Mas de que maneira precisamos servir a DEUS de modo a agradá-lo? A resposta é dada pelo salmista: Servi ao SENHOR com temor, e alegrai-vos com tremor. Salmos 2:11. Reverência no servir.
Temer a DEUS não significa ter medo de DEUS. Temê-Lo significa antes de tudo nos colocar na posição de servo e filho obediente, procurando obedecê-Lo, não por uma obrigação, mas voluntariamente e por amor, oferecendo-se ao serviço do Senhor, e, às Suas ordens. 2 Crônicas 17:16.
Precisamos ser reverentes, reconhecendo Sua soberania e senhorio, colocando-nos na posição devida de servos. Exaltando o Seu nome em nossos atos, ações e maneira de agir e viver, a fim de nos tornarmos “irrepreensíveis e sinceros, filhos de DEUS inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, a resplandecer como astros no mundo”. Filipenses 2:15.
Vejamos um exemplo dos tempos da Igreja Primitiva.
Na Igreja de Corinto havia os seguidores dos ensinos de Paulo, de Pedro e de Apolo. Um quarto grupo, porém, se auto-intitulava de seguidores de Cristo. Estes eram sem dúvida os que corriam maior perigo. Não seguiam lideranças de quaisquer ordens. Diziam simplesmente que seguiam a Cristo, apascentando-se a si mesmos sem temor (Judas 1.10).
Aqueles que escolhem trilhar este caminho não cabem dentro de uma igreja local, e preferem se sentir “soltos”, “livres”, sem se submeterem a homens e apenas a “Cristo”, não se submetem à qualquer tipo de autoridade.
Vivemos em uma cultura em que a submissão à autoridade, especialmente moral ou espiritual, é anátema, adverte o pastor David Fisher (Fisher, 1999, p. 303.)
O exercício de um dom sobrenatural ou de um talento humano serve de armadilha para que alguém possa se sentir auto-suficiente na prática de um ministério e muitos sem o discernimento espiritual acabam por seguir tais lideranças enfermas, inchadas. “Ninguém, porém, vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de DEUS sobre os filhos da desobediência.” Efésios 5:6.
Podemos identificar à luz das Escrituras as características próprias de tais homens destes últimos tempos discriminados por Paulo como:
“... homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de DEUS, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. 2 Timóteo 3:2-7.
Por sua vez o apóstolo Pedro os descreve como:
... Animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção, recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites cotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco; tendo os olhos cheios de adultério e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição; recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites cotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco; tendo os olhos cheios de adultério e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição. Pedro 2:12-14
Jesus advertiu os praticantes de religião desobedientes quando no dia do Senhor, ao tentarem se justificar, hão de dizer-lhe:
- Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, o Senhor Jesus lhes dirá explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade. Mateus 7:22,23.
Muitos são os grupos que perderam o rumo e seguem a líderes humanos que seguem as loucuras vaticinadas de seu próprio coração; não servem mais a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos. (Romanos 16.18),
O segredo da vitória da Igreja é continuar firmada na Rocha, atenta ao Princípio da Autoridade e Submissão, reconhecendo à Jesus não apenas como Salvador mas também Senhor de nossas vidas, como integrantes do corpo como membros que atendem sempre ao comando da cabeça, Jesus Cristo.
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