Em sua sentença final, Pilatos condenou Jesus Cristo à pena de morte na cruz, sendo crucificado entre dois ladrões.
Um deles tentou a todo custo se livrar daquela condenação, apelando até para os poderes sobrenaturais de Cristo para escapar daquela morte terrível. Ele via Jesus apenas como alguém que poderia socorrê-lo em sua necessidade humana.
E muita gente também age assim: lembra-se de DEUS apenas na hora da dor, do desespero, da necessidade humana, material. Vêem Jesus somente como uma fonte de solução de problemas. Correm atrás apenas de uma cura, de um emprego, libertação de um vício, tentando às vezes adaptar Jesus às suas vontades e conveniências.
O outro ladrão tinha uma preocupação diferente quanto ao futuro. Ele reconhecia a Jesus como o Salvador que pregava o Reino de Deus. E seu pedido tinha uma motivação diferente do companheiro que pensava em si mesmo. “Lembra-te de mim quando entrares no teu Reino”. Ele tinha uma esperança de vida espiritual, sentia sede de salvação ao passo que o outro estava limitado em desejos pessoais egoístas. Ele não pedia para escapar com vida mas sim, escapar para a vida, a vida eterna, a vida com Deus. “Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são terrenas pois as daqui são passageiras mas as do céu são eternas e mais valiosas”(Colossenses 3.1 e 2).
Saiba, Deus continua a abençoar e a atender os pedidos e orações de seu povo que a Ele clama. Aleluia! Mas antes deseja ver no coração deste povo o desejo ardente de viver a vida eterna superando os interesses pessoais. Buscai primeiro o Reino de Deus e as demais coisas vos serão acrescentadas(Mateus 6.33.).
Ainda hoje estarás comigo no paraíso (Lucas 23.43.) Na resposta de Jesus para o ladrão arrependido está a garantia de vida eterna.
As ricas bênçãos do Senhor estão à nossa disposição e a maior e melhor delas é viver com Deus, eternamente ! Amém.
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