário da Justiça do Trabalho à requisições de reclamantes quanto á caracterização da relação vocacionado/ instituição religiosa como uma relação empregador/empregado, reconhecendo-se “que o religioso receba com habitualidade certos valores mensais. Tais valores destinam-se à sua assistência e subsistência e, também, para livrá-lo das inquietações mortais para que melhor possa se dedicar à sua profissão de fé. Não têm a natureza retributiva e sinalagmática do salário, em sentido estrito. Sacerdotes, freiras, diáconos e ministros religiosos que, a par das suas funções evangélicas prestem serviços em condições especiais como professores, enfermeiros, instrutores de educação física, de culinária, de encadernação e de ilustração, técnicos em informática, revisores e redatores, entre outras, poderão vir a ter seus vínculos de emprego reconhecidos se provarem que essas
atividades não guardam qualquer relação com a vida religiosa.”

Conforme parecer do relator Dep. João Campos na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, “não há como se reconhecer o vínculo empregatício entre ministros, pastores, presbíteros, bispos, freiras, padres, evangelistas, diáconos, anciãos ou sacerdotes e as entidades de confissão religiosa para as quais prestam serviços, se comungarmos do entendimento de que o trabalho sacerdotal deve basear-se no voluntariado e na vocação”.

A proposição foi aprovada pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP), na forma do Substitutivo apresentado pelo Relator, Deputado João Campos e encontra-se atualmente na Comissão Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), tendo sido designado Relator, o Dep. Hugo Leal (PSC-RJ).

Fonte: http://www.camara.gov.br/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=290362, acesso em 15 de maio de 2010, às 09.30h.

Obreiro Aprovado



Obreiro Aprovado
Grupo Logos
Composição: (Paulo Cezar)

Você lembra quando foi
Que o Senhor o separou
Dentre todos os amigos,
Dentre os entes mais queridos?
E lhe encheu a alma toda de paixão tão desmedida
Pelas almas, pelas vidas,
Que não sabem pra onde vão?
Mas o tempo foi passando,
E a paixão se esfriou...

Óh meu Senhor,
Responda-me: Por que?

Você precisa ser obreiro aprovado
E não ser acusado por ninguém.
Andar como meu filho andou
E amar com o genuíno amor
Que eu lhe dei. Mas...
Se me buscar na Palavra, de coração na palavra,
Eu dou-lhe Minha palavra:
Me achará, e aprovado será.

Grupo Logos

Noite passada, tive a rica oportunidade de adorar a Deus com a ministração do Grupo Logos.
Um culto de adoração a Deus de verdade. Nada de luzes multicoloridas, coreografias espalhafatosas, gelo seco, canhões de luz nada disso. Só vozes, só o som, e, claro, o logos, a Palavra de Deus.
Músicas que encantavam a geração de crentes da década de 80 e que ainda hoje falam aos nossos corações. Ouvi de alguns dos presentes: - essa é da minha infância, da minha adolescência, essa da minha juventude. Outros que sequer eram nascidos à época bebiam respeitoso o logos de Deus cantado em verso e prosa.
Fundado em 1981, tendo a liderança do Pastor Paulo Cezar e sua esposa, irmã Nilma, e uma turma de jovens talentosos músicos e back vocal, o grupo Logos roda o país fazendo Missão.
Nada de cachês milionários, apenas o servir a Deus, seja na África de onde chegaram recentemente, seja no sertão em pequenas cidades do sertão nordestino. Será que os pop star gospel tem coragem ou desprendimento ir lá? Deixa pra lá.
O importante é por a mão no arado sem olhar para trás, sem estar ansiosos, trazendo as marcas de Cristo e compreendendo as circunstâncias dando glórias ao autor da nossa fé, que nos recebe sempre de portas abertas em um novo dia.
Em uma continua expressão de tributo de louvor ao nosso Criador que nos fez pescadores de homens.
Através do logos de Deus que se fez carne e habitou entre nós que nos ensinou um modo de viver que vale a pena. Valeu, Logos; obrigado, Senhor!

14 de maio de 2010

Os Verdadeiros Pastores


O ofício de pastor tem sido visto com desconfiança em muitos lugares.
As atitudes de uns poucos têm levado a maioria a serem taxados de mercenários, aproveitadorss, e por aí vai.
A mídia amplifica milhões de vezes a generalização e a massa absorve com se verdade fosse. As intensas campanhas de arrecadação de fundos para projetos de TV reforçam as insinuações dos críticos. Mas, como ouvirão se não há quem pregue e como pregarão se não forem enviados, às rádios e emissoras de TV que não são tão benevolentes em abrir espaços em seus programas de debates, variedades ou jornalísticos para ouvirem a posição bíblica defendida pelos pastores acerca de determinado assunto, exceto quando se deseja criar polêmicas e embates. Afora isso, os donos de TV brilham os olhos vendendo espaços milionários nos piores horários para fazer caixa com o dinheiro arrecadado pelos televangelistas que buscam ganhar almas para Cristo. O que passar disso, é com eles e Deus.
Mas, o que dizem do pastor sexagenário da cidadezinha do sertão nordestino que vive literalmente pela fé e dos recursos parcos das contribuições dos irmãos pobres mas generosos no contribuir. As ofertas dos cultos não passam às vezes de centavos. Outras são dadas através de grãos colhidos na lavoura, uma galinha caipira criada no quintal, ovos, frutas da safra.
Enquanto apontam para a ostentação de uns poucos da mídia, os críticos das redações não se dão ao trabalho de descer do asfalto e embrenhar sertão adentro para ouvir e ver o testemunho vivo dos pastores do pé da serra, que caminham léguas a fim de alcançar uma alma cansada e falar do evangelho de Cristo. Isso não dá ibope, não vende revista.
Os ignorantes também não sobem os morros para constatar o que o pastor faz na favela.
Os genuínos pastores de ovelhas, seja no campo ou na cidade, não recebem prêmios, louvores, não se contentam em serem convidados para solenidades públicas, são aqueles a quem a Bíblia intitula simplesmente homens de Deus.
Não se realizam em andar de carrões muito menos de jatinho. Muitos não tem plano de saúde terreno, só o médico dos médicos em seu socorro. A maioria não tem carteira assinada nem aposentadoria gorda.

São verdadeiros, simples e imitadores de Paulo, (assim como de Cristo), que aconselhava:


Não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado. Antes em tudo recomendando-nos como ministros de Deus; em muita perseverança, em aflições, em necessidades, em angústias,  em açoites, em prisões, em tumultos, em trabalhos, em vigílias, em jejuns,  na pureza, na ciência, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido,  na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça à direita e à esquerda, por honra e por desonra, por má fama e por boa fama; como enganadores, porém verdadeiros; como desconhecidos, porém bem conhecidos; como quem morre, e eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; como entristecidos, mas sempre nos alegrando; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, mas possuindo tudo. II Cróríntios 6.3 a 10.

ABC do Pastor

Amorosos
Benignos
Conselheiros
Dedicados
Espirituais
Fervosos
Graciosos
Honestos
Irrepreensíveis
Justos
Leais
Mestres
Não neófitos
Oradores que Oram
Perseverantes
Queridos
Respeitosos
Santos
Temperantes
Úteis
Verdadeiros
Xerófilos
Zelosos

13 de maio de 2010

O 13 de Maio e a Maravilhosa Graça de Deus


13 de maio. Celebrado como o dia da abolição da escravatura no Brasil. As influências das ideias abolicionistas vieram do exterior.


Na Inglaterra o movimento abolicionista contou com a participação decisiva dos cristãos evangélicos. Dentre muitos, dois deles podem ser destacados.


Um miserável pecador, um trapo de gente como mesmo se identificou antes da conversão expressa em verso na letra da célebre canção Amazing Grace, possivelmente a canção evangélica mais conhecida do mundo. Seu nome John Newton, ex-traficante de escravos que foi salvo milagrosamente de um naufrágio de seu navio negreiro.


Outro personagem decisivo foi um jovem político, William Wilberforce, de saúde debilitada, mas de uma fé sadia que desejava o episcopado, servir a Deus completamente.


O seu melhor amigo, William Pitt – posteriormente primeiro-ministro da Inglaterra – , fez a confrontação: “Você pretende usar a sua bela voz para louvar o Senhor, ou para mudar o mundo?”


Após ouvir os conselhos de amigos, dos irmãos na fé e do próprio John Newton, já pastor, descobriu que sua vocação no servir a Deus deveria ser canalizada para a defesa da causa abolicionista pela prática política.


Muitas lições absorvemos desta página da história.


A uns DEUS chama do monturo e do charco de lodo, firma os pés na Rocha e constitui guardião do rebanho, como aconteceu com John Newton; a outros, a exemplo de Wilberforce, o Senhor usa no seu contexto social, profissional, para espargir luz em meio às densas trevas.


De um, DEUS faz pastor e poeta. De outro, um arauto da defesa das causas dos mais fracos.


Assim se manifesta a multiforme graça de Deus, a Amazing Grace (surpreendente graça) do Senhor. Uma possível canção de lamento dos escravos, vinda dos porões dos navios da exploração desumana do homem, transforma-se em um hino em ação de graças de um miserável pecador que se converte aos pés do Senhor.


Nosso 13 de maio veio de longe.


A maravilhosa graça de Deus vem da eternidade e dura para sempre.   E torna o lamento em gozo, libertando os homens da servidão, seja ela qual for.

Aleluia !

11 de maio de 2010

Igreja, o Rebanho do Bom Pastor




Foi o próprio Deus que nos escolheu a nós para sermos povo seu e ovelhas do Seu pasto (João 15:16, Salmos 95:7 e Salmos 100:3). Assim, o pastor, o cabeça da Igreja, conduz o corpo, o rebanho para os pastos verdejantes (Salmos 23, 1 Pedro 2:25 e Ezequiel 34:15) e Suas ovelhas ouvem a Sua voz e o seguem (João 10:2 e 3,27).
Quando aceitamos a Cristo como Salvador, nos tornamos ovelhas do rebanho de Deus. Também nos tornamos filhos de Deus pela fé. A partir daí o nosso relacionamento com Deus mudou: deixamos de andar sozinhos, e passamos a viver com nosso Pai celestial, e com nossos novos irmãos. Porém, muitas das vezes somos tentados a deixar a casa paterna. O mundo procura de todas as formas e com toda a sutileza nos seduzir e enganar para que deixemos os santos caminhos do Senhor em troca de pequenas coisas; às vezes somos tentados quando ouvimos de alguém alguma palavra que nos magoa, fere e nos deixa abatidos a ponto de querer abandonar a caminhada cristã.
E foi o que alguns fizeram: deixaram a fonte de águas cristalinas e procuraram saciar sua sede em fontes de água barrenta, iludidos que foram pelo engano e sedução do pecado. Mas Deus não se esquece de nenhum dos filhos a quem ama. Sempre está de braços abertos esperando que o filho amado caia em si, reconheça por onde está andando e volte para casa enquanto é tempo, enquanto as portas da graça estão abertas em seu favor para lhe dar o perdão dos pecados e trazer refrigério para a alma da ovelha aflita, cansada, e sedenta de DEUS.
O bom Pastor deixou as 99 ovelhas de seu rebanho e partiu em busca da ovelha desgarrada. Ele não se esqueceu de você. Subiu montanhas e desceu vales até encontrar a ovelha querida que está faltando no rebanho. O Senhor Jesus está à procura destes, querendo levá-los de volta para o rebanho, para que tenham um reencontro com Deus. Hoje é dia de reconciliação, dia de arrependimento, dia de alívio e paz para sua alma. Ele preparou uma festa para recebê-los de volta gostoso e dizer: Alegrai-vos comigo, pois já achei a minha ovelha perdida !
O perigo para o rebanho ocorre quando certos indivíduos se introduzem com dissimulação no meio dos irmãos, da igreja local, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para a condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo. (Judas 1:4)
Porém, o segredo da vitória da Igreja é que Cristo é quem a lidera através da ação e orientação que lhe é dada através do Espírito Santo, usando os pastores locais como instrumento para ajudar o rebanho local.
Aqui podemos refletir sobre o papel e responsabilidade das lideranças na condução do rebanho como aqueles que hão de dar conta das ovelhas diante de Deus. Os líderes que foram constituídos pelo Espírito Santo para apascentardes a igreja de Deus, que Ele resgatou com seu próprio sangue (Atos 20:28 e 29).

Tendo cuidado dele, apascentando-os, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. 1 Pedro 5:2 e 3.

Precisamos orar pela liderança local para que as tentações do exercício poder - seja no governo episcopal ou no governo das assembléias – sejam vencidas pela orientação dada pela cabeça para prática pelo corpo.
Vivemos na era das estratégias corporativas, do marketing, do consumismo, da comunicação, ferramentas úteis para o crescimento de qualquer organização. A questão é saber até que ponto estas ferramentas, e de que maneira, podem ser usadas, para que as práticas sirvam, antes de tudo, de exemplo ao rebanho.
Claro que não se pode crer que toda a armadura de Saul poderá ajudar ao Davi, a Igreja de hoje, na eterna guerra contra o Golias, o mundo. A questão é discernir a vontade de Deus em meio a tantos projetos, programas, cartazes, vídeos, propaganda, marketing, slogans, onde os pastores de hoje se transformam em managers de grandes corporações eclesiásticas, enquanto a ovelha perdida precisa tão somente de uma visita e nada mais. A eterna busca pelo maior números de membros, renda da igreja, número de templos, tudo parece ser tentador. O problema é quando o meio se torna mais importante que a mensagem. Desta forma corre-se o risco de se confiar mais nas habilidades e técnicas de gestão do que no ouvir a vos e o comando do Senhor Jesus.
Mas a cabeça da Igreja ainda é Cristo, o Pastor que guia o rebanho através daqueles a quem constituiu na terra para apascentar cada ovelha que não é um número de conta bancária, mas um membro do corpo que precisa do cuidado, do alimento para resistir no dia mal e continuar firme até chegar ao portal celestial do rebanho de Cristo, a Nova Jerusalém celestial.
Convém estar sempre alerta para o perigo dos lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles. Atos 20:29. São os religiosos hipócritas, que às vezes subvertem a ordem da liderança instituída por Deus, e devoram as casas das viúvas e, para o justificar, fazem longas orações; estes sofrerão juízo muito mais severo. Mateus 23:14.

São obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras. 2 Coríntios 11:13-15.

O importante não é questionar a legitimidade desta ou daquela forma de poder constituído sobre a igreja local mas sim ter o discernimento do Espírito para saber se as decisões da liderança seja ela qual for têm respaldo na palavra de Deus e conseqüentemente reflita o querer do Senhor para o avanço da Igreja de vitória em vitória. O importante é permanecer ligado à videira, ao corpo, liderança e liderados, para ouvir, como ovelhas, a voz do Bom pastor:

Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim, assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor.João 10.14-16.

E logo que o Supremo Pastor se manifestar, receberemos a imarcescível coroa da glória. ! Pedro 5.4.

Pastor em Versos

Pastores
São homens de dores
Que foram chamados para servir.
Assumir os riscos
De viver por fé;
Até na dor procurar sorrir.

Pastores
Homens atarefados
Ocupados no exercício
Do ofício mais sublime.
Firmes nas convicções
De mostrar ao povo
O caminho novo para se seguir.

Pastores são pais
A cuidar dos filhinhos
No ninho da Igreja a alimentar, Cuidar de cada um
Sem esquecer nenhum.em particular.

Pastores são mestres
Dedicados em ler, exortar, ensinar
A expectar o crescimento espiritual
Sem igual do seu rebanho em crescimento.
No conhecimento e graça do Senhor
Que, com Seu amor
Ao pastor ajuda à cada momento.

Pastores são operários,
Visionários dos planos de Deus
Os seus ? é viver a trabalhar,
A edificar o corpo de Cristo,
Visto que que foi lhe entregue a ferramenta,
Em meio à tormenta,
Pratica o amar.

Pastores são cuidadosos,
Operosos em conduzir o rebanho,
Sem estranho achar recompensas não receber.
Deixar crescer Cristo nas vidas
Para então sumir, desaparecer,
E Tornar a viver na Ressurreição
Trazendo nas mãos a coroa de glória:
Eu e você!

O Ofício de Pastor

Não existe ofício mais plural do que o ministério pastoral.
São mais que psicólogos quando aconselham a muitos;
São mais que administradores das coisas de Deus seja em pequenas congregações ou na mega igreja;
São mais que professores dedicados à tarefa de ensinar as doutrinas do Senhor;
Mais que motoristas a dirigir as congregações;
São mais que eletricistas a trazer energia para Casa de Deus;
São mais que mecânicos à consertar almas;
Mais que ourives a procurar ouro em corações de pedra;
São mais que advogados quando defendem as causas das ovelhas diante do Senhor;
São mais médicos e enfermeiros que tratam das feridas das ovelhas;
Mais que Comunicadores que transmitem a mensagem do céu;
Mais que servidores públicos servindo a todos no servir a Deus;
Mais que Cozinheiros que preparam o alimento para o rebanho;
São mais que faxineiros que cuidam em deixar a Casa do Senhor sempre em ordem;
São mais que pedreiros ajudando a construir o templo do Senhor;
Mais que nutricionistas que descrevem a dieta da doutrina do Espírito Santo;
Mais que militares, na milícia da fé a combater o bom combate;
São mais que arquitetos que projetam planos para a obra do Senhor;
São mais que policiais a garantir a segurança do rebanho;
Mais que escritores, são poetas da vida com Deus;
São mais que juízes a tomar decisões que repercutem na eternidade;
Só não são mercadores: de graça dão o que de graça recebem.
Mas, e os vendedores de bênçãos ?
Esses não podem jamais ser considerados pastores, visto serem mercenários.
Pela graça de Deus são simplesmente pastores, e isso é já é muito, e bastante.

9 de maio de 2010

Mamãe


Ser Mãe


Ser mãe se constitui em uma dádiva de Deus, o Supremo Criador !
Em sua infinita sabedoria, Deus criou o homem 
E viu que não era bom que estivesse só! 
E criou uma companheira que estivesse ao lado dele em todos os momentos. Para também crescer, multiplicar e encher a Terra !
Mães sempre presentes nos momentos de alegria e também na dor; 
Momentos de lutas e de vitórias, momentos de lágrimas e de sorrisos, momentos de escolhas, decisões no caminhar do dia-a-dia. Por isso Deus as fez florescer rosas maternais.
Mãe que edifica a sua casa como Abigail; 
Que busca a Deus em oração como Ana; Mãe, amiga fiel, como Rute;
Mães que choram pelos seus filhos que se foram, como Raquel;
Que espera no Senhor, como Isabel; Que adoram a Deus, como Maria; 
Mães que trabalham em casa e fora de casa;
Mães que buscam a Deus no Círculo de Oração;
Mães que visitam casas e hospitais;
Mães que abençoam seus lares, maridos e filhos.
Mães idosas que ensinarem as mais novas a amarem seus filhos.
Mães de primeira viagem mas que quardam este  cuidado para sempre;
 Mãe, ministério dado por Deus e que dura por toda a vida !

Requisitos para o Exercício do Ministério Pastoral


Paulo orientou   o jovem pastor Timóteo indicando os requisitos necessários na escolha dos candidatos ao ministério pastoral para formação da equipe de obreiros da Casa do Senhor. 
Assim ele descreveu as características para o exercício do episcopado (I Timóteo 3): 


1 Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra deseja.
2 É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar;
3 não dado ao vinho, não espancador, mas moderado, inimigo de contendas, não ganancioso;
4 que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito
5 (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?);
6 não neófito, para que não se ensoberbeça e venha a cair na condenação do Diabo.
7 Também é necessário que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em opróbrio, e no laço do Diabo.

O pastor e as Contradições das Opiniões

01 - Se o pastor é ativo, é ambicioso;
02 - Se é calmo, é preguiçoso.
03 - Se o pastor é exigente, é intolerante;
04 - Se não exige, é displicente.
05 - Se o pastor visita, é incômodo;
06 - Se não visita, é irresponsável com as ovelhas.
07 - Se o pastor se veste bem, é vaidoso;
08 - Se se veste mal, é relaxado.
09 - Se o pastor sorri, é irreverente;
10 - Se não sorri, é cara dura.
11 - Se o pastor fica com os jovens, é imaturo;
12 - Se fica com os adultos, é antiquado, ultrapassado,
13 - Se fica com as crianças, é infantil.
14 - Se procura atualizar-se,  é mundano;
15 - Se não se atualiza, é mente fechada.
16 - Se o pastor cuida da família, é descuidado com a igreja;
17 - Se cuida da igreja, é descuidado com a família.
18 - Se prega muito tempo, é prolixo, cansativo;
19 - Se prega pouco, não tem mensagem.
20 - Se procura agradar a todos, é sem personalidade;
21 - Se é positivo e procura corrigir, é parcial.
22 - Se realiza programas novos, só quer viver de promoções;
23 - Se não realiza, não tem idéias.
24 - Se o pastor é alegre, é sem linha;
25 - Se chora no púlpito,  é chorão.
26 - Se o pastor organiza trabalhos, é explorador do rebanho;
27 - Se não organiza, não dá trabalho ao rebanho.
28 - Se o pastor fala alto, é que não tem argumentos;
29 - Se fala baixo, é um coitado, não tem voz.
30 - Se o pastor prega nas ruas, é porque barateia o evangelho;
31 - Se só fica na igreja, é acomodado nas quatro paredes.
32 - Se prega sobre dizimo, e porque só pensa em dinheiro;
33 - Se não prega, é porque é rico.


Compilado pelo Pastor Ival Teodoro da Silva
Pastor da Igreja Assembleia de Deus de S. José dos Pinhais - SP

Subsídios à lição

Nosso trabalho esta semana ficou restrito a compromissos outros que limitaram nosso tempo para desenvolver o tema da lição. Esta semana estaremos retomando nossos comentários. Que a graça e a paz do Senhor Jesus seja convosco.

1 de maio de 2010

A Intercessão de Paulo


INTRODUÇÂO

Paulo era um homem de oração desde o princípio de sua caminhada cristã (Atos 9.11; Gálatas (1.17-18). Saiu ao mundo gentio a pregar o evangelho sob a orientação do Espírito Santo, e fundando igrejas durante suas viagens missionárias.
Seu zelo pela Igreja do Senhor o levava a interceder ininterruptamente seja através de ações de graças por ver o crescimento da espiritual das igrejas (Leia Romanos 1.8; Efésios 1.16; Filipenses 1.3; Colossenses 1.9; I Tessalonicenses 1.2-6; 2.13; II Tessalonicenses 1.3), seja por sentir a dor de outros por não chegarem a crescer na graça e conhecimento de Cristo (Gálatas 4.19).

O ALVO DAS ORAÇÕES

Paulo aconselhou a que se fizessem orações por todas as pessoas:


Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Pois isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador,  o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. I Timóteo 2.1-4.


Pelos santos:


Com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos,  e por mim, para que me seja dada a palavra, no abrir da minha boca, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias, para que nele eu tenha coragem para falar como devo falar. Efésios 6.18-20.


A FORMA DAS ORAÇÕES

A maneira de orar mais agradável a Deus ao analisarmos os textos paulinos é através das ações de graçs. Mesmo em meio a necessidades que levem a súplicas, o final das orações precisam redindar em palavras de gratidão ao Senhor:


Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças. Filipenses 4.6; leia também Colossenses 4.2; I Timóteo 2.1;.



O MOTIVO MAIOR DAS ORAÇÕES


O motivo maior das orações de Paulo era a necessidade de conhecimento de Cristo para o crescimento espiritual dos servos de Deus em Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador.
Esta era uma causa essencial pela qual Paulo se colocava de joelhos diante de Deus:



Por esta razão dobro os meus joelhos perante o Pai, do qual toda família nos céus e na terra toma o nome, para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais robustecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior;  que Cristo habite pela fé nos vossos corações, a fim de que, estando arraigados e fundados em amor,  possais compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios até a inteira plenitude de Deus.
Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, a esse seja glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém. Efésios 3.14-21.



Por esta razão, nós também, desde o dia em que ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual;  para que possais andar de maneira digna do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus,  corroborados com toda a fortaleza, segundo o poder da sua glória, para toda a perseverança e longanimidade com gozo. Colossenses 1.9-11. Leia também Romanos 12.1.

30 de abril de 2010

Orando à Espera do Cumprimento da Promessa

“No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus. no ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, que haviam de durar as desolações de Jerusalém, era de setenta anos. Eu, pois, dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza. “ Daniel 9.1-3.

Meus queridos,

Jeremias anunciou profeticamente a destruição de Jerusalém. (Jeremias 6.1-26; cap. 21, etc.). Os ouvidos surdos do povo e seu rei porém não lhe deram ouvidos. (Jeremias 22.5; 25.7 e 8) Mas a destruição decretada por Deus aconteceu. (Jeremias cap. 52; 39.1-10; 2 Reis 24.20; 2 Crônicas 36.10-21.)

O historiador hebreu Flávio Josefo descreveu assim a rendição:

“Nabuconosor apertava cada vez mais o cerco. Mandou construir altas torres, com as quais sobrepassava as muralhas da cidade também grande quantidade de plataformas tão altas quanto os muros. Os habitantes. Por sua vez, defendiam-se com todo o empenho e com toda a coragem possível...
... Passaram-se dezoito meses desse modo. Por fim, os sitiados, consumidos pela fome, pela peste e pela quantidade de dardos que os inimigos lhes atiravam do alto das torres, cederam e a cidade foi tomada pela meia noite do décimo primeiro ano, no nono dia do quarto mês de do reinado de Zedequias.”

Miquéias anunciou profeticamente o exílio na Babilônia e o retorno para casa:

E agora, por que fazes tão grande pranto? Não há em ti rei? Pereceu o teu conselheiro, de modo que se apoderaram de ti dores, como da que está de parto, sofre dores e trabalha, ó filha de Sião, como a que está de parto; porque agora sairás da cidade, e morarás no campo, e virás até Babilônia. Ali, porém serás livrada; ali te remirá o Senhor da mão de teus inimigos. Miquéias 4. 9 e 10.

Mas a promessa do Senhor de restauração também foi graciosamente vislumbrada pelo profeta:

“Portanto assim diz o Senhor dos exércitos:
Visto que não escutastes as minhas palavras, eis que eu enviarei, e tomarei a todas as famílias do Norte, diz o Senhor, como também a Nabucodonosor, rei de Babilônia, meu servo, e os trarei sobre esta terra, e sobre os seus moradores, e sobre todas estas nações em redor. E os destruirei totalmente, e farei que sejam objeto de espanto, e de assobio, e de perpétuo opróbrio. E farei cessar dentre eles a voz de gozo e a voz de alegria, a voz do noivo e a voz da noiva, o som das mós e a luz do candeeiro.Toda esta terra virá a ser uma desolação e um espanto; e estas nações servirão ao rei de Babilônia setenta anos. Acontecerá, porém, que quando se cumprirem os setenta anos, castigarei o rei de Babilônia, e esta nação, diz o Senhor, castigando a sua iniqüidade, e a terra dos caldeus; farei dela uma desolação perpetua. E trarei sobre aquela terra todas as minhas palavras, que tenho proferido contra ela, tudo quanto está escrito neste livro, que profetizou Jeremias contra todas as nações.” Jeremias 25.8-13.

“Porque assim diz o Senhor:
Certamente que passados setenta anos em Babilônia, eu vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a este lugar. Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança. Então me invocareis, e ireis e orareis a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração. E serei achado de vós, diz o Senhor, e farei voltar os vossos cativos, e congregar-vos-ei de todas as nações, e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o Senhor; e tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos transportei. “ Jeremias 29.10-14.


Foram momentos de dor, tempo de provações.Mas o perdão e a restauração estava por vir. Ainda havia uma esperança, o povo tornaria para o seu lugar ! Havendo lugar para humilhação e clamor. Glória a Deus!

II Crônicas 7.14 diz:

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.”

Aproximando-se os dias de cumprirem-se os setenta anos, Daniel, um jovem hebreu levado exilado para a Babilônia, resolveu abrir, consultar, meditar, consultar, estudar os textos das Escrituras. E concluiu que os dias estavam se findando e o cumprimento das promessas viriam. Era necessário primeiramente orar: 

“Então me invocareis, e ireis e orareis a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração. E serei achado de vós, diz o Senhor, e farei voltar os vossos cativos, e congregar-vos-ei de todas as nações, e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o Senhor.”

Daniel encontrou a verdade, interpretou a verdade e encarnou a verdade.
Assumiu a postura de verdadeiro intercessor que a Palavra de Deus vaticinava. As intercessões anteriores de Jeremias não foram atendidas porque não era o tempo da restauração. Mas agora sim, o tempo e Deus estava chegando, era hora de orar e a esperança ressurgir. Aleluia!

Mas Daniel entendeu meditando na Palavra de Deus que precisava interceder diante e Deus, identificando-se com os pecados do povo, confessando por 32 vezes, rasgando suas vestes, reconhecendo o mal que Judá cometera e clamando pela misericórdia de Deus, que o atendeu.

As promessas de restauração estão sempre de pé, conforme Miquéias 4.10: “Sofre dores e trabalha, ó filha de Sião, como a que está de parto; porque agora sairás da cidade, e morarás no campo, e virás até Babilônia. Ali, porém serás livrada; ali te remirá o Senhor da mão de teus inimigos.”

O tempo de chorar durou sete décadas: (Salmo 137)

Junto aos rios de Babilônia, ali nos assentamos e nos pusemos a chorar, recordando-nos de Sião. Nos salgueiros que há no meio dela penduramos as nossas harpas, pois ali aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções; e os que nos atormentavam, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos um dos cânticos de Sião.
Mas como entoaremos o cântico do Senhor em terra estrangeira?
Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha destra da sua destreza. Apegue-se-me a língua ao céu da boca, se não me lembrar de ti, se eu não preferir Jerusalém à minha maior alegria.
Lembra-te, Senhor, contra os edomitas, do dia de Jerusalém, porque eles diziam: Arrasai-a, arrasai-a até os seus alicerces. Ah! filha de Babilônia, devastadora; feliz aquele que te retribuir consoante nos fizeste a nós; feliz aquele que pegar em teus pequeninos e der com eles nas pedra.

As harpas voltam a tocar, os lábios a sorrir, o ermo florescerá e, as casas voltam a ser habitadas.

Ciro, rei dos caldeus governante dos povos de então toma conhecimento das profecias de Isaías e entende que fora levantado por Deus para reconstruir Israel e seu templo. Cumprindo-se as promessas de Isaías, anunciadas cerca de 200 anos antes. (Isaías 44.28; 45.32) edita o decreto de reconstrução de Jerusalém e do templo. (Esdras 1.1-11; 2 Crônicas 36.22)

“No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor proferida pela boca de Jeremias, despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, de modo que ele fez proclamar por todo o seu reino, de viva voz e também por escrito, este decreto:
Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus do céu me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá.
Quem há entre vós de todo o seu povo (seja seu Deus com ele) suba para Jerusalém, que é em Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.” Esdras 1.1-3

Para isso fez-se necessário a ação da intercessão. Daniel foi um homem que soube ler o seu tempo sob o prisma da Palavra de Deus. Compreendeu os propósitos do Senhor para a sua geração e tomou uma atitude proativa, colocando-se diante do Senhor em defesa do povo, identificando-se com as suas transgressões e alcançando a mercê de Deus. Não colocou a Deus no canto de parede. Porém chegou com ousadia ao trono da graça a fim de achar misericórdia e encontrar graça para ocasião oportuna. (Hebreus 4.16.) Era o tempo de Deus chegando e Daniel ficou na brecha em busca do cumprimento da graciosa misericórdia de Deus que dura para sempre.

Preciso orar como Daniel, ler a Palavra não como um romance épico ou um livro de história ou ética. Preciso buscar a sabedoria para entender este tempo, contextualizar a Palavra de Deus , conhecer e alcançar os propósito para minha geração. Amém.

26 de abril de 2010

Irmão João, um Verdadeiro Intercessor

Durante meus primeiros passos na fé conheci um ancião, João como eu, que me ajudou na formação inicial no evangelho. Naquela época não existia um serviço específico de discipulado na Igreja. Os novos convertidos eram mais ou menos adotados por quem lhes evangelizava, os pais na fé, ou outras pessoas que tinham o zelo de cuidar dos recém-nascidos da casa do Senhor.

Pois bem. O saudoso irmão era um velhinho bonachão, amigo dos jovens, sempre preocupado com a saúde espiritual e atento para as lutas próprias desta fase.
Ele também gostava muito de ganhar almas para Cristo.

No seu trabalho ganhou dezenas de almas no evangelismo corpo-a-corpo. Não perdia oportunidade. Muitos dos seus filhos na fé hoje são ministros da fé, obreiros da casa do Senhor.

Também gostava muito de cantar.

Trazia consigo um caderninho com os “corinhos”, assim costumava dizer, com as letras dos hinos antigos de muitas estrofes, verdadeiras pregações. Temperava a garganta e abria o vozeirão em louvor a Deus, principalmente nos círculos de oração.

Ele era um frequentador assíduo.

Quando eu era solteiro tinha mais tempo para participar deste trabalho, passava em sua casa e lá íamos a mais um círculo de oração. O fato é que ele não perdia nenhum dia durante o ano todo, ininterruptamente. Era de um zelo admirável principalmente para os nossos dias de negligência, dias de Marta, excessos de ocupação. De segunda a sábado lá estava o irmão João em algum círculo de oração da cidade.

O que mais me chamava a atenção eram as motivações de estar freqüentando aquele trabalho. Não vivia correndo atrás de uma bênção ou vaso espiritual. Ele também não vivia contando aquele velho testemunho repetido por alguns tal qual um guia mirim lá de Olinda ou uma operadora de telemarketing querendo vender os serviços de um banco. Muito menos procurava sensibilizar as pessoas. Nada disso. Irmão João era um verdadeiro intercessor.

Chegava cedo ao círculo de oração, dobrava os joelhos e começava a interceder.Não tinha como não se ouvir sua voz grave clamando em favor dos seus conhecidos e desconhecidos também. E era uma relação extensa: – Senhor, abençoa fulano, sicrano, beltrano, que está lá em tal lugar. Era uma relação infindável de pessoas das quais defendia as causas diante do pai. Eu me sentia grato e feliz por lembrar que tinha alguém orando por mim. Mesmo não citando meu nome pois, ao final, ele costumava orar assim: - Senhor, abençoa todos os habitantes do globo Terra. Desse jeito eu sabia que irmão João estava sempre orando por todos nós.

Um dia partiu para a glória, deixando seu hinário particular, o silêncio de sua voz, e uma lacuna dura de ser preenchida; um obreiro completo, desprovido da ambição por posições, títulos, consagrações, que evangelizava, discipulava, cantava, pregava, e fundamentalmente, orava e muito. Talvez não para ele. Mas para mim era incomparável.

Na verdade ninguém é insubstituível. Mas fundamentalmente podemos úteis para o Senhor.
Existem muitos irmãos João por aí, que nem eu. No entanto não é nada fácil achar um João como aquele de antigamente. Sem falar de outro João, o apóstolo, que também gostava muito de orar, e falar do amor de Jesus.

Se tivermos tempo, tornemo-nos verdadeiros intercessores e oremos pois ao Senhor da seara que mande ceifeiros, Joãos, Josés, Marias, para a sua seara. Porque grande é a seara e poucos são os ceifeiros. Mateus 9.37 e 38.

25 de abril de 2010

Percamos o acento; jamais, os fundamentos!




A nova reforma ortográfica da língua portuguesa aboliu a necessidade do uso do acento nos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).  Desta forma, a palavra assembleia já não mais se escreve assembléia mas assembleia, assim, sem o acento.  Nada que perturbe a paz e a estrutura da igreja Assembleia de Deus a não ser o cuidado com revisão dos documentos a serem escritos de agora em diante, as correções das placas e letreiros, sem contar nas pequenas observações os irmãos mais sabidos.
Na verdade, o que perturba a saúde espiritual de uma igreja é a falta de cuidado enquanto corpo de Cristo quanto á observação da doutrina dos apóstolos e, por extensão, seu credo, especialmente quando se trata da necessidade de promover reformas estatutárias ou doutrinárias. Quando se vai reformar uma casa ou promover uma reforma ortográfica, os especialistas zelam em manter os fundamentos da edificação, da língua.

Paulo aos efésios, afirma:

“Assim, pois, não sois mais estrangeiros, nem forasteiros, antes sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício bem ajustado cresce para templo santo no Senhor, no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito”.  (Efésios 2.19-22)

Os crentes da Igreja Primitiva, cheios do temor de Deus e do Espírito Santo, “perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (Atos 2.42.), com alegria e singeleza de coração, operando prodígios e sinais através dos apóstolos, de maneira que seu modus vivendi era observado pelas demais pessoas que se sentiam tocadas e atraídas por este evangelho existencial, cheio de graça e de poder, e assim Deus fazia crescer a multidão de salvos. Leia Atos 2.42-47.

Com base nestes princípios, nasce em 18 de junho de 1911, em Belém do Pará, a Missão de Fé Apostólica, que mais tarde, em 1918, ficou conhecida como Assembléia de Deus, uma igreja nascida no movimento pentecostal efervescente do início séc. XX. Esta chama se espalhou rapidamente por todo o Brasil e o mundo, surgindo vertentes de outros ministérios e denominações que se multiplicam às dezenas.
A nova Igreja nasce baseada na autoridade infalível da Santa Palavra de Deus, a Bíblia, e as convicções de que Jesus Cristo Salva, cura, batiza com o Espírito Santo e leva o homem para o céu. Às vésperas de comemorar seu centenário, estes princípios precisam continuar os mesmos.

Os tempos se passaram, a organização cresceu, adentrou ao séc. XXI, em plena era da pós-modernidade, o assento da “bléia” caiu. Mudanças na liturgia, costumes, usos, também foram observadas, aqui e ali, respeitando-se as diferenças e culturas próprias de cada região, cidade ou mesmo comunidade. Porém, a necessidade de preservar a doutrina dos apóstolos tendo Cristo como pedra de esquina, - em meio aos modismos, sedições das influências das concepções de vida mundanas, falsos ensinos, estratégias de administração meramente humanas -, continua irrefutavelmente indispensável para que os membros e congregados possam continuar de pé, perseverantes na fé, e assim garantir o verdadeiro assento que importa, junto ao Senhor nas bodas do Cordeiro.
O acento agudo não nos fará a menor falta; já o assento nos céus...

Fonte (Imagem e informações históricas):
Disponível em http://www.cpad.com.br/paginas/quem_assembl.htm, acesso em 24/04/2010, às 15:20h.

Quais os Objetivos da EBD ?

Introdução

Hoje o nosso pastor perguntou aos professores quais são os objetivos da Escola Bíblica Dominical. Algumas respostas foram dadas e fomos orientados a consultar o Manual.
Então, vejamos quais os objetivos da EBD apontados pelo Pr Antonio Gilberto, autor da obra Manual da Escola Dominical (1999):

1. Ganhar almas para Cristo:

Este deve ser o nosso principal objetivo seguindo os princípios que nortearam a Escola Dominical em suas origens. Daí a necessidade de trazermos convidados para a EBD e estabelecermos uma classe exclusiva para o ensino dos não-conversos. Vale lembrar que muitas igrejas perderam esta compreensão do sentido da EBD e hoje limitam seu público-alvo do ensino apenas aos membros e congregados;

2. Desenvolver a espiritualidade e caráter cristão dos alunos:

Como uma obra de caráter espiritual, o ensino da EBD, através de professores vocacionados, treinados e cheios do Espírito Santo, reveste-se de importância fundamental na formação dos novos convertidos e dos membros de uma forma geral. Pretende desta forma colaborar, através da ministração dos conteúdos específicos de cada faixa etária, a edificação e crescimento dos alunos, baseada e fundamentada  nas Escrituras Sagradas. Ainda mais em tempos onde a apostasia e os diversos ventos de falsas doutrinas tentam de maneira sutil enganar inclusive os fiéis.
Na EBD o aluno pode tirar dúvidas dentro do conteúdo da lição, bem como em alguma observação pertinente e que, normalmente, somente através do diálogo podem ser melhor dirimidas.
Ajudando dentro de suas prerrogativas a fazer dos alunos, homens e mulheres, verdadeiros cristãos;

3. Treinar o cristão para o serviço do Mestre:

 A Escola Dominical serve como uma das maneiras de treinar e formar novos obreiros para a seara do Mestre. Os professores, que convivem semanalmente com os alunos, podem identificar e oportunizar seus alunos, identificando as vocações para o ensino, pregação, evangelização, discipulado, colaborando com a formação e consolidação do ministério na Igreja local.  

Conclusão:

Concluindo, conforme esclarece o pastor Antonio Gilberto, o tríplice objetivo se resume em aceitar a Jesus, crescer em Jesus e servir a Jesus.

Referência Bibliográfica:

SILVA, Antonio Gilberto da. Manual da Escola Dominical. 17.a edição, atualizada e ampliada. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p.  139-144.

24 de abril de 2010

A Intercessão de Daniel

No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus. no ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, que haviam de durar as desolações de Jerusalém, era de setenta anos. Eu, pois, dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza. E orei ao Senhor meu Deus, e confessei, e disse: 

Ó Senhor, Deus grande e tremendo, que guardas o pacto e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos;
5 pecamos e cometemos iniqüidades, procedemos impiamente, e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus preceitos e das tuas ordenanças.
6 Não demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis, nossos príncipes, e nossos pais, como também a todo o povo da terra.
7 A ti, ó Senhor, pertence a justiça, porém a nós a confusão de rosto, como hoje se vê; aos homens de Judá, e aos moradores de Jerusalém, e a todo o Israel; aos de perto e aos de longe, em todas as terras para onde os tens lançado por causa das suas transgressões que cometeram contra ti.
8 Ó Senhor, a nós pertence a confusão de rosto, aos nossos reis, aos nossos príncipes, e a nossos pais, porque temos pecado contra ti.
9 Ao Senhor, nosso Deus, pertencem a misericórdia e o perdão; pois nos rebelamos contra ele,
10 e não temos obedecido à voz do Senhor, nosso Deus, para andarmos nas suas leis, que nos deu por intermédio de seus servos, os profetas.
11 Sim, todo o Israel tem transgredido a tua lei, desviando-se, para não obedecer à tua voz; por isso a maldição, o juramento que está escrito na lei de Moisés, servo de Deus, se derramou sobre nós; porque pecamos contra ele.
12 E ele confirmou a sua palavra, que falou contra nós, e contra os nossos juízes que nos julgavam, trazendo sobre nós um grande mal; porquanto debaixo de todo o céu nunca se fez como se tem feito a Jerusalém.
13 Como está escrito na lei de Moisés, todo este mal nos sobreveio; apesar disso, não temos implorado o favor do Senhor nosso Deus, para nos convertermos das nossas iniqüidades, e para alcançarmos discernimento na tua verdade.
14 por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós; pois justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; e nós não temos obedecido à sua voz.
15 Na verdade, ó Senhor, nosso Deus, que tiraste o teu povo da terra do Egito com mão poderosa, e te adquiriste nome como hoje se vê, temos pecado, temos procedido impiamente.
16 e Senhor, segundo todas as tuas justiças, apartem-se a tua ira e o teu furor da tua cidade de Jerusalém, do teu santo monte; porquanto por causa dos nossos pecados, e por causa das iniqüidades de nossos pais, tornou-se Jerusalém e o teu povo um opróbrio para todos os que estão em redor de nós.
17 Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo, e as suas súplicas, e sobre o teu santuário assolado faze resplandecer o teu rosto, por amor do Senhor.
18 Inclina, ó Deus meu, os teus ouvidos, e ouve; abre os teus olhos, e olha para a nossa desolação, e para a cidade que é chamada pelo teu nome; pois não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias.
19 Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e põe mãos à obra sem tardar, por amor de ti mesmo, ó Deus meu, porque a tua cidade e o teu povo se chamam pelo teu nome. (Daniel 9.1-19)

(Daniel estava dentre os deportados para a Babilônia  e encontrava-se exilado no palácio real durante o domínio dos caldeus.)

O livro de Lamentações

Lamentações siginifica "choro em voz alta"

Formato: O livro de Lamentações é composto de cinco tristes poemas de lamentação que se iniciam cada versículo por uma letra da sequencia do alfabeto hebraico, composto de 22 letras, sendo o capítulo 3 composto por três três versículos à cada letra.

Autoria: A tradição dá como certa a autoria do livro a jeremias pelas expressões que usa, assim como as crônicas dos reis de israel dão citam que Jerusalém compôs lamentações quando da morte do Rei Josias. A septuaginta (tradução do Antigo testamento para o grego, na introdução deste livro, descada: " Jerusalém se sentou a chorar e compôs este lamento por Jerusalém"
O profeta enquanto poeta compõs canções do tipo fúnebre à lamentar o estado em que chegou o seu povo e não sem aviso do próprio Jeremias. Poetas são como profetas falam de seus sentimentos de maneira aberta e sentem alegrias e dores enquanto muitos sorriem, choram; enquanto cohram, outros sorriem. Assim são os profetas tais quais os poetas.

Aplicação:  Costumam os judeus lerem este livro no nono dia do mês ab, relembrando a destruição de Jerusalém.

Características: O Livro aponta contrastes entre o antigo estado de comunhão de judá com o seu Deus e as consequências do distanciamento do Senhor, pelo uso de antíteses: Pincesa-escrava; populosa-solítária; alegria-choro; moças-viúvas; esperança-desespero;brilho do ouro - escuridão; comida - fome; brancura-sujeira.

Fonte: A Bíblia Anotada. Introdução ao Livro de Lamentações de Jeremias.

23 de abril de 2010

Perguntas que não consigo responder (exceto uma)

Quem interpreta línguas em uma festa pentecostal?
Quem já foi disciplinado por fazer fofoca na Igreja?
Os pregadores tem tempo para orar?
Quem pegou primeiro a chave do carro prometido pelo pregador?
Quem já disse: essa mensagem de correção foi para mim?
As mulheres devem continuar caladas na Igreja?
Os dons se extinguirão na terra? Ou só no céu?
Quem unge o pastor que cria uma denominação sem ter sido ministro em nenhum outro lugar?
Quando é que vou deixar de ir para a igreja só aos domingos à noite ?
Filho de crente é crentinho?
Quando vamos deixar de apelidar de comissão de corinhos (que pobreza!) o grupo de ministração de louvor e adoração (agora sim!) ?
Existe uma hierarquia nos dons?
Por que o templo superlota só quando é culto de festa?
Quem fica com o porteiro para ajudar a fechar a Igreja?
Por que o cantor brada aleluia quando esquece a letra do hino?
Os meninos podem correr dentro da Igreja?
Quem dá uma palavra para o pastor na sua aflição?
Quem deixou papel de bala no chão da igreja?
Quando um pregador disse que o som estava alto demais?
O culto continua depois do culto?
Por que eu acho que só eu estou certo?
Que dia vou acordar cedo para ir ao matutino?
A Bíblia fala de consagração de pastoras?
Quantas almas eu ganhei este ano para Jesus?
quando é que os pregadores vão parar de deixar de mandar o irmao se virar para outro e dizer qualquer coisa às vezes sem sentido?
O Culto doméstico é frequente?
Quando vamos parar de querer saber quem vem vem pregar ou cantar na igreja domingo que vem?
Quando é que alguns pastores vão começar a doutrinar a igreja?
Quem conhece todos os hinos da harpa ou do Cantor Cristão?
Alguém já puxou o paletó do pregador antes das dez da noite?
Qual foi o tema da pregação de domingo passado?
Quem tem vergonha de dizer que é crente?
Quando é que eu vou levar um irmão para almoçar lá em casa depois da escola dominical?
O celular fica sempre desligado durante o culto?
Quem é meu Salvador?
Essa eu sei: Jesus. Jesus. Jesus!

(Quem quiser pode mandar mais perguntas que eu não saiba responder!)

21 de abril de 2010

Motivo para Chorar

Eu choro porque o instante exige
E a minha missão não está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
Sou profeta.

Irmão das coisas não fugidias,
Sinto gozo e tormento.
Atravesso noites e dias
No templo.

Se desmorono ou se edifico,
Se permaneço ou me desfaço,
- Não sei, não sei. Só sei que fico,
Não passo.

Sei que falo. E a Palavra é tudo.
Em nome do Eterno, ela é pregada.
E um dia sei que estarei mudo:
- Mais nada.

Este poema é uma limitada paráfrase-reescritura por João Ribeiro do poema Motivo (publicada pela primeira vez no livro Viagem, de 1938), da poetisa Cecília Meirelles (1901 – 1964).

"Poeta e profeta, 
uma rima na medida certa "

Lições 4.o Trimestre 2013

Lições 4.o Trimestre 2013
Conselhos para a vida

Lição 1 - O Valor dos Bons Conselhos
Lição 2 - Advertências Contra o Adultério
Lição 3 - Trabalho e Prosperidade
Lição 4 - Lidando de Forma Correta com o Dinheiro
Lição 5 - O Cuidado com Aquilo que Falamos
Lição 6 - O Exemplo Pessoal na Educação dos Filhos
Lição 7 - Contrapondo a Arrogância Com a Humildade
Lição 8 - A Mulher Virtuosa
Lição 9 - O Tempo para Todas as Coisas
Lição 10 - Cumprindo as Obrigações Diante de Deus
Lição 11 - A Ilusória Prosperidade dos Ímpios
Lição 12 - Lança o teu Pão Sobre as Águas
Lição 13 - Tema a Deus em todo o Tempo

Comentarista:

José Gonçalves - Pastor, Professor de Teologia, Escritor e Vice-presidente da Comissão deApologética da CGADB; Comentarista das revistas de Escola Dominical da CPAD.

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